Doutora em educação. Mestra em direito ambiental e políticas públicas. Pesquisadora sobre o patrimônio cultural das Louceiras do Maruanum. Palestrante.








Eu conheci o Vinícius em um CV impresso. Em seu alinhamento de palavras, despertou minha curiosidade. Um refúgio de letras vindo de um universo que só ele sabe inventar. Eles traz um amor a prova de ódios. Nem tudo se entende num Vinícius desses — um ser que conta verdades que eu não entendo (sempre), mas que consegue tornar reais. Um Vinícius desses cria um bem para uma humanidade que sofre e que precisa saber o quão o nada pode ser tudo. O pleno do Vinícius preenche uma folha de papel ainda vazia. Ele dá espaços e liberdade para os loucos — todos — sem julgar porque faltaram pedaços de si quebrados por aí. Ele conserta as imaginações mais mais confusas. É isso — Vinícius é um consertador de imaginações ainda por nascerem. Ele — eis — um iluminador de folhas em branco. E é assim, numa folha de papel que eu trago meu depoimento, sem mais, nem menos, sem tradução.
Vinícius Sgarbe é um profissional formado na inquietude e criatividade. Tive o privilégio de o conhecer em sua adolescência, quando ele mostrava todo seu talento artístico e matemático. Naquele momento, aventurava-se no jornalismo. Formado e pós-graduado, conhece bem o jornalismo, a comunicação, a pesquisa, a busca pela verdade e a filosofia que permeia as artes e os problemas reais das pessoas. Vinícius é um profissional sensível, mas não frágil. Arrojado, mas não grosseiro. Faz análises criativas e pertinentes para o momento em que vivemos.