Ex-secretário de Saúde do Paraná negocia com MP e pode evitar condenação que ameaça direitos políticos.
Evento em Curitiba discute impacto das telas no ambiente familiar e alerta para responsabilidade dos pais.
Os impactos das tecnologias, das telas, na formação familiar e na educação infantil são destaque no 6º Seminário Internacional Família e Educação, agora mesmo, neste sábado (23). Em Curitiba, a lotação máxima permitida no Auditório Poty Lazzarotto do Museu Oscar Niemeyer está ocupada por participantes, e há também quem acompanhe pela internet.
Cinco falas são esperadas ao longo do dia. A primeira (Angela, já realizada) e a segunda (Ana Maria, em andamento) contornam o mundo pré-pandemia, quando se experimentava uma etapa de digitalização sem precedentes.
Para Ana Maria Araujo de Venegas (doutora em filosofia pela Pontifícia Universidade de São Tomás de Aquino, Roma), os equipamentos e as conexões em rede criam uma nova relação do indivíduo com o mundo, pela qual um celular é capaz de nos ordenar: “encontre um Wi-Fi agora!”.
Em se tratando do que vivíamos antes do coronavírus, “a medicina desafiou a morte muitas vezes. A cada nova descoberta, passamos a viver por mais tempo”, relembra a palestrante.
Em entrevista ao Lab Jornalismo 2030, a secretária nacional da Família, Angela Gandra Martins (doutora em direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul), considera que os pais devem assumir responsabilidades em relação à educação dos filhos, porque são protagonistas na educação. Não se trata, porém, de controle hierárquico. Angela Gandra Martins, secretária nacional da Família:
Estamos falando de um projeto de vida que os filhos livremente escolhem, e para o qual têm apoio dos pais.
No que tem a ver com o uso das tecnologias e com o eventual desequilíbrio em termos de tempo dedicado a elas, Angela pega alguns pais no contrapé. Angela:
Quando falamos do problema das telas, não falamos somente do que as crianças assistem, mas da preferência de alguns pais pelo celular em detrimento do convívio familiar.
Para informações sobre o conteúdo completo, se há vagas ou não para hoje, ou outros assuntos de serviço, use o WhatsApp, neste link. A agenda do Seminário está aqui.
Leia insights sobre a interação de humanos com modelos de linguagem de IA, e sobre os ODS no Brasil. Lab Educação 2050 Ltda, que mantém este site, é signatária do Pacto Global das Nações Unidas.
Dispositivos digitais moldam laços familiares, impactando o desenvolvimento infantil.
Tecnologia exige práticas conscientes, fortalecendo aprendizagem e bem-estar infantil.
Ex-secretário de Saúde do Paraná negocia com MP e pode evitar condenação que ameaça direitos políticos.
O deputado federal pelo Paraná Beto Preto (PSD) tem até segunda-feira (17) para aceitar ou recusar um acordo com o Ministério Público (MP). A intimação foi ordenada pela 1ª Vara da Fazenda Pública de Apucarana (PR), relativa a um processo de improbidade administrativa.
Como condição para encerrar o processo, o MP propõe a Preto o ressarcimento de danos, e o pagamento de multa de R$ 25 mil. No processo, a promotoria aponta prejuízo aos cofres públicos causados por pregão fraudado em 2013, no valor de R$ 127.194,43.
Beto Preto comandou a pasta da Saúde no Paraná, durante a pandemia. Foi quando fez o próprio nome para eleição que o levou à Brasília. Ele está atualmente na lista de favoritos do governador Ratinho Júnior para a sucessão ao Palácio Iguaçu. Se condenado por ato de improbidade, pode ter os direitos políticos suspensos.
Segundo o Ministério Público, Beto Preto, à época presidente do Consórcio Intermunicipal do Vale do Ivaí (Cisvir), contribuiu para um esquema de fraude em licitações, ao auxiliar uma organização criminosa comandada pelo empresário morto Marcelo Cernescu.
O então presidente homologou um procedimento licitatório sem considerar diversas irregularidades. O esquema envolvia, conforme sustenta o MP, empresas de fachada, e a contratação de serviços considerados desnecessáriosporque deveriam ser prestados diretamente pela administração pública.
Na petição inicial, a promotoria descreve ilegalidades no pregão para a contratação de objeto descrito como “despiciendo [desnecessário], oneroso e flagrantemente ilegal”.
Ademais, os elementos angariados na investigação apontam que, para a consecução dos objetivos escusos, independentemente da municipalidade contratante, empregava-se semelhante modus operandi que consistia na comunhão de esforços entre agentes públicos e empresários do grupo para “montagem” de processos licitatórios para contratação de objeto despiciendo, oneroso e flagrantemente ilegal, cujos atos revestem-se de claros indícios de dissimulação.
—Petição inicial do Ministério Público
Para o MP, os itens da licitação não justificam a contratação de empresa particular, e se trata de mero artifício “inequivocamente criado para o desvio de dinheiro dos cofres públicos”.
O deputado Beto Preto chegou a ter bens bloqueados, junto aos demais réus. Em razão de alteração na Lei de Improbidade Administrativa aprovada em 2021, o juiz do processo determinou o desbloqueio.
Microdocumentário revela realidade do campo de refugiados de Jenin, símbolo da resistência palestina na Cisjordânia.
Dez palestinos foram mortos e cem ficaram feridos por militares israelenses em uma das maiores operações em anos contra palestinos no campo de refugiados de Jenin.
Israel ocupa ilegalmente a Cisjordânia, onde fica Jenin, deste 1967. São 56 anos de ocupação ilegal, violando o direito internacional.
Palestinos são o maior grupo de refugiados do mundo. Estão há 75 anos em condição de refúgio no exterior e dentro da própria Palestina, sem o direito de voltar para suas regiões de origem e nem mesmo se locomover em seu próprio país.
Os palestinos têm o direito de resistir à ocupação ilegal, à expulsão de suas casas e à violência crônica a que são submetidos.
Nós, escritora e jornalista Cassiana Pizaia, e analista e jornalista Vinícius Sgarbe, produzimos um microdocumentário sobre Jenin há mais de um ano, após duas viagens ao Oriente Médio.