Ex-secretário de Saúde do Paraná negocia com MP e pode evitar condenação que ameaça direitos políticos.
Dra. Célia Souza explora em workshop como acolher e entender a criança interior pode superar bloqueios na vida adulta.
Em celebração ao mês da mulher, a doutora em educação Célia Souza promove o workshop "A criança interior & o feminino". Em entrevista ao Lab Jornalismo 2030, Célia explica a escolha do tema.
Sgarbe — Do que trata seu workshop?
Dra. Célia — É sobre a criança interior e o feminino. É sobre algo que descobri depois de adulta. A criança interior é uma teoria da psicologia analítica. A criança é um arquétipo, e as ideias dela são transpostas para o coletivo. Há muitas facetas, mas vamos tratar da criança ferida, o que é uma experiência pessoal. A minha criança ferida me bloqueava em muitas ações.
S. — O que isso tem a ver com empreendedoras negras?
C. — Sou educadora parental, e há uma discussão enorme sobre a vida da criança. Muitos de nós vivemos experiências em que a criança não tinha razão, foi tolhida na criatividade, e por aí vai. Há paradigmas que a neurociência, a psicologia infantil, a filosofia, a sociologia, que tem até uma área exclusiva, a sociologia infantil, têm enfrentado. Há traumas que podem ser suavizados. Você foi uma criança e sua criança que fica com você para toda a vida. Ouvimos coisas como:
—Cale a boca!
—Você não pode falar!
—Criança só tem que obedecer!
—Criança tem que comer tudo!
—Criança não faz ciência!
E então o adulto vive com problemas infantis.
Existe também o adulto que não cresceu, e há um boom dessa questão. Muitas pessoas tem mais de 30 anos e não conseguem sair da casa do pais, não conseguem trabalhar.
Essa criança interior precisa ser acolhida, precisa ser informada que não é necessário que a jornada seja marcada por traumas.
O workshop é uma parceria com a mobilização Afroempreender & Crescer. É nesta sexta-feira (11), às 18h30, na Rua Marechal Deodoro, 450, sala 808. O ingresso custa R$ 30. Para informações, o WhatsApp é +55 96 98135-3284.
Leia insights sobre a interação de humanos com modelos de linguagem de IA, e sobre os ODS no Brasil. Lab Educação 2050 Ltda, que mantém este site, é signatária do Pacto Global das Nações Unidas.
Plataformas digitais apoiam a cura de traumas infantis, potencializando o desenvolvimento humano.
Promove igualdade e autonomia feminina, baseadas no acolhimento psicológico e social.
Ex-secretário de Saúde do Paraná negocia com MP e pode evitar condenação que ameaça direitos políticos.
O deputado federal pelo Paraná Beto Preto (PSD) tem até segunda-feira (17) para aceitar ou recusar um acordo com o Ministério Público (MP). A intimação foi ordenada pela 1ª Vara da Fazenda Pública de Apucarana (PR), relativa a um processo de improbidade administrativa.
Como condição para encerrar o processo, o MP propõe a Preto o ressarcimento de danos, e o pagamento de multa de R$ 25 mil. No processo, a promotoria aponta prejuízo aos cofres públicos causados por pregão fraudado em 2013, no valor de R$ 127.194,43.
Beto Preto comandou a pasta da Saúde no Paraná, durante a pandemia. Foi quando fez o próprio nome para eleição que o levou à Brasília. Ele está atualmente na lista de favoritos do governador Ratinho Júnior para a sucessão ao Palácio Iguaçu. Se condenado por ato de improbidade, pode ter os direitos políticos suspensos.
Segundo o Ministério Público, Beto Preto, à época presidente do Consórcio Intermunicipal do Vale do Ivaí (Cisvir), contribuiu para um esquema de fraude em licitações, ao auxiliar uma organização criminosa comandada pelo empresário morto Marcelo Cernescu.
O então presidente homologou um procedimento licitatório sem considerar diversas irregularidades. O esquema envolvia, conforme sustenta o MP, empresas de fachada, e a contratação de serviços considerados desnecessáriosporque deveriam ser prestados diretamente pela administração pública.
Na petição inicial, a promotoria descreve ilegalidades no pregão para a contratação de objeto descrito como “despiciendo [desnecessário], oneroso e flagrantemente ilegal”.
Ademais, os elementos angariados na investigação apontam que, para a consecução dos objetivos escusos, independentemente da municipalidade contratante, empregava-se semelhante modus operandi que consistia na comunhão de esforços entre agentes públicos e empresários do grupo para “montagem” de processos licitatórios para contratação de objeto despiciendo, oneroso e flagrantemente ilegal, cujos atos revestem-se de claros indícios de dissimulação.
—Petição inicial do Ministério Público
Para o MP, os itens da licitação não justificam a contratação de empresa particular, e se trata de mero artifício “inequivocamente criado para o desvio de dinheiro dos cofres públicos”.
O deputado Beto Preto chegou a ter bens bloqueados, junto aos demais réus. Em razão de alteração na Lei de Improbidade Administrativa aprovada em 2021, o juiz do processo determinou o desbloqueio.
Microdocumentário revela realidade do campo de refugiados de Jenin, símbolo da resistência palestina na Cisjordânia.
Dez palestinos foram mortos e cem ficaram feridos por militares israelenses em uma das maiores operações em anos contra palestinos no campo de refugiados de Jenin.
Israel ocupa ilegalmente a Cisjordânia, onde fica Jenin, deste 1967. São 56 anos de ocupação ilegal, violando o direito internacional.
Palestinos são o maior grupo de refugiados do mundo. Estão há 75 anos em condição de refúgio no exterior e dentro da própria Palestina, sem o direito de voltar para suas regiões de origem e nem mesmo se locomover em seu próprio país.
Os palestinos têm o direito de resistir à ocupação ilegal, à expulsão de suas casas e à violência crônica a que são submetidos.
Nós, escritora e jornalista Cassiana Pizaia, e analista e jornalista Vinícius Sgarbe, produzimos um microdocumentário sobre Jenin há mais de um ano, após duas viagens ao Oriente Médio.