Noticiário
22/6/2022

Adorador da ignorância, Milton Ribeiro está preso

Prisão de Milton Ribeiro revela crise moral no governo e fragilidade ética em parte das lideranças evangélicas.

Vinícius Sgarbe
5 min read

A fala de Bolsonaro sobre a prisão de Milton Ribeiro que a GloboNews exibe agora é excelente. Presidencial. Ele diz, basicamente, que se a Polícia Federal prendeu é porque deve ter uma razão. Mas minha reflexão não tem muito a ver com isso.

Que torrada na imagem do governo e dos pastores esse Ribeiro causou. Não o conheço, pouco me interessei pelo Ministério da Educação desde Weintraub, entendi que essas tragédias intelectuais tinham tempo para passar, tipo febre.

Diferentemente da maioria dos evangélicos que conheço, alguns são lideranças, essa gente de Ribeiro me enoja pelo desprezo ao que é humano. Messiânicos, alecrins-dourados da criação, fantasiam que a religião que têm cobre a ignorância que vivem e que defendem.

Ainda sobre essa gente de Ribeiro, são “feios, fracos e remelentos” (SERAINE, G., correspondência pessoal). Nunca vi megalomania mais ridícula: nas igrejas, ouvem que Deus dará a eles nações, que serão reconhecidos como servos do Altíssimo, que enriquecerão. Não passam de bobos.

Quanto aos novos na fé ou aos pequenos, temos diante de nós um escândalo difícil de superar. Se a “igreja mais tradicionais”, digamos assim, como é a Católica, passa a pensar um jeito de avançar por mais dois mil anos, que dirá essas plaquinhas de bairro.

IA e objetivos globais

Leia insights sobre a interação de humanos com modelos de linguagem de IA, e sobre os ODS no Brasil. Lab Educação 2050 Ltda, que mantém este site, é signatária do Pacto Global das Nações Unidas.

Ecos digitais de uma crise moral

A repercussão instantânea expõe fraquezas governamentais e afeta nosso crescimento humano.

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Transparência e justiça fortalecem instituições, promovendo confiança e paz social.

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Deputado Beto Preto tem até segunda-feira (17) para fechar acordo em processo de improbidade

Ex-secretário de Saúde do Paraná negocia com MP e pode evitar condenação que ameaça direitos políticos.

Tempo previsto
11/4/2025

O deputado federal pelo Paraná Beto Preto (PSD) tem até segunda-feira (17) para aceitar ou recusar um acordo com o Ministério Público (MP). A intimação foi ordenada pela 1ª Vara da Fazenda Pública de Apucarana (PR), relativa a um processo de improbidade administrativa.

Como condição para encerrar o processo, o MP propõe a Preto o ressarcimento de danos, e o pagamento de multa de R$ 25 mil. No processo, a promotoria aponta prejuízo aos cofres públicos causados por pregão fraudado em 2013, no valor de R$ 127.194,43.

Beto Preto comandou a pasta da Saúde no Paraná, durante a pandemia. Foi quando fez o próprio nome para eleição que o levou à Brasília. Ele está atualmente na lista de favoritos do governador Ratinho Júnior para a sucessão ao Palácio Iguaçu. Se condenado por ato de improbidade, pode ter os direitos políticos suspensos.

Entenda o caso

Segundo o Ministério Público, Beto Preto, à época presidente do Consórcio Intermunicipal do Vale do Ivaí (Cisvir), contribuiu para um esquema de fraude em licitações, ao auxiliar uma organização criminosa comandada pelo empresário morto Marcelo Cernescu.

O então presidente homologou um procedimento licitatório sem considerar diversas irregularidades. O esquema envolvia, conforme sustenta o MP, empresas de fachada, e a contratação de serviços considerados desnecessáriosporque deveriam ser prestados diretamente pela administração pública.

Argumentos

Na petição inicial, a promotoria descreve ilegalidades no pregão para a contratação de objeto descrito como “despiciendo [desnecessário], oneroso e flagrantemente ilegal”.

Ademais, os elementos angariados na investigação apontam que, para a consecução dos objetivos escusos, independentemente da municipalidade contratante, empregava-se semelhante modus operandi que consistia na comunhão de esforços entre agentes públicos e empresários do grupo para “montagem” de processos licitatórios para contratação de objeto despiciendo, oneroso e flagrantemente ilegal, cujos atos revestem-se de claros indícios de dissimulação.
—Petição inicial do Ministério Público

Chama atenção

Para o MP, os itens da licitação não justificam a contratação de empresa particular, e se trata de mero artifício “inequivocamente criado para o desvio de dinheiro dos cofres públicos”.

O deputado Beto Preto chegou a ter bens bloqueados, junto aos demais réus. Em razão de alteração na Lei de Improbidade Administrativa aprovada em 2021, o juiz do processo determinou o desbloqueio.

Conheça Jenin de perto, casa dos palestinos mortos por Israel

Microdocumentário revela realidade do campo de refugiados de Jenin, símbolo da resistência palestina na Cisjordânia.

Tempo previsto
11/4/2025

Dez palestinos foram mortos e cem ficaram feridos por militares israelenses em uma das maiores operações em anos contra palestinos no campo de refugiados de Jenin.

Israel ocupa ilegalmente a Cisjordânia, onde fica Jenin, deste 1967. São 56 anos de ocupação ilegal, violando o direito internacional.

Palestinos são o maior grupo de refugiados do mundo. Estão há 75 anos em condição de refúgio no exterior e dentro da própria Palestina, sem o direito de voltar para suas regiões de origem e nem mesmo se locomover em seu próprio país.

Os palestinos têm o direito de resistir à ocupação ilegal, à expulsão de suas casas e à violência crônica a que são submetidos.

Nós, escritora e jornalista Cassiana Pizaia, e analista e jornalista Vinícius Sgarbe, produzimos um microdocumentário sobre Jenin há mais de um ano, após duas viagens ao Oriente Médio.