Ex-secretário de Saúde do Paraná negocia com MP e pode evitar condenação que ameaça direitos políticos.
Empresa internacional Amco traz ao Brasil método bilíngue inovador que vê felicidade como base da aprendizagem.
“A finalidade da educação é a felicidade. Todo percurso é realizado para que se chegue à felicidade. Entendemos que seja possível encurtar o caminho”, afirma o CEO da Amco, Guillermo De León, ao Lab Jornalismo 2030. O principal produto da empresa é um sistema educacional bilíngue que está em 14 países, chegou ao Brasil um pouco antes da pandemia.
Com um suntuoso estande branco na feira Bett Brasil, em São Paulo, a Amco recebe os visitantes com óculos de realidade virtual. As experiências de apresentação do programa pedagógico são autônomas e individuais. Mas apesar disso, estão disponíveis e atentos professores, gestores e técnicos.
“Uma das características mais marcantes do mercado brasileiro, na comparação com os outros países onde a Amco está, é a curiosidade quanto à pedagogia. De qualquer modo, estamos prontos para essas discussões”, pontua o country mananger para o país, Mekler Nunes. “O que a Amco faz ao se apresentar nesta feira é antecipar possibilidades de aprendizagem bilíngue para a realidade brasileira”.
Nunes considera que quem chega ao estande “descobre que a Amco tem a maturidade, a experiencia e, mais que isso, uma cultura educadora de grande inspiração”.
Com slogan“Happy to learn, a Amco desperta curiosidade quanto à tradução de tal slogan para o português. Da parte deste repórter, há mais de uma versão possível, como “feliz para aprender” ou “feliz em aprender”. Seja como for, felicidade é palavra central, parte do cânone organizacional.
“Cientificamente e academicamente existem ferramentas que medem e indicam tendências socioemocionais intrapessoais e interpessoais de maneira bem concreta. Isso é complexo, sofisticado, no entanto esses estudos têm apontado direções para competências. Temos 45 minutos [de tempo de aula] para aterrissar, para tirar as coisas do plano das ideias e trazer para a prática. E nossa prática oferta possibilidades nesse sentido”, finaliza Nunes.
A gerente de implantação no Brasil, Ágata Soares, informa que a participação da Amco na feira (realizada entre 10 e 13 de maio, no Transamerica Expo Center) serve para “a gente se apresentar. A empresa chegou ao Brasil um pouco antes da pandemia, o que adiou nossa participação em um encontro público”.
“A Amco tem uma estruturação que viabiliza desde a apresentação do produto até a entrega da sala de aula em um tempo recorde. Afinal, é um modelo aperfeiçoado nos último 25 anos”.
Em linhas gerais, a Amco faz barba, cabelo e bigode de escolas, levando-as ao ensino bilíngue (com inglês) desde o ensino fundamental até o médio. Mais informações são encontradas neste endereço: falecomigo@agatasoares.com.br.
Foto: o diretor comercial global da Amco, Daniel Kahan, a gerente de implantação no Brasil, Ágata Soares, e o CEO, Guillermo De León.
Leia insights sobre a interação de humanos com modelos de linguagem de IA, e sobre os ODS no Brasil. Lab Educação 2050 Ltda, que mantém este site, é signatária do Pacto Global das Nações Unidas.
O uso de realidade virtual engaja emocionalmente e encurta o caminho até a felicidade.
O modelo Amco reforça a educação inclusiva, promovendo oportunidades de aprendizagem equitativas.
Ex-secretário de Saúde do Paraná negocia com MP e pode evitar condenação que ameaça direitos políticos.
O deputado federal pelo Paraná Beto Preto (PSD) tem até segunda-feira (17) para aceitar ou recusar um acordo com o Ministério Público (MP). A intimação foi ordenada pela 1ª Vara da Fazenda Pública de Apucarana (PR), relativa a um processo de improbidade administrativa.
Como condição para encerrar o processo, o MP propõe a Preto o ressarcimento de danos, e o pagamento de multa de R$ 25 mil. No processo, a promotoria aponta prejuízo aos cofres públicos causados por pregão fraudado em 2013, no valor de R$ 127.194,43.
Beto Preto comandou a pasta da Saúde no Paraná, durante a pandemia. Foi quando fez o próprio nome para eleição que o levou à Brasília. Ele está atualmente na lista de favoritos do governador Ratinho Júnior para a sucessão ao Palácio Iguaçu. Se condenado por ato de improbidade, pode ter os direitos políticos suspensos.
Segundo o Ministério Público, Beto Preto, à época presidente do Consórcio Intermunicipal do Vale do Ivaí (Cisvir), contribuiu para um esquema de fraude em licitações, ao auxiliar uma organização criminosa comandada pelo empresário morto Marcelo Cernescu.
O então presidente homologou um procedimento licitatório sem considerar diversas irregularidades. O esquema envolvia, conforme sustenta o MP, empresas de fachada, e a contratação de serviços considerados desnecessáriosporque deveriam ser prestados diretamente pela administração pública.
Na petição inicial, a promotoria descreve ilegalidades no pregão para a contratação de objeto descrito como “despiciendo [desnecessário], oneroso e flagrantemente ilegal”.
Ademais, os elementos angariados na investigação apontam que, para a consecução dos objetivos escusos, independentemente da municipalidade contratante, empregava-se semelhante modus operandi que consistia na comunhão de esforços entre agentes públicos e empresários do grupo para “montagem” de processos licitatórios para contratação de objeto despiciendo, oneroso e flagrantemente ilegal, cujos atos revestem-se de claros indícios de dissimulação.
—Petição inicial do Ministério Público
Para o MP, os itens da licitação não justificam a contratação de empresa particular, e se trata de mero artifício “inequivocamente criado para o desvio de dinheiro dos cofres públicos”.
O deputado Beto Preto chegou a ter bens bloqueados, junto aos demais réus. Em razão de alteração na Lei de Improbidade Administrativa aprovada em 2021, o juiz do processo determinou o desbloqueio.
Microdocumentário revela realidade do campo de refugiados de Jenin, símbolo da resistência palestina na Cisjordânia.
Dez palestinos foram mortos e cem ficaram feridos por militares israelenses em uma das maiores operações em anos contra palestinos no campo de refugiados de Jenin.
Israel ocupa ilegalmente a Cisjordânia, onde fica Jenin, deste 1967. São 56 anos de ocupação ilegal, violando o direito internacional.
Palestinos são o maior grupo de refugiados do mundo. Estão há 75 anos em condição de refúgio no exterior e dentro da própria Palestina, sem o direito de voltar para suas regiões de origem e nem mesmo se locomover em seu próprio país.
Os palestinos têm o direito de resistir à ocupação ilegal, à expulsão de suas casas e à violência crônica a que são submetidos.
Nós, escritora e jornalista Cassiana Pizaia, e analista e jornalista Vinícius Sgarbe, produzimos um microdocumentário sobre Jenin há mais de um ano, após duas viagens ao Oriente Médio.