Disputa pela Inteligência Artificial Geral aumenta risco de escalada militar e ataques cibernéticos globais.
Disputa pela Inteligência Artificial Geral aumenta risco de escalada militar e ataques cibernéticos globais.
Um ex-assessor da Casa Branca alertou sobre os potenciais perigos do desenvolvimento da Inteligência Artificial Geral (AGI) e o risco de uma corrida armamentista com a China. Segundo ele, a busca pelo controle da AGI pode levar a conflitos internacionais. Especialistas temem que a China possa reagir agressivamente a uma tentativa dos EUA de monopolizar a tecnologia.
As informações foram publicadas pelo UOL em 9 de março de 2025, no artigo A Inteligência Artificial Geral está chegando? É difícil ter certeza. O artigo cita um documento publicado por especialistas, incluindo o ex-assessor, detalhando as preocupações com a corrida armamentista em IA.
A Inteligência Artificial Geral difere das IAs atuais por sua capacidade de realizar qualquer tarefa intelectual humana. Esse avanço tecnológico representa um potencial salto no desenvolvimento de diversas áreas, mas também traz preocupações sobre seu uso indevido, especialmente em cenários de conflito.
O documento sugere que uma tentativa dos EUA de controlar exclusivamente a AGI poderia provocar uma resposta agressiva da China, como um ataque cibernético em larga escala. Os especialistas argumentam que a competição pela AGI pode desestabilizar as relações internacionais e aumentar a probabilidade de conflitos.
A preocupação reside na possibilidade da AGI ser utilizada para o desenvolvimento de armas autônomas e ciberataques sofisticados, o que poderia escalar rapidamente para um confronto direto. Os especialistas defendem a cooperação internacional para garantir o desenvolvimento seguro e ético da AGI.
Em texto bem-humorado, autor imagina encontro final com Deus e questiona mistério e falta de objetividade divina.
Em 2088, finalmente estou morto por causas naturais. Chego ao “outro lado” e encontro com Deus (parece que é). Com o perdão da indiscrição, é uma “energia” (risos) mais jovem, bonita, magra, e sorridente do que eu imaginava. Quando nos olhamos, ficamos ambos com um sorriso de canto de boca, um segurar a gargalhada.
Fui falando:
—Senhor Deus, muito obrigado por me receber, eu presumo que o senhor seja o Senhor Deus. Mas, se não for, fica meu registro de respeito. — Em posição de sentido, curvo minha cabeça. Seguro as laterais da minha calça, na altura da cintura, e flexiono os joelhos. Explico. — É assim que a gente tinha que fazer para a Sra. Regina. — Ele sorri, e leva uma das mãos à boca. — Muito interessante seu espaço, está de parabéns. Os maçons vão pirar quando descobrirem que o Arquiteto é fã de minimalismo russo! — Faço uma arminha com a mão. Eu smile Hidiotamente. — De qualquer modo, eu tenho de fazer uma pergunta, porque eu me comprometi em vida que o faria. — E o clima todo muda, porque tínhamos finalmente chegado ao único assunto da conversa. — Por que diabos o senhor não é mais objetivo?
Autor resgata memórias afetivas através da poesia intimista de Maria Laura Mendes, nova revelação literária.
Quando eu tinha meus vinte e poucos anos, gostava de andar longas distâncias ouvindo Sony Discman. O aparelhinho sabia de cor o CD que Damien Rice tinha lançado naquela época. O álbum ainda é um escândalo de lindo, muda a rotação da minha terra. Eu fico triste, com vontade de chorar em um palco iluminado e caro.
Uma vez, ao chegar no estágio, uma colega de redação, com muita confiança e com razão de tê-la, tirou meus fones de ouvido e descobriu o que tinha ali. Tocava o trecho de “Eskimo” em que uma soprano irrompe junto à subida da orquestra. Ouvi estas palavras:
—Credo, menino! Não ouve isso, não! Você tem que ouvir um sertanejo!
Não ouço, não. Há dias, gostei da definição, ouvi sobre esse gênero como “aquela coisa abjeta”. Eu ouço MC Bin Laden, mas não ouço sertanejo. Eu ouço Anitta, mas não ouço sertanejo. Billie Eilish, Pabllo Vittar, Mandioquinha e Clarisse, não sertanejo.
Prefiro morrer pedindo um copo d’água a ler Augusto Cury.
A vida me trouxe o texto de uma poetisa que tem a menos da metade da minha idade. E a ela eu entreguei o coração de minha juventude ressentida de amor. Apresentada por Maku Almeida, Maria Laura Mendes. Ela pretende lançar o primeiro livro, neste segundo semestre. E permite este trecho ao Lab Jornalismo 2030.
Curou minhas cicatrizes com sua boca que espumava girassóis
que giravam minha perspectiva de presente- vida ou ...? –
em um pedestal no canto esquerdo de sua estante achou a mim
a viajante do tempo- pelo globo espelhado que balançava com a brisa de primavera-
trazida pela influência de seu planeta, trouxe contigo as mudanças de temperatura que rondavam aquele que ela escolheu.
em sua estação colheu no passado os girassóis de van gogh que foram endereçados a ele (no futuro)
ela sempre soube que pelo prazer se reencontraria
prazer que queima e deixa rastros de suor
prazer que desce vestido
prazer que compõe poesia
prazer que dança com corpos
. ele. a poeta viajante do tempo que te mandou lembranças voltou e a ti clamou a volta
prazer em olhos pretos que incendiavam o nome dela. mary (suspiro)
Música de Marília Mendonça expõe realidades femininas marginalizadas na sociedade e questiona papel da mulher no sertanejo.
Faz uns anos, fui ao Superagui, no litoral do Paraná, para passar ano novo. Naquele época, a ilha ficava cheia de pessoas engraçadas. Tem cada história daquelas vezes. Mas uma que voltou com bastante força agora é a da mulher de cabelo azul.
Estávamos na praça principal da comunidade, uma área não maior que a sala de estar da maior parte das pessoas ricas que encontrei na vida. Bebíamos cerveja e cataia (uma pinga horrorosa que tem fama de ser alucinógena – mas é alucinógena mais por ser pinga do que pelas folhas acrescidas à receita).
Reduto de artistas, jornalistas e gente que não se aborrece com as condições simplíssimas de hospedagem e alimentação, não raro estavam ali quem escreveu com Paulo Leminski, outro que compôs com Ivo Rodrigues, uma infinidade de poeta domésticos, sempre alguém no violão. Foi quando, falando com desconhecidos, de novo, claro, disse que não gostava de música sertaneja. “Dessas novas”, recortei.
Uma mulher alta, magra, trinta e poucos, cabelo bem curtinho azul, às gargalhadas respondeu: “você sabia que o ‘fio de cabelo’ do paletó era um pelo íntimo?”. A gente riu bastante. Na sequência, ela, muito festivamente, contou sobre a música sertaneja, na opinião dela, ter um enquadramento exclusivamente masculino. “O homem é o protagonista o tempo todo. Se a mulher o rejeita, ele não respeita, vai atrás dela mesmo assim”.
Para a mulher de cabelo azul, as mulheres fazerem música no espaço que era exclusivamente dos homens era uma coisa boa, mesmo que, vá lá, as letras não sejam um ideal de beleza.
Guardei comigo. Eu precisava pensar sobre o assunto.
Anos mais tarde, nestes dias, caiu a ficha do quanto a música das mulheres faz um bem enorme para as minhas emoções, para minhas percepções de mundo. Quando ouvi “Troca de calçada”, de Marília Mendonça, lembrei de duas coisas.
Primeiro, das prostitutas da Visconde de Guarapuava, em Curitiba, que trabalham em uma calçada. Depois, do livro A ralé brasileira (SOUZA, 2009) que trata da “puta pobre”.
Caso Arthur do Val provoca reflexão sobre desejos primitivos e dificuldade masculina em reconhecer erros publicamente.
Estou sem vontade de cair de pau em cima do deputado estadual de São Paulo Arthur do Val (escrevo o partido? Podemos?). Mais que isso, fico incomodado com o jeito que as coisas aconteceram (ou foram realizadas) com (ou por) ele. Eu deveria ter um senso de coletividade suficiente para atacar uma pessoa que errou? Não tenho. E não acho que esse senhor seja pior que o tipo de homem que se encontra nesta cidade. E não me refiro à intenção de um tour sexual presencial pelo do leste europeu, porque somos tão pobres que não concebemos a ideia de um voo internacional para fazer sexo, mas a duas coisas que se parecem bastante.
Uma delas é a imaturidade quanto aos desejos primitivos que temos. Isso poderia converter praticamente qualquer experiência de vida em mera questão de "tubos e conexões", como descreve Patrícia Melo no brilhante Gog Magog. A maior parte de nós, à exceção de variações graves de saúde e doença mental, vive desse jeito pelo menos em algum momento. Quais são as circustâncias de Arthur para que ele pense como um animal? O que ele viu que o colocou refém dele mesmo? E quando acontecer com a gente?
Outra coisa é que mulheres ucranianas podem ser prostituídas também em vídeos da internet, se é que me entende.
Resultado ou não de um excelente gerenciamento de crise, o deputado Arthur consegue fazer algo que é muito difícil para um homem: assumir que errou.
Reflexões pessoais destacam o valor do Jornalismo como atividade intelectual e humanista, além das métricas digitais.
A profissão repórter é aprimorada nas ciências humanas. Mas logo me vem a ideia do meme da Milena que quer vender a arte dela na praia. Não nos enganemos. O jornalismo pode contornar momentos difíceis da economia e de lapso no prestígio público, se enxergar além dos views ou gargalhadas.
Não se trata de estar desconexo, porque estou conectado à verdade de que o jornalismo é predominantemente praticado por intelectuais, e posso provar.
Na sexta série, tive apreço pela amizade de Cléber. Era um tipo parecido com o que eu trazia na boa memória da escola anterior. Na falta de algo melhor, escrevi uma carta que mudou o coração dele, e conquistei uma amizade eterna até a oitava série.
Todos aqueles pensamentos aparentemente independentes de ti estavam, desde o início, comprometidos pelo teu veredicto desfavorável.
Franz Kafka, em “Carta ao pai“.
Se nem sempre minhas cartas tiveram sucesso como bilhete, que dirá valor literário. Fiz pares de cagadas com cartas que graças à senilidade não lembro de ter enviado, mas enviei. Os poemas, que dó.
Dos poemas, para todos os efeitos, sinto certa vergonha.
No Ensino Médio, consegui um estágio com Gibran Khalil, isto é, as jornalistas Nara Moreira e Mary Hellen Woche me apresentaram às contemplações bem escritas do autor libanês. Aprendi rápido a tomar vinho branco em vernissages que tinham serviço, e a tomar doses duplas antes das que não tinham. Quanto poema de jurista, quanta pintura de pano de prato!
Chego à conclusão de que livros são como vinhos: bom é o que eu gosto de ler.
Antes da faculdade, eu me aventurei em muitas leituras que deram errado. O maior símbolo, talvez, tenha sido começar o “Evidência que exige um veredito“, de Josh McDowell. Tinha, sei lá, estava na quinta série. Também abandonei o “Divina comédia” (enganado pelo título engraçado), ou mesmo o “Crime e castigo” quando tinha mais idade.
Fui displicente quanto à bibliografia universitária, com a perene desculpa de ter-me inclinado à prática profissional, quando preferia trabalhar de graça na mais desgraçada redação a fazer lição de casa.
Minha história é comum da juventude inteligente e inquieta. Um momento ou outro esbarrei com um pessoal que não é muito afim da literatura ou, pelo contrário, faz da conversa um Passa ou Repassa com nomes de autores – uma cafonice! Mas fiquei muito apegado ao próximo episódio.
O jornalista e historiador Nilson Thomé (que deu à Sonia Bridi uma coluna estudantil por três anos) tinha comigo um hábito curioso. Ele dizia “nós, intelectuais, Vinícius…”. E eu me perguntava “quem, intelectuais?”. Foi o jeito dele impulsionar em mim a desvergonha de gostar de ideias, remodelá-las e apresentá-las novas – tal qual é a ciência (parafraseando Montesquieu em “Cartas persas“).
Nós, intelectuais, podemos nos orgulhar de ser de humanas, de acreditar no desenvolvimento humano, e de desfazer mediocridades ao palavrear com o mundo.
O método contratual da AT estabelece metas, e responsabilidades. Promove autonomia, e clareza em processos de desenvolvimento pessoal, e grupal.
O método contratual na Análise Transacional estabelece, desde o início do processo terapêutico, formativo ou de consultoria, clareza de metas, e de responsabilidades entre os envolvidos. Seja o cliente, o terapeuta, os membros de uma equipe ou estudantes, esta abordagem convida os participantes a expressarem expectativas e definirem objetivos concretos. Com isso, cada parte compreende de que modo contribui para o avanço coletivo ou individual.
Esta abordagem se diferencia de modelos nos quais apenas o profissional detém o controle de cada etapa, com decisões unilaterais sobre o que se aborda, em qual lapso temporal, e com que profundidade. Eric Berne, fundador da Análise Transacional, enfatiza que um diálogo verdadeiro constitui a base para resultados consistentes. Assim, ninguém assume uma postura de mero receptor de orientações, cada um desempenha um papel ativo.
O Contrato se consolida como um guia que previne incertezas, mantém a direção estabelecida, e fortalece a motivação frente aos desafios inerentes ao processo de transformação pessoal ou grupal. A responsabilidade que o Contrato instaura, elimina extremos: tanto o da imposição, que desconsidera a peculiaridade do indivíduo, quanto o da ausência de direção, que pode levar à dispersão.
Esse instrumento cria uma referência objetiva para o reconhecimento de avanços, a identificação de obstáculos, e a percepção da necessidade de adaptações ao longo do percurso. Se as circunstâncias se alteram, o Contrato não apenas permite, mas recomenda sua revisão, o que evidencia a flexibilidade do método, e a valorização da construção de novas soluções.
Em sua essência, o Contrato atua como vínculo fundamental entre a teoria da Análise Transacional, e sua aplicação prática. Ele converte a linguagem teórica em metas concretas, e compreensíveis. Conceitos como Estados do Ego ou Jogos Psicológicos adquirem significado prático, pois cada etapa do processo é delimitada por finalidades claras. Determinadas de forma colaborativa entre as partes.
Isso amplia o engajamento dos envolvidos, que passam a enxergar um trajeto transparente, cujos resultados dependem tanto da intervenção técnica qualificada quanto da participação ativa de cada indivíduo. Assim, cria uma autonomia que permite ao sujeito transcender um papel passivo e tornar-se agente de sua própria história. O processo avança do plano apenas descritivo para o efetivamente transformador, o que possibilita que padrões inadequados sejam questionados e reconstruídos com responsabilidade.
O Contrato amplia a autonomia individual e grupal ao funcionar como um instrumento de avaliação contínua. Quando o alcance de metas estagna ou dificuldades aparecem, ele facilita a identificação de suas causas. O acordo oferece critérios objetivos para reflexões: os objetivos definidos são realistas? Existem falhas na comunicação que precisam de ajuste? Há fatores emocionais que não foram elaborados que interferem no progresso?
Em dinâmicas de grupo, como treinamentos ou workshops, o Contrato delimita o tipo de participação que se espera de cada integrante, e o que se pode esperar das interações coletivas. Essa clareza reduz a margem para interpretações equivocadas, e desalinhamentos, além de fortalecer o compromisso individual em ambientes profissionais, educacionais, e comunitários.
A transparência inerente ao método contratual favorece a introdução das práticas de Análise Transacional em escolas, organizações sociais, e diversos espaços de convivência. Jovens estudantes ou membros de projetos sociais se beneficiam de pactos bem construídos, por meio dos quais aprendem sobre a relevância do diálogo explícito, e do respeito aos combinados para o avanço coletivo. A compreensão dos Estados do Ego (Pai, Adulto, e Criança), e das dinâmicas de comunicação torna as relações mais saudáveis, e as mudanças mais intencionais, e conscientes.
O Contrato, longe de restringir o processo, proporciona estrutura, e simultaneamente, espaço para ajustes. Quando dúvidas ou desmotivação surgem, ele serve como um recurso valioso para a retomada dos objetivos, e o realinhamento de expectativas. Berne idealizou um percurso terapêutico, e de desenvolvimento construído a partir da colaboração, e da validação mútua, no qual profissional, e cliente atuam como parceiros na busca por objetivos comuns. A metodologia contratual não se configura como mecanicista ou excessivamente hierárquica, ao contrário, convida a uma reflexão contínua, que torna explícita a intenção do desenvolvimento individual, e coletivo. Acima de tudo, reafirma princípios basilares da Análise Transacional, como a necessidade de uma comunicação clara e a valorização da responsabilidade, o que fomenta a autonomia em cada etapa da jornada pessoal ou grupal.
O psiquiatra Eric Berne cria a Análise Transacional. Um sistema psicoterapêutico inovador que decifra a comunicação, e promove o autoconhecimento.
Eric Berne, nascido em Montreal, Canadá, em 1910, e falecido em Monterrey, México, em 1970, deixa ao mundo um inovador sistema psicoterapêutico. Sua trajetória acadêmica termina na graduação em medicina, e na especialização em psiquiatria, período no qual recebe profunda influência da psicanálise. Contudo, sua vocação é um avanço à exploração de novas sendas para a prática terapêutica, com o intuito de desenvolver modelos mais acessíveis, e não apenas a profissionais de saúde mental, mas também ao público geral.
Nesse contexto de busca por clareza, e aplicabilidade, Berne se consagra como o criador da Análise Transacional. Esse sistema, originalmente concebido para a psicoterapia individual, e social, posteriormente se consolida como uma importante escola de psicologia no campo humanista, que foca na capacidade de crescimento, e autodeterminação do indivíduo. Sua formação inicial repousa sobre alicerces psicanalíticos, Berne prioriza a inovação técnica como meio para facilitar a compreensão dos complicados mecanismos da comunicação humana.
Ele postula que a utilização de uma linguagem simples constitui elemento fundamental para a conscientização acerca de dinâmicas interpessoais complexas. Essa abordagem permite a transmutação de conceitos abstratos em termos práticos, e operativos. O ano de 1958 marca um ponto de inflexão, com a publicação de um artigo pioneiro que introduz formalmente o termo “Análise Transacional”. Três anos depois, em 1961, sua obra “Análise Transacional em Psicoterapia” sistematiza os fundamentos teóricos, e inaugura uma metodologia original para a análise de comportamentos, e relacionamentos, com ênfase nos Estados do Ego.
O impacto de suas ideias se amplifica com o livro Os Jogos da Vida, originalmente publicado em 1964. A obra alcança o status de best-seller internacional, pois expõe com lucidez, e concisão, como atos rotineiros, aparentemente inócuos, pode-se converter em Jogos Psicológicos que comprometem a intimidade, e a autenticidade nas relações. Essa publicação populariza conceitos da Análise Transacional, e demonstra sua relevância para a compreensão das interações cotidianas.
Ao longo de sua carreira, Berne também investiga a dinâmica de grupos, e organizações. Ele explora processos de adoecimento ou fortalecimento a partir da natureza de suas Transações. Obras como Estrutura e Dinâmica das Organizações e dos Grupos exemplificam seu esforço para aplicar as normas da Análise Transacional ao ambiente coletivo, e institucional, o que amplia o escopo de sua teoria para além da terapia individual.
Sua bibliografia se expande com títulos como Introdução ao Tratamento em Grupo. Postumamente, publica-se O Que Você Diz Depois de Dizer Olá?, obra que aprofunda a teoria dos Scripts de Vida, e sua influência no destino das pessoas. Este conjunto de publicações solidifica sua reputação como um pensador arguto, e inovador.
A capacidade de Berne em traduzir os fenômenos da psique para uma linguagem acessível amplia o alcance da psicoterapia para além dos consultórios. Após sua morte prematura, seus discípulos e seguidores dão continuidade às suas ideias e expandem sua aplicação para campos como educação, consultoria organizacional, e saúde mental comunitária. Desta forma, o legado de Berne permanece vivo, e atuante em diversas áreas do conhecimento e da prática profissional.
Berne postula que o modo como interagimos com os outros reflete padrões de comunicação, e sentimento internalizados na infância. Ele classifica esses padrões em três distintos Estados do Ego (Pai, Adulto, e Criança). O equilíbrio ou desequilíbrio dinâmico entre esses estados repercute diretamente na qualidade dos relacionamentos, e na tomada de decisões, o que sublinha a importância da autoconsciência para uma vida mais plena.
A partir dessa estrutura tripartite, desenvolve conceitos cruciais como Transações (as unidades de interação social), Carícias (unidades de reconhecimento), Jogos Psicológicos (sequências de Transações ulteriores com um ganho previsto) e, de forma mais abrangente, os Scripts de Vida (planos de vida inconscientes, decididos na infância). A identificação, e compreensão desses elementos possibilita sua transformação, e a busca por maior autonomia.
Sua notável capacidade de conjugar eficácia terapêutica com franqueza, e clareza de estilo assegura que a Análise Transacional permaneça como uma abordagem praticada e admirada em diversas partes do mundo. Eric Berne se mantém como referência fundamental nos debates sobre comunicação humana, e desenvolvimento pessoal. Seu trabalho reforça a importância de compreender, e equilibrar os Estados do Ego para a construção de relações mais saudáveis, autênticas, e gratificantes, um convite perene à introspecção, e ao crescimento.
Psiquiatra Eric Berne cria a Análise Transacional. Teoria é modelo acessível para decifrar a comunicação, e os conflitos emocionais cotidianos.
A Análise Transacional (AT), concebida por Eric Berne na década de 1950, configura-se como uma robusta teoria da personalidade e um método psicoterapêutico eficaz. Seu escopo abrange a complexa arquitetura psicológica dos indivíduos e, mediante a aplicação de seus conceitos basilares, permite uma compreensão perspicaz da dinâmica inerente às relações humanas.
Fundamentalmente, a AT visa ao aprofundamento do autoconhecimento e ao estímulo da autonomia pessoal, ao capacitar o indivíduo para uma gestão mais consciente de sua própria vida.
No âmago da Análise Transacional estão os Estados do Ego: Pai, Adulto, e Criança. Tais instâncias transcendem a noção de simples papéis sociais. Elas representam sistemas coesos e integrados de pensamentos, sentimentos, e comportamentos observáveis.
Cada Estado do Ego tem uma origem e uma função específicas na estrutura psíquica.
O Estado do Ego Pai internaliza figuras parentais e de outras autoridades representativas principalmente nos primeiros anos de vida. Esse Estado do Ego se manifesta por meio de preceitos normativos, posturas críticas, julgamentos, mas também por condutas de acolhimento, proteção, e nutrição. Ele reflete os modelos aprendidos.
Por sua vez, o Estado do Ego Criança catalisa o repertório de emoções, impulsos, intuições, e experiências originárias da infância. Ele se expressa de formas diversas: pode ser a Criança Livre, com sua espontaneidade, criatividade, e curiosidade; a Criança Adaptada, que se ajusta às expectativas externas, seja de forma submissa ou rebelde; ou ainda o Pequeno Professor, com sua intuição e capacidade de manipulação.
Já o Estado do Ego Adulto se distingue pela capacidade de processar a realidade de maneira objetiva, lógica, e racional, com foco no momento presente – o aqui e agora. Corresponde ao centro de análise e tomada de decisões, avalia informações, calcula probabilidades, e age de forma ponderada, sem a contaminação emocional excessiva da Criança ou os preconceitos do Pai.
A Análise Transacional dedica atenção especial às Transações, conceituadas como as unidades fundamentais da interação humana – um estímulo transacional de uma pessoa e uma resposta transacional de outra. Essas podem se classificar em Complementares, quando o vetor da resposta retorna ao Estado do Ego que iniciou o estímulo; Cruzadas, quando a resposta parte de um Estado do Ego diferente daquele que foi alvo do estímulo, e interrompe a comunicação; ou Ulteriores, que envolvem mensagens duplas, uma no nível social (explícita) e outra no nível psicológico (implícita).
A análise acurada dessas trocas comunicacionais desvela a natureza intrínseca das interações, e auxilia na identificação de padrões relacionais funcionais ou disfuncionais. Reconhecer o tipo de Transação em curso permite aos indivíduos maior clareza sobre o que de fato ocorre em suas comunicações.
Outros postulados da AT enriquecem seu arcabouço teórico e prático. Dentre eles, destacam-se as Posições Existenciais, crenças fundamentais sobre o valor próprio e o valor dos outros; os Jogos Psicológicos, que escrevem sequências repetitivas de Transações Ulteriores que culminam em um ganho psicológico negativo para os envolvidos, reforçando sentimentos e crenças disfuncionais; e o Script de Vida, plano existencial inconsciente, elaborado na infância sob influência das mensagens parentais e das primeiras decisões existenciais da criança. Esse roteiro pré-determinado influencia as escolhas e os desfechos da vida adulta, até que seja conscientizado e, se necessário, redecidido.
A aplicabilidade da Análise Transacional se estende para além do setting terapêutico, com reconhecida eficácia em âmbitos educacionais, organizacionais, e nas interações cotidianas. Parte de seu valor está na instrumentalização do indivíduo para o reconhecimento dos Estados do Ego predominantes em si e nos demais interlocutores em diferentes situações.
Essa acuidade perceptiva pavimenta o caminho para escolhas mais lúcidas e responsáveis, para a transposição de padrões comportamentais restritivos e para a edificação de vínculos interpessoais mais autênticos, íntimos, e gratificantes. Em síntese, a Análise Transacional oferece ferramentas conceituais e práticas para uma vivência pautada pela clareza, autonomia, espontaneidade, e uma maior capacidade de intimidade.
Escolher o software certo garante um atendimento ao cliente rápido, eficiente e de qualidade.
Sejamos honestos: todo mundo já teve um problema com uma compra. Seja com um celular novo que chegou com a tela trincada ou um pacote danificado durante o transporte, situações assim acontecem. Nesses momentos, esperamos uma resolução rápida e eficiente. O ideal é que, ao acessar o site do varejista ou da transportadora, haja um formulário de devolução ou reclamação disponível – uma solução simples para entrar em contato com o suporte e obter ajuda.
Esse é o padrão de expectativa do cliente moderno. Do outro lado desta comunicação estão os agentes de atendimento, que também desejam uma ferramenta simples para facilitar seu trabalho. Mas como escolher o sistema de HelpDesk ideal? Qual é o melhor software de atendimento ao cliente para 2025?
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O software de atendimento ao cliente é um conjunto de ferramentas e aplicativos desenvolvidos para que empresas possam gerenciar, otimizar e aprimorar o atendimento de ponta a ponta. Oferece uma plataforma unificada para que agentes resolvam demandas com agilidade em múltiplos canais.
O principal objetivo é fornecer um espaço adequado para atuação das equipes de suporte, englobando sistemas de gestão de tickets, ferramentas de automação e inteligência artificial (IA), chats ao vivo, mensageria e bases de conhecimento. Com essas soluções, é possível automatizar tarefas repetitivas, monitorar e responder mensagens, gerar insights valiosos e aplicar inteligência artificial para elevar a qualidade do atendimento em cada interação.
Cada solução de atendimento tem propostas e diferenciais próprios, mas, em geral, compartilham de algumas funções essenciais:
Permite interagir com clientes via e-mail, chat, redes sociais, telefone e aplicativos de mensagem. Uma abordagem unificada e flexível que garante experiência satisfatória, sempre preservando o contexto do atendimento.
Benefícios:
Mais agilidade, aumento da satisfação e impacto positivo na percepção da marca. Não seria esse o futuro ideal para o relacionamento com o cliente?
Função indispensável, pois disponibiliza informações estratégicas rapidamente, permitindo melhorias constantes nos serviços.
Exemplos de uso:
Acompanhar a performance dos agentes, identificar pontos fortes e de melhoria, e personalizar ainda mais as interações. Ao centralizar dados de diversos canais, a análise das interações se torna mais precisa e completa.
Integrações otimizam funcionalidades dos sistemas. É possível conectar ferramentas como Slack, Zoom ou WhatsApp, facilitando a colaboração interna e a produtividade operacional.
Outro ponto é integrar com CRMs e ERPs, formando uma visão abrangente do cliente e acelerando a resolução de problemas.
Workflows consistem em regras e ações automáticas para direcionar o fluxo de atendimento, garantindo resoluções consistentes.
Workflows configuráveis aumentam a produtividade e eliminam tarefas repetitivas, agilizando solicitações e melhorando a eficiência geral do atendimento.
Ao oferecer suporte excepcional, você constrói lealdade e diferencia sua marca. Listamos alguns benefícios do uso dessas ferramentas:
Atividades rotineiras são automatizadas, liberando agentes para demandas mais complexas e aumentando a produtividade.
Todas as interações ficam concentradas numa única plataforma, evitando perdas de solicitações e promovendo atendimento coordenado.
Recursos como bases de conhecimento, FAQ e chatbots possibilitam que clientes resolvam questões a qualquer hora, inclusive fora do expediente tradicional.
Acesso compartilhado a dados, notas e histórico de suporte melhora a integração da equipe, evita retrabalho e centraliza a documentação e atualizações em tempo real.
Ao automatizar processos e incentivar o autoatendimento, empresas economizam sem comprometer a qualidade.
Existem diferentes soluções, e cada empresa deve escolher conforme sua necessidade. Veja algumas das principais:
Centralizam e gerenciam interações vindas de e-mails, redes sociais e outros canais. Possuem suporte omnichannel, priorizando eficiência e experiência do cliente e do agente.
Permite que vários membros da equipe colaborem no gerenciamento de e-mails enviados a um endereço institucional, com recursos de automação simples.
Permite criar artigos, tutoriais, vídeos e FAQ, servindo tanto para usuários internos (colaboradores) quanto externos (clientes). Algumas opções focam em apenas um público, enquanto outras são versáteis e adaptáveis.
Proporciona suporte instantâneo e eleva o índice de satisfação. Pode operar de forma independente ou integrada a outras soluções.
Incluem chatbots e sistemas de mensagens proativos, que simplificam interações e antecipam necessidades dos clientes.
O software de relacionamento com o cliente centraliza informações, personalizando experiências e antecipando demandas graças ao registro do histórico.
As redes que antes eram apenas espaços sociais agora são canais cruciais de atendimento. Podem ser utilizadas via gerenciamento específico ou integradas a plataformas de help desk.
Softwares também se categorizam quanto ao público-alvo: internos (voltados ao suporte de colaboradores) ou externos (voltados ao cliente final).
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Os dados de avaliações e preços são de março de 2024, segundo Capterra.
HelpDesk, lataforma SaaS perfeita para comunicação e gestão do suporte, ideal para equipes remotas. Automatiza demandas, traz recursos de IA e integra-se a ferramentas populares como LiveChat e ChatBot.
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HubSpot Service Hub, com solução única para atendimento e gestão, une automação, chatbots, base de conhecimento e relatórios robustos.
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Salesforce Service Cloud, workspaces avançados e relatórios prontos, integra histórico, tickets e preferências para atendimento altamente personalizado.
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Zoho Desk, plataforma completa com automações, omnichannel, editor avançado e assistente IA, o Zia.
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Freshdesk, opção acessível para pequenas empresas e pacote omnichannel completo, com IA, automação e relatórios.
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Intercom, inbox inteligente, automações, chatbot personalizável e dezenas de integrações. Ideal para quem busca recursos premium.
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Essa ferramenta ajuda a identificar obstáculos durante a implantação de mudanças para minimizar interrupções. Empresas utilizam a tecnologia de gestão de mudanças para comunicar transformações de forma eficiente aos colaboradores, garantindo alinhamento entre todos os envolvidos.
Ferramentas de gestão de mudanças são fundamentais durante reestruturações, como fusões, mudanças de cargos e novas aquisições. Elas promovem o alinhamento entre stakeholders e ajudam os colaboradores a se adaptarem às novas responsabilidades sem sobrecarga.
Esse tipo de ferramenta é indispensável na introdução de novos sistemas ou atualização dos já existentes. O software ajuda no treinamento dos usuários, na superação de resistências e na avaliação do impacto sobre o fluxo de trabalho.
Atualizar políticas e processos é essencial. Plataformas de gestão de mudanças documentam e comunicam essas alterações, garantindo maior conformidade.
Quer aprimorar sua comunicação interna? Acesse o blog da HelpDesk para dominar a gestão de equipes.
Existe o equívoco comum de que softwares de gestão de mudanças e de projetos têm a mesma função, mas seus objetivos e usos são distintos.
Como o nome sugere, ferramentas de gestão de projetos são projetadas para planejar, organizar e gerenciar tarefas e recursos, garantindo a execução do projeto dentro do prazo e orçamento definidos, além de manter padrões de qualidade.
Já o software de gestão de mudanças se concentra em planejar, gerenciar e implementar transformações organizacionais.
O mercado de ferramentas de gestão de mudanças deve movimentar US$ 1,018 bilhão até 2031, com crescimento anual de 7,8% devido a seus diversos benefícios:
Soluções de gestão de mudanças funcionam como um centro de comunicação, onde todos os envolvidos podem acompanhar o que está acontecendo, tirar dúvidas e compartilhar ideias. Ferramentas colaborativas e mensagens em tempo real facilitam anúncios e execuções de mudanças. Todos os stakeholders são automaticamente atualizados.
Com notificações automáticas, elimina-se a necessidade de comunicados manuais e ineficazes. O acesso facilitado a informações e documentos reduz tempo desperdiçado e automatiza tarefas repetitivas, liberando os funcionários para se dedicarem a atividades mais estratégicas.
O engajamento dos stakeholders é fundamental para o sucesso do negócio. O software de gestão de mudanças incentiva a participação por meio de mensagens, fóruns e quadros de anúncios, promovendo o debate e a colaboração na tomada de decisões.
Permite o mapeamento e monitoramento de tarefas e fases envolvidas na implementação. Gerentes acompanham a adaptação da equipe e promovem ajustes para otimizar desempenho.
Recursos de automação facilitam a execução de tarefas rotineiras, como envio de notificações e coleta de dados, reduzindo erros e otimizando o tempo da equipe.
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Identifique os principais stakeholders afetados pela mudança, avalie contribuições e impactos, otimizando a comunicação e o resultado das mudanças.
Obtenha relatórios em tempo real sobre desempenho e efetividade das mudanças. Identifique pontos de melhoria e valide resultados para conquistar apoio de todos os envolvidos.
Feedback direto de gestores, colaboradores e parceiros por meio de enquetes, comentários e pesquisas embutidas no software indica áreas de melhoria e potenciais desafios na transição.
Você sabia que 72% das transformações falham por falta de apoio da gestão (33%) e resistência interna (39%)? Para evitar isso, invista em um sistema especializado!
Embora não seja um software clássico de gestão de mudanças, o HelpDesk é uma solução de ticketing ideal para gerenciar solicitações e incidentes dos colaboradores. Com excelentes ferramentas de comunicação, possibilita atualização e coleta de feedback da equipe, além de automações com IA para rastreamento de desempenho e tarefas repetitivas.
Funcionalidades:
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Freshservice, plataforma online para gerenciamento de serviços e mudanças, com automação de aprovações, notificações e facilitação de reuniões com o comitê de mudanças.
Funcionalidades:
Teste grátis disponível | Planos a partir de US$ 29/mês por agente
Viima, sistema para gestão de mudanças com quadros de ideação, single sign-on e painel intuitivo. Possui recursos de comentários, avaliações e compartilhamentos para aumentar o engajamento.
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Teste grátis | Plano básico por US$ 39/mês
Wrike, software em nuvem com visibilidade total e controle das mudanças. Oferece dashboards personalizados e notificações automatizadas conforme o progresso do projeto.
Funcionalidades:
Plano gratuito | Planos a partir de US$ 9,80/mês
Whatflix, plataforma digital para adoção de novas tecnologias com guias interativos, pop-ups e relatórios prontos para onboarding e treinamento remoto.
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Plano básico: US$ 1.000/ano | Teste grátis disponível
Giva, desde 1999, oferece soluções completas em ITIL, HelpDesk e gestão do conhecimento, com KPIs avançados e painel colorido personalizável.
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Plano: US$ 49/mês por usuário
ServiceDesk Plus, software de gestão de mudanças e serviços de TI em 23 idiomas, com mais de 10.000 usuários. Oferece rastreamento de inventário, analytics com IA e sistema de autoatendimento customizável.
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Teste grátis | Plano standard: US$ 1.195/mês
Howspace, facilita mudanças culturais e técnicas com interface drag and drop e roadmap visual para acompanhamento do progresso.
Funcionalidades:
Teste grátis para equipes pequenas | Plano básico: US$ 13/mês
ChangeGear, indicado para gestores e líderes, destaca-se pelos recursos de IA/ML para decisão, portal de autoatendimento e repositório central de mudanças.
Funcionalidades:
Plano: US$ 46/mês por usuário
ClickUp, gestão completa, incluindo assets, mudanças, definição de metas e rastreamento de progresso. Permite colaboração via Docs, Chat, Whiteboard, etc.
Funcionalidades:
Plano ilimitado: A partir de US$ 7/mês | Teste grátis
The change Shop, espaço colaborativo com calendário, simulador de mudanças, coleta de feedback cruzado e ferramentas para alinhamento estratégico.
Funcionalidades:
Plano inicial: US$ 29/mês
ServiceNow, solução completa de ITSM para automação dos serviços de TI, governança e ciclo de vida de mudanças, com recursos de personalização e KPIs detalhados.
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SysAid, plataforma completa de ITSM com integração de gestão de mudanças, incidentes e ativos, além de dashboards e aprovação centralizada.
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WalkMe, plataforma para adoção digital com instruções em tempo real sobre novos processos e mudanças, facilitando a rápida adaptação de equipes.
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ServiceNow Change Management, solução empresarial para gestão de mudanças de TI, integração com módulos ITSM, processos automatizados e histórico de compliance.
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Remedyforce, baseado na plataforma Salesforce, oferece integração fluida entre HelpDesk e gestão de mudanças, aprovação e avaliação de riscos.
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A escolha do software ideal exige atenção aos seguintes pontos:
O software de gestão de mudanças é indispensável para empresas modernas, promovendo informação e colaboração eficiente em transformações organizacionais. Soluções como HelpDesk, ClickUp, Giva, Viima, ChangeGear e The Change Shop são ótimas opções, mas a escolha deve considerar compatibilidade com o sistema de TI, objetivos do negócio e feedback dos usuários.
Descubra as principais estratégias para elevar o atendimento e encantar seus clientes.
Um excelente atendimento ao cliente é fundamental para o sucesso de qualquer negócio. Os pilares centrais são: empatia, adaptabilidade e comprometimento com as necessidades em constante evolução do consumidor.
A empatia está na habilidade de compreender e se conectar emocionalmente com os clientes, entendendo seus desafios e preocupações.
A adaptabilidade também é fundamental. As necessidades do consumidor mudam rapidamente, por isso, as equipes de suporte devem ser flexíveis e capazes de ajustar abordagens para diferentes circunstâncias e preferências.
Cada interação é uma chance de fortalecer (ou enfraquecer) a relação com o cliente. Uma experiência positiva aumenta as chances de recompra e indicações — estudos mostram que a chance de vender para um cliente já existente chega a 70%, enquanto para um novo cliente varia de 5% a 20%. Isso destaca o valor do cliente fiel.
Em contrapartida, experiências negativas levam à evasão de clientes, danos à reputação e perda de receita.
Uma experiência positiva gera confiança, satisfação e conexão entre cliente e marca. Segundo pesquisas, 61% dos consumidores continuam comprando de uma marca de confiança mesmo em situações adversas. Por outro lado, experiências negativas minam a credibilidade do negócio.
O atendimento ao cliente também impacta no valor perceptivo da marca — conhecido como brand equity. Conforme a PWC, 86% dos clientes pagariam mais por uma melhor experiência.
Negócios que investem em atendimento veem, em média, 60% mais lucratividade do que os que não investem. Clientes satisfeitos se tornam promotores, recomendando sua marca e deixando avaliações positivas.
Agora que você já entende o que é um atendimento excepcional, confira dicas práticas para transformá-lo no seu negócio.
Os consumidores valorizam interações genuínas e personalizadas. Essas ações ajudam a criar vínculos duradouros e diferenciar sua marca:
Mais de 39% das pessoas gastariam mais com marcas às quais são leais, mesmo se houver opções mais baratas.
Tratar o cliente pelo nome, seja presencialmente, por telefone, e-mail ou formulário, torna a relação mais próxima e marcante. Exemplos como a Starbucks mostram como essa prática humaniza a rotina e cria reconhecimento.
Contato direto, tom amistoso e mensagens com endereços de e-mail nomeados (ex: “joao@empresa.com”) reforçam o lado humano da empresa. Um simples e-mail personalizado perguntando sobre a experiência já pode transformar a percepção do cliente.
Desenvolva programas de fidelidade ou experiências que realmente tenham valor para o cliente. Surpreender com experiências personalizadas gera conexão e estimula o engajamento, além de fornecer insights valiosos sobre preferências do público.
Treine sua equipe para entender o ponto de vista do consumidor. Discutir exemplos reais e buscar soluções juntos aumenta a compreensão dos desafios do cliente. Uma cultura organizacional empática começa pelo exemplo dos líderes.
Investir em ferramentas de suporte permite conhecer melhor o cliente, acessar seu histórico e fornecer atendimento personalizado. O próprio HelpDesk oferece recursos como automações, campos personalizados e integrações.
Soluções completas reduzem erros, otimizam fluxos de trabalho e economizam tempo, além de centralizar a comunicação em todos os canais, garantindo que cada contato seja valioso.
Pedir desculpas de forma excessiva pode minar a credibilidade e a satisfação do cliente. Aposte em atitudes proativas:
Trabalhe sempre com comunicação construtiva. Diante de imprevistos, foque na solução e não no problema. Por exemplo, não diga apenas “não temos o produto”, mas, sim, informe quando estará disponível e ofereça alternativas.
Os clientes não querem perder tempo. Investir em respostas rápidas, omnicanais, reduz atritos e aumenta a percepção de valor. Pesquisa aponta que 2 em cada 3 adultos consideram o tempo como o quesito mais importante do atendimento.
Esteja presente onde seu cliente está — lojas, redes sociais, telefone, e-commerce e chat ao vivo. O objetivo é garantir uma experiência fluida e sem ruídos, independentemente do canal.
Atenda rapidamente em redes sociais: 42% dos clientes esperam resposta em até uma hora, 32% em até 30 minutos. A agilidade nessas plataformas fortalece a imagem da marca.
Invista em base de conhecimento robusta e FAQs. Tutoriais e artigos ajudam o cliente a resolver problemas sozinho, reduzindo a sobrecarga da equipe de suporte.
Ouvir de verdade é essencial. Use pesquisas, enquetes e feedbacks constantes para entender as dores, aprimorar produtos, processos e gerar inovações a partir das necessidades do seu público.
Descubra como captar feedback dos clientes e transformar em melhorias: acesse a Learning Space.
Padronize respostas para perguntas frequentes usando templates escaláveis. Isso reduz tempo de espera e mantém a qualidade do atendimento, gerando comunicação consistente e eficiente.
Mapeie as etapas da jornada do cliente, padronize a comunicação, integre sistemas de atendimento ao CRM e treine a equipe para garantir coerência e experiência unificadas.
Fechar um atendimento significa garantir que o cliente está satisfeito e todas as demandas foram atendidas. Frases como “Posso ajudá-lo em mais alguma coisa?” demonstram disponibilidade e atenção, além de evitar pendências.
Acompanhe os principais indicadores, como NPS e CSAT, sem se perder em excesso de dados. Foque nos KPIs mais relevantes para sua realidade e analise tendências constantemente para tomadas de decisão mais estratégicas.
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Transparência é fundamental: explique prazos, políticas e limitações. Isso evita frustrações e constrói relacionamentos de confiança e credibilidade.
Faça mais do que o esperado: um desconto, frete grátis ou agradecimento personalizado cria experiências memoráveis e fideliza o cliente, que passa a ser defensor da marca.
Reconheça vitórias do time, como índices elevados de satisfação, conquistando engajamento e motivação. Pequenas celebrações refletem em um atendimento ainda mais alinhado e dedicado.
Invista em automações, chatbots, CRMs e soluções omnicanal. Eles otimizam processos, oferecem respostas rápidas e tornam o atendimento mais personalizado.
Tenha níveis definidos de atendimento e procedimentos para encaminhar casos mais complexos rapidamente. Isso soluciona demandas urgentes e gera confiança.
Equipe treinada, com suporte emocional e desenvolvimento contínuo, está mais motivada e resolutiva. Promova um ambiente saudável e incentive a busca por qualificação constante.
Disponibilize FAQs, vídeos, fóruns e, se necessário, direcione o cliente a especialistas. Recursos de autoatendimento reduzem chamados e promovem autonomia para o consumidor.
Atualize o time sobre novidades, lançamentos, promoções e mudanças internas. Isso evita falhas de comunicação e fortalece a credibilidade junto ao cliente.
Troque desculpas por soluções práticas e objetivas: detalhe como irá resolver o problema, dê prazos e mantenha o cliente informado.
Pare, ouça e compreenda antes de responder. Reduz erros, melhora a precisão e transmite atenção verdadeira ao cliente.
Responda a avaliações (positivas ou negativas) com empatia, personalize as respostas e mantenha o profissionalismo. Isso mostra cuidado mesmo após o atendimento direto e pode transformar uma crítica em oportunidade de encantar.
Ao longo deste artigo, você viu o quanto a excelência no atendimento influencia a experiência do cliente e o sucesso do seu negócio. Equipes capacitadas são determinantes para gerar lealdade, promover a marca e aumentar a competitividade.
Coloque essas dicas em prática e veja a transformação acontecer. Está pronto para revolucionar seu atendimento ao cliente? Compartilhe suas ideias e planos!
Conheça as melhores opções de portal do cliente para transformar seu atendimento em 2025
Um software de portal do cliente vai muito além de um simples serviço de TI para atender consumidores. Trata-se de um portal personalizável que integra, de forma fluida, gestão de projetos, armazenamento seguro de arquivos e recursos de autoatendimento que respondem às dúvidas dos clientes com agilidade surpreendente.
Esse tipo de ferramenta auxilia as equipes de suporte a gerenciar demandas, fazer upload de arquivos e monitorar tickets abertos em uma interface amigável e intuitiva, tão fácil de navegar quanto seu aplicativo favorito no celular.
E o cliente, onde entra nisso tudo? Ele recebe tratamento VIP: tem acesso seguro a arquivos enviados, atualizações e cronogramas de projetos. Além disso, o portal permite explorar artigos da base de conhecimento quando quiser, promovendo uma gestão documental eficiente.
O software de portal do cliente oferece recursos essenciais para garantir solicitações seguras de atendimento e fortalecer o relacionamento com os clientes.
Veja os principais benefícios dos portais do cliente:
Veja agora as melhores opções para gerenciar casos e aprimorar o relacionamento com seus clientes.
O HelpDesk foi criado para revolucionar o atendimento com uma suíte completa de recursos. Automatiza a gestão de tickets e agiliza respostas em diversos canais, como e-mail e redes sociais.
Suas funções com inteligência artificial categorizaram solicitações e as direcionam para o agente ideal, melhorando prazos e qualidade de resposta. As ferramentas de análise oferecem insights valiosos sobre desempenho da equipe e satisfação do cliente.
Segundo a Brastel, houve redução de 35% nos procedimentos de resolução de tickets, comprovando a eficiência do HelpDesk para aprimorar estratégias de serviço. Tudo isso em ambiente seguro e intuitivo.
Ao centralizar comunicações e solicitações, o HelpDesk fortalece os laços com clientes, elevando a satisfação e a fidelidade.
O Zendesk é referência em plataforma de suporte ao cliente. Em 2023, atendeu mais de 160 mil contas pelo mundo, reforçando sua aprovação global.
Seu grande diferencial é a versatilidade: permite criar portais altamente personalizáveis, reforçando a identidade da marca e a proximidade com o cliente. O Zendesk é frequentemente comparado a alternativas do mercado, mas seu conjunto robusto de funcionalidades e sua escalabilidade o mantém entre os líderes.
Oferece integrações com sistemas de CRM, ferramentas de análise e outros aplicativos corporativos. Porém, o preço pode ser elevado para pequenas empresas ou times grandes, e a variedade de recursos pode dificultar o início para novos usuários.
O Zendesk é ideal para organizações que pretendem explorar seu potencial máximo, sendo uma escolha de peso para quem quer investir em gestão de atendimento de alto nível.
O FuseBase (antigo Nimbus) oferece um portal de clientes intuitivo e completo, muito valorizado por pequenas e médias empresas devido ao ótimo custo-benefício.
Integra chats internos para comunicação ágil entre cliente e prestador, embora alguns usuários relatem dificuldade para compartilhar arquivos diretamente nessas conversas e processo mais demorado para excluir portais, exigindo auxílio do suporte.
Apesar desses desafios, suas opções de personalização e gestão de projetos conquistaram o público, sendo uma solução robusta e econômica para negócios em expansão.
O SuperOkay oferece segurança, personalização e eficiência na gestão de clientes e projetos, sendo ideal para quem valoriza o fortalecimento de relações, proteção de dados sensíveis e gerenciamento ágil.
O software prioriza a criação de portais seguros, comunicação transparente e suporte prático. O uso é facilitado por uma interface amigável para upload de arquivos e tratamento de tickets. O aplicativo móvel e a base de conhecimento possibilitam autoatendimento e reduzem a demanda por suporte direto.
O Freshdesk faz parte do ecossistema Freshworks, voltado para tornar a gestão de tickets mais ágil, melhorar o atendimento e otimizar a experiência dos clientes.
Faz integração com múltiplos canais, como e-mail, chat e redes sociais no mesmo painel. Seu sistema automatiza o encaminhamento de tickets, garantindo respostas rápidas e eficientes. Os relatórios e análises permitem identificar pontos de melhoria contínua na operação de suporte.
O Moxo é completo para aprimorar satisfação e eficiência em portais de atendimento. Oferece uma interface moderna e protegida para gestão de clientes, projetos e comunicação.
O destaque fica para a segurança, fundamental em setores que lidam com informações confidenciais. Além disso, o Moxo permite personalização total do portal conforme a marca e necessidades específicas do cliente.
Uma vantagem é reunir todos canais e solicitações em uma plataforma única, simplificando rotinas para a equipe de suporte e criando uma experiência coesa e eficiente ao cliente.
O SuiteDash une CRM, gestão de projetos, armazenamento seguro de arquivos e outras funções em uma só plataforma. Seu objetivo é simplificar processos internos e fortalecer relações com clientes.
Dentre os recursos, destaque para autenticação em duas etapas e reCAPTCHA, reforçando a segurança de dados. A base de conhecimento oferece artigos e FAQs, ampliando o autoatendimento e desafogando o suporte.
O Notion é versátil e foca em produtividade e organização, tanto pessoal quanto profissional.
Permite gerenciar projetos, fazer anotações e organizar informações em um só lugar. Seus recursos incluem incorporação de imagens, vídeos, arquivos e a opção de criar bancos de dados customizados. Com visualizações em listas, quadros kanban e calendários, adapta-se a qualquer necessidade.
O ClickUp conta com mais de 8 milhões de usuários em 1,6 milhão de equipes globais, abrangendo todos os setores e gêneros. Destaca-se entre 80% das empresas Fortune 500.
Oferece dashboards dinâmicos, gestão e delegação de tarefas, controle de tempo, relatórios detalhados e recursos avançados de colaboração. Tudo para otimizar fluxos de trabalho e elevar a produtividade.
O LiveAgent é uma plataforma de suporte reconhecida pela acessibilidade e versatilidade. Reúne CRM, chat ao vivo e sistema híbrido de tickets, sendo ideal para empresas que buscam centralização do atendimento via e-mail, redes sociais, telefone e chat.
O sistema compila todas as conversas em único histórico, facilitando o acompanhamento. A base de conhecimento permite autoatendimento e reduz a abertura de tickets. Pode ter limitações para empresas maiores ou demandas muito complexas.
O HappyFox se destaca no gerenciamento do conhecimento, sistema de tickets e relatórios avançados, sendo ideal para empresas que buscam recursos orientados por inteligência artificial.
O Assist AI permite que clientes resolvam questões comuns de forma autônoma, aliviando a carga do suporte. Sua estrutura omnichannel centraliza atendimento por e-mail, chat, telefone e redes sociais.
Apesar da tecnologia avançada, pode ser mais caro ou complexo para pequenas equipes ou negócios com menos experiência técnica.
O software de portal do cliente é uma solução segura e prática para elevar a satisfação dos seus clientes. Embora e-commerces e empresas possam hesitar com dados sensíveis em ambientes virtuais, as atuais camadas de segurança e criptografia garantem proteção em todas as transações.
Buscando o portal de autoatendimento ideal? Todos os softwares apresentados se destacam no que propõem, mas o HelpDesk sobressai pelos recursos de automação, economizando tempo e organizando informações rapidamente.
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Aprenda a gerenciar o ciclo do cliente para aumentar lealdade e retenção com CLM.
Todos precisamos de clientes para manter nosso negócio funcionando. Essa é a verdade absoluta. No entanto, vale reconhecer que, em média, até mesmo um negócio de sucesso pode perder de 15% a 20% de seus clientes anualmente. Por isso, compreender e priorizar o customer lifecycle management (CLM) é fundamental para criar relacionamentos duradouros, indo além de apenas transações de curto prazo.
CLM se refere a estratégias que permitem que as empresas analisem o ciclo de vida do cliente inteiro e identifiquem oportunidades de melhoria. Por meio do marketing e da gestão do ciclo de vida do cliente, você pode direcionar seus esforços para aumentar o engajamento e a retenção dos clientes.
Ao entender o CLM e aplicar práticas de gestão do ciclo de vida, é possível garantir crescimento sustentável e relacionamentos sólidos com os clientes. Vamos começar!
O ciclo de vida do cliente é toda a jornada que uma pessoa percorre, desde a descoberta da sua marca, passando pela compra e uso do produto, até chegar à fidelização.
A jornada do cliente é composta por cinco etapas principais:
Entender essa jornada é essencial para negócios de sucesso. Se você falhar em qualquer uma das etapas do ciclo, o cliente provavelmente ficará insatisfeito e poderá não optar pelos seus serviços novamente.
O customer lifecycle management (CLM) acompanha a jornada do cliente em diferentes estágios, atribuindo métricas específicas a cada fase. Compreender o CLM envolve monitorar continuamente essas métricas para analisar e otimizar a performance das suas estratégias.
Usando o CLM, você pode reduzir a taxa de churn e melhorar a retenção. Trata-se de uma etapa chave na gestão de clientes, proporcionando uma experiência mais eficiente durante todo o ciclo.
Para gerenciar efetivamente a jornada do cliente, é importante conhecer os cinco estágios do CLM.
O cliente passa a conhecer seu produto, seja por anúncios segmentados ou redes sociais. Indicações boca a boca também têm força, já que 23% das pessoas compartilham seus produtos favoritos com amigos e familiares. O objetivo aqui é atrair a atenção, apresentar sua marca e despertar a curiosidade.
Nesta fase, os clientes pesquisam alternativas e podem procurar informações via chat, chamadas ou e-mail. Sua equipe de atendimento deve fornecer conteúdo útil, como tutoriais, guias, cursos e depoimentos, ajudando o cliente na tomada de decisão.
Gerencie as dúvidas de seus clientes de forma eficiente e incremente o uso de softwares como o HelpDesk para aprimorar a comunicação.
Aqui, o cliente decide adquirir seus produtos ou serviços. Ofereça um site intuitivo, preços transparentes e uma experiência de compra sem atritos — checkpoints inadequados estão entre os maiores motivos de abandono de carrinho.
O foco agora é garantir um relacionamento duradouro. Colete feedback, aceite sugestões e busque sempre melhorar. O suporte personalizado e serviços de valor agregado aumentam a satisfação e o engajamento, promovendo lealdade e incentivo ao boca a boca.
Saiba mais em nosso Guia de Estratégias de Retenção de Clientes.
Clientes leais tornam-se defensores da marca, promovendo-a e realizando compras recorrentes. Supere expectativas e recompense essa fidelidade com programas, concursos e descontos exclusivos. Isso contribui para um funil de vendas mais saudável e melhor ROI.
Por que investir em CLM?
O CLM é fundamental para reter clientes e conquistar sua confiança por meio de experiências personalizadas, suporte eficaz e engajamento contínuo. Clientes satisfeitos são mais propensos a continuar comprando, mesmo diante de concorrência.
O lifetime value (CLV) é a soma do valor gerado pelo cliente durante todo o relacionamento com sua empresa. O gerenciamento do ciclo de vida permite oferecer produtos e serviços alinhados aos interesses do cliente, aumentando o CLV e incentivando compras recorrentes.
Estratégias de cross-sell e upsell aumentam receitas. Em 2020, 80% das empresas dos EUA usaram essas táticas. Upsell convence a escolher versões superiores, enquanto cross-sell sugere produtos complementares, melhorando a experiência de compra.
Uma jornada fluida e atendimento eficiente resultam em clientes satisfeitos, que recomendam sua empresa para novos consumidores, ampliando sua base.
O rastreamento eficaz da jornada do cliente possibilita perceber padrões, identificar produtos em alta e ajustar estratégias de marketing.
Separe consumidores por características, comportamento e preferências, criando ofertas personalizadas. Por exemplo, operadoras de telefonia categorizam clientes em “viajantes frequentes”, “usuários econômicos” e “profissionais”.
Campanhas personalizadas geram mais engajamento. Use histórico de compras para recomendar produtos e impulsione a conversão.
Pesquisas e e-mails pós-venda ajudam a analisar experiências e identificar necessidades de ajuste. Empresas de software, por exemplo, pedem avaliação sobre funcionalidades e bugs, priorizando melhorias.
Ferramentas essenciais para o CLM:
A implantação do CLM envolve várias etapas:
Defina seu público, avaliando interesses, capacidade de pagamento e dados demográficos. Divida em segmentos conforme prioridades e interesses distintos.
Exemplo: uma marca de tênis pode criar segmentos para atletas e para usuários casuais.
Identifique pontos de contato, como redes sociais, blogs, anúncios e depoimentos. No pós-venda, considere interações com vendas e pesquisas de satisfação.
Ofereça:
Acompanhe:
Monitore esses indicadores para aprimorar suas ações de CLM.
Aprofunde-se com nosso Guia de Métricas para Suporte ao Cliente.
Analise taxas de retenção e conversão antes e depois da implementação do CLM. Caso o ROI deixe a desejar, use ferramentas analíticas e campanhas personalizadas para aprimorar suas ações, testando diferentes mensagens e ofertas.
A automação do CLM depende de bons sistemas. Confira os destaques:
Sistema de ticket que gerencia todas as etapas da jornada, automatiza tarefas e integra canais como Slack e Jira, além de proporcionar comunicação fluida.
Solução completa na nuvem, integra-se a apps como Gmail e Shopify, facilita segmentação e automação de marketing.
Visão 360° da experiência do cliente, integra com Xero, QuickBooks e mais, com excelente custo-benefício.
Ideal para negócios por assinatura, foca em KPIs relevantes, é mobile e envia alertas em tempo real.
Une Customer 360, integração com Slack, análise de dados avançada e mensuração detalhada das campanhas.
A Inteligência Artificial (IA) e o aprendizado de máquina tornarão a análise de dados mais eficiente, identificando comportamentos, otimizarão estratégias de marketing e automatizarão tarefas rotineiras.
Empresas deverão reforçar a segurança, aplicar normas como o GDPR e investir em proteção contra ataques cibernéticos. Foco em privacidade e ética aumenta a confiança do cliente e fortalece relações duradouras.
O ciclo de vida do cliente engloba todas as etapas, do primeiro contato ao pós-venda. O CLM integra-se ao marketing e, quando aliado à segmentação e personalização, eleva a lealdade e o ROI. Também abre oportunidades para upselling, cross-selling e fidelização.
Invista em softwares como HelpDesk, HubSpot e SalesForce Marketing Cloud, e fique atento às novidades em IA e privacidade de dados para oferecer experiências cada vez mais completas e seguras aos seus clientes.
Centrais de atendimento elevam o suporte, geram valor e fidelizam clientes nas empresas.
Você sabia que 86% dos consumidores deixam uma marca após 2 ou 3 experiências ruins com o atendimento ao cliente? Em um cenário de competitividade extrema, atender e superar as expectativas se torna estratégico para manter a lealdade dos clientes. É aí que as centrais de atendimento ganham destaque!
As helplines oferecem assistência imediata, suporte personalizado e acessibilidade — características indispensáveis para empresas que pretendem oferecer um atendimento excepcional.
Quer saber mais sobre o papel do software de central de atendimento para a satisfação do cliente? Vamos descobrir!
A central de atendimento é um canal dedicado — normalmente telefone, mas também e-mail, chat ou redes sociais — onde clientes podem buscar suporte e esclarecimentos. Uma central eficiente melhora a experiência ao fornecer respostas rápidas, solucionar dúvidas e oferecer informações de produtos.
É uma via direta e de confiança entre empresa e cliente, fortalecendo o relacionamento e incentivando novas compras.
O principal propósito de uma central de atendimento é fornecer suporte ágil e eficaz, garantindo a satisfação do consumidor. Conheça os pilares que ajudam a fidelizar e reter clientes por meio desse canal:
A central deve ser fácil de acionar, a qualquer hora. Para isso, diversifique os canais de contato. Dados mostram que 93% dos clientes preferem falar por e-mail e 88%, por telefone. Ou seja, sua empresa deve estar pronta para atender em múltiplos canais: telefone, chat, e-mail e redes sociais, mostrando compromisso com a conveniência do cliente.
Disponibilidade 24/7
Problemas podem surgir a qualquer momento e, por isso, o atendimento deve ser ininterrupto. Um serviço 24 horas eleva a confiança e satisfação.
Suporte multilíngue
Com o avanço da globalização, é essencial atender clientes em seus idiomas nativos, removendo barreiras e tornando o atendimento mais eficaz.
A central deve garantir uma experiência fluida, com respostas rápidas e resoluções no primeiro contato (First Contact Resolution – FCR). Resolver a demanda na primeira ligação reduz frustração e otimiza o tempo de todos.
Cada cliente tem necessidades e dúvidas únicas. Adotar uma postura empática e personalizada faz a diferença: ao entender o contexto e indicar soluções direcionadas, a equipe mostra que valoriza cada cliente individualmente.
Equipes bem treinadas, com acesso a CRM e base de conhecimento, resolvem dúvidas com agilidade e precisão, mantendo os padrões da empresa para clientes de todo perfil.
Reter clientes custa cinco vezes menos que conquistar novos, e o atendimento pós-venda faz toda a diferença. Suporte rápido, esclarecimento de dúvidas e tratativas personalizadas aumentam a lealdade.
Atendimento ágil e eficiente impacta diretamente nas vendas. Segundo a Bain & Company, empresas que priorizam a experiência do cliente podem faturar de 4% a 8% acima dos concorrentes.
Ao responder prontamente, a empresa evidencia respeito pelo tempo do cliente, fortalecendo a confiança e a percepção positiva.
As interações na central são fonte de informações sobre preferências e dificuldades dos clientes. Esses dados ajudam a melhorar produtos, serviços e estratégias de marketing.
Muitos contatos simultâneos podem sobrecarregar a equipe. Soluções incluem:
O excesso de demandas pode prejudicar a personalização. Soluções:
Questões complexas tornam difícil o atendimento no primeiro contato. Solução:
O risco de ataques digitais requer medidas rigorosas. Boas práticas:
Alto custo de infraestrutura e pessoal. Como otimizar:
A Brastel, empresa de telecomunicações em Tóquio, enfrentou desafios ao migrar de call center tradicional para canais digitais como Facebook, WhatsApp e Line. O desafio era gerenciar múltiplos canais sem perder qualidade.
Com o HelpDesk, a Brastel otimizou o atendimento, unificando os canais em um só sistema, customizando fluxos, implementando automações e usando relatórios para melhorar as respostas. O resultado: redução em até 39% no tempo médio de resolução e mais eficiência na equipe.
Centrais de atendimento, sejam por chat, telefone ou redes sociais, são essenciais para resolver dúvidas, fidelizar clientes e melhorar a reputação da empresa. Para superar desafios, aposte em treinamento, tecnologia e segurança.
O futuro pede inteligência artificial, automação e integração de canais. Assim, sua empresa garante satisfação, eficiência e se destaca no mercado competitivo.
Centralize e agilize atendimentos por e-mail e aumente a eficiência da sua equipe já.
Ao contrário das contas de e-mail individuais, a caixa de entrada compartilhada é um espaço único onde mensagens enviadas para endereços como suporte ou contato são tratadas colaborativamente pelo time. Com a caixa compartilhada, todos têm acesso ao suporte e garantem que nenhum e-mail fique sem resposta.
Além do atendimento ao cliente, diversos setores se beneficiam do conceito. Equipes de vendas, por exemplo, não podem perder leads importantes. No gerenciamento de projetos, a caixa compartilhada mantém todos conectados e o trabalho flui com mais facilidade.
Conforme sua empresa cresce, a chance de falhas de comunicação aumenta. A caixa de entrada compartilhada oferece vantagens que tornam o trabalho em equipe mais fácil e organizado. Conheça os principais benefícios:
Segundo a Servicebell, empresas com respostas lentas sofrem 15% mais evasão de clientes. Automatizando fluxos e atribuições, a caixa de e-mail compartilhada acelera o atendimento e melhora a satisfação.
Ferramentas desse tipo oferecem recursos como ordenação, marcação e priorização, otimizando a organização da caixa. Isso garante que e-mails importantes estejam sempre acessíveis e não sejam esquecidos.
Atender rápido e com precisão aumenta a satisfação do cliente. Relatório da Mailmondo indica que 90% dos consumidores querem respostas rápidas—60% esperam em até 10 minutos.
Essas soluções fornecem métricas e indicadores de desempenho para gestão do e-mail. Assim, fica mais fácil identificar pontos de melhoria e trazer eficiência à comunicação.
O software permite que todos vejam os mesmos e-mails, anotações e ferramentas. Isso fomenta a comunicação e a resolução ágil dos problemas.
Com todos os pedidos centralizados, o time ganha velocidade e não perde mensagens. Todos colaboram, atendendo melhor sem duplicar esforços.
Aproveite todos esses benefícios com uma ferramenta que substitui totalmente a caixa atual da equipe. Garanta que todos participem e resolvam tickets no HelpDesk juntos. Faça um teste gratuito!
Gerenciar uma caixa compartilhada apresenta desafios que afetam eficiência e segurança, pois muitos têm acesso. Veja os principais pontos de atenção:
Superar esses desafios exige uma abordagem estratégica, incluindo regras claras, ferramentas de acompanhamento, protocolos de segurança e práticas de filtragem e priorização. Tudo isso é mais simples com o software certo.
Encontrar o melhor software para sua equipe passa por entender os recursos mais relevantes para o seu negócio. Veja o que não pode faltar:
Garantem que o cliente receba confirmação imediata, mesmo se o retorno detalhado demorar. As respostas podem ser personalizadas para cada caso, incluindo mensagens automáticas fora do horário.
Localize rapidamente qualquer e-mail por palavra-chave, remetente, data ou etiquetas. Isso agiliza a priorização e o atendimento a demandas urgentes.
As tags categorizarão e-mails por projeto, cliente ou urgência, facilitando o acesso rápido e o fluxo de trabalho direcionado.
Direcione e-mails ao responsável correto ou escale problemas complexos a especialistas, melhorando o tempo de resolução.
Permitem comentários privados no próprio ticket, para orientação e colaboração sem afetar o cliente.
Tenha todas as conversas anteriores em um só lugar para respostas personalizadas e atendimento contextualizado.
Defina regras para redistribuir mensagens com base em palavras-chave, origem ou outros critérios, garantindo eficiência e evitando perdas.
Informe ao cliente sobre disponibilidade e direcione a contatos alternativos, alinhando expectativas.
Gerencie múltiplos tickets com poucos cliques, economizando tempo e agilizando processos.
Integre a caixa de entrada com o CRM, sistemas de gestão de projetos e outras plataformas. A automação torna o trabalho mais eficiente e evita retrabalho.
O HelpDesk reúne todos esses recursos em um sistema único para melhorar o atendimento e a produtividade.
Adotar a caixa de entrada compartilhada é só o primeiro passo; o sucesso também depende de boas rotinas:
O software certo transforma a gestão do e-mail e a colaboração na equipe. Eis como decidir:
Transforma e organiza a inbox do time, integrando-se a ferramentas colaborativas. Assim, cada e-mail vira uma tarefa rastreável, fácil de categorizar e resolver.
Gmail oferece recursos básicos, mas migrar para um sistema de tickets profissional eleva a eficiência: cada e-mail vira um ticket rastreável, evitando perdas e melhorando a visibilidade.
Além dos recursos já citados, avalie:
O HelpDesk se destaca em todos esses quesitos, com recursos robustos, ótimo preço, suporte amigável e integração facilitada.
A transição envolve deixar a gestão manual para trás e adotar um sistema colaborativo. O passo a passo:
Veja como automatizar tickets no HelpDesk em apenas 5 minutos usando templates prontos!
Não deixe uma caixa de entrada bagunçada atrapalhar seu negócio. Hoje, há ótimas ferramentas para profissionalizar a gestão de e-mails em equipe: elas centralizam as conversas, evitam perdas e tornam o atendimento mais ágil e colaborativo.
Mesmo soluções simples já facilitam a rotina, melhoram respostas e fortalecem trabalho em equipe. Com as práticas e o software corretos, você ganha produtividade, clientes mais felizes e vantagens competitivas.
Não espere: modernize o atendimento e veja os resultados na prática!
Descubra os melhores softwares para atendimento eficiente e personalizado em 2025.
Software de atendimento ao cliente é um conjunto de ferramentas e aplicativos desenvolvidos para que empresas possam gerenciar, simplificar e aprimorar seu suporte ao cliente. Esses sistemas oferecem uma plataforma unificada para que agentes solucionem demandas de clientes de forma eficiente e multicanal — incluindo e-mail, chat ao vivo, redes sociais e telefone.
O objetivo central é dar condições para que times de atendimento automatizem tarefas repetitivas, monitorem mensagens recebidas, extraiam insights das interações e apliquem inteligência artificial para melhorar a experiência em todos os pontos de contato.
Quer experimentar uma ferramenta simples? Confira o HelpDesk, um sistema de tickets prático e eficiente.
Cada ferramenta varia em soluções e funcionalidades, mas algumas características são comuns entre os melhores sistemas.
Permite interagir com clientes via e-mail, chat, redes sociais, telefone ou apps de mensagens em um só lugar. Isso garante flexibilidade e agilidade no suporte, resultando em mais satisfação e percepção positiva da marca.
Acesso rápido a dados e performance dos agentes, facilitando aprimoramentos no serviço. Com relatórios integrados, você monitora conversas, identifica pontos fortes e oportunidades, aumentando a personalização do atendimento.
Conecte o sistema a Slack, Zoom, WhatsApp, CRM, ERP e outras ferramentas. Assim, é possível centralizar dados do cliente, agilizar soluções e otimizar processos sem perder produtividade.
Automatize tarefas repetitivas, direcione tickets e implante ações baseadas em gatilhos específicos. Isso acelera a resolução de problemas e aumenta a eficácia do time.
Centraliza e organiza interações em múltiplos canais, priorizando conversas e trazendo estrutura para o suporte. Acesse!
Times colaboram no gerenciamento de e-mails, garantindo respostas rápidas e padronizadas.
Plataforma para criar e compartilhar tutoriais, FAQs e artigos de autoatendimento, tanto para clientes quanto para equipes internas.
Comunicação em tempo real (chat) com alta satisfação dos clientes e mais eficiência do que o suporte telefônico.
Automatizam atendimentos, enviam mensagens proativas e facilitam a jornada do cliente.
Gerencia históricos, centraliza dados e personaliza interações, antecipando necessidades do cliente.
Ferramentas focadas em interações via Facebook, Instagram, Twitter(X) etc. Adaptadas ao perfil do cliente moderno.
Softwares podem ser focados em clientes finais (externo) ou em suporte a equipes (interno), de acordo com o objetivo do negócio.
Confira a seleção de ferramentas com destaque em recursos, preços, avaliações de usuários e diferenciais:
Saiba mais sobre estratégias de feedback de clientes.
CRM potencializa vendas, fideliza clientes e traz eficiência às empresas de todos os portes.
Um sistema CRM (gestão de relacionamento com o cliente) é um centro digital que gerencia todos os aspectos das relações com clientes. Ele transforma dados em insights acionáveis, automatizando processos de marketing e vendas. Cada solução CRM é moldada conforme as necessidades da empresa, potencializando o contato com clientes e tornando as operações mais ágeis.
No mundo dos negócios centrados no cliente, o CRM é essencial. Permite antecipar necessidades, fortalecer laços e impulsionar o crescimento. Integrar um CRM significa navegar pelo mercado com mais agilidade, transformando cada interação em uma oportunidade de crescimento.
Soluções de CRM são ferramentas transformadoras que elevam a gestão do relacionamento com o cliente, impulsionando crescimento e eficiência.
O CRM é o alicerce para criar e nutrir relacionamentos sólidos, elevando a retenção. Permite interações personalizadas e oportunas, fazendo o cliente se sentir valorizado.
Imagine um CRM lembrando o aniversário do cliente, possibilitando o envio de uma mensagem personalizada. Pequenos gestos assim aumentam a lealdade — afinal, 94% dos clientes tendem a comprar novamente de empresas que já conhecem.
O HelpDesk torna o atendimento mais ágil e personalizado por meio de seu sistema eficiente de tickets, essencial para reter clientes. Lembre-se, 68% dos consumidores deixam marcas devido à sensação de indiferença.
O CRM organiza leads, acompanha o progresso das vendas e prevê atividades futuras, garantindo que nenhuma oportunidade passe despercebida.
O sistema pode destacar potenciais clientes que visualizam frequentemente uma categoria de produto, permitindo abordagens personalizadas e aumentando conversões. Isso é relevante, pois 80% dos consumidores preferem experiências personalizadas.
Com automação de tarefas rotineiras via IA, como faz o HelpDesk, a equipe de vendas pode dedicar mais tempo às oportunidades certas.
O CRM permite campanhas direcionadas com base em preferências e comportamentos do cliente. Você pode segmentar seu público conforme o histórico de compras, tornando o marketing mais efetivo — algo fundamental, visto que 90% das pessoas consideram websites mais atraentes quando personalizados.
O HelpDesk potencializa isso integrando múltiplos canais de comunicação, entregando mensagens conforme a preferência dos clientes e maximizando resultados.
Com o CRM, todos os dados do cliente ficam em um só lugar, garantindo uma visão atualizada e unificada das interações e simplificando a tomada de decisões.
Times de vendas usam essas informações para entender o histórico de atendimento, identificando oportunidades de upsell. Com 87% das empresas adotando CRMs em nuvem, fica claro como essa centralização é imprescindível.
O HelpDesk reforça esse cenário ao integrar canais diversos em um único painel, facilitando o acesso e acompanhamento da jornada do cliente.
Soluções CRM trazem recursos de análise e relatórios detalhados, oferecendo insights valiosos sobre o comportamento do cliente e o desempenho do negócio.
Com esses dados, é possível identificar padrões de compra, ajustar estratégias e otimizar resultados — CRM pode elevar a receita em até 41% por representante de vendas.
O HelpDesk complementa com relatórios em tempo real, facilitando o entendimento das interações e contribuindo para decisões mais precisas.
O CRM gera eficiência operacional. Ao automatizar follow-ups e tarefas manuais, poupa tempo e recursos — fator importante considerando que 32% dos representantes de vendas gastam mais de uma hora diariamente em tarefas repetitivas.
HelpDesk segue o mesmo caminho, automatizando processos e reduzindo a sobrecarga da equipe, o que potencializa a rentabilidade: para cada dólar investido em CRM, o retorno médio chega a US$ 8,71.
Com o crescimento dos negócios, a escalabilidade do CRM se torna crucial. Sistemas modernos acompanham a evolução da empresa, ampliando a base de dados e as funções conforme necessário.
Em 2008, apenas 12% das empresas usavam CRM em nuvem; hoje, são 87%. O HelpDesk acompanha esse crescimento, com personalização e integração que atendem empresas de todos os portes.
O CRM integra dados e permite a comunicação eficiente entre os departamentos, facilitando o alinhamento estratégico.
Por exemplo, equipes de marketing podem acessar informações de vendas para planejar campanhas. Organizações com times integrados são 87% mais propensas a adotar CRMs.
O HelpDesk reforça a colaboração, compartilhando dados entre equipes e otimizando a resolução de tickets, tornando o atendimento ao cliente mais coeso e eficiente.
O CRM disponibiliza instantaneamente o histórico, preferências e interações dos clientes, permitindo respostas rápidas e soluções eficazes, o que eleva a satisfação — clientes não precisam repetir informações a cada contato.
O HelpDesk integra-se ao CRM para garantir que o atendimento seja sempre personalizado e eficiente, graças ao fácil acesso a dados relevantes.
CRM é essencial para pequenas empresas, não só elevando o relacionamento com clientes, mas também otimizando vendas e marketing.
O CRM armazena informações completas dos clientes, permitindo recomendações personalizadas e maior fidelização. Isso faz diferença em um mercado onde as expectativas por atendimento customizado só aumentam.
A ferramenta destaca e nutre leads potenciais, aproximando clientes do produto ideal no momento certo, por meio de análises de comportamento e interações.
Centralizando dados, o CRM facilita a integração entre áreas, como vendas e atendimento, promovendo uma experiência consistente.
O CRM permite campanhas focadas, segmentando clientes por comportamento e preferências, o que maximiza o ROI.
Com informações organizadas, as pequenas empresas podem prestar um serviço comparável ao de grandes players, respondendo rápida e precisamente.
Ao automatizar cadastros, agendamentos e nutrição de leads, o CRM poupa tempo e reduz erros, potencializando o trabalho até mesmo de equipes enxutas.
Acesso ao histórico do cliente garante suporte diferenciado, elevando a satisfação e otimizando a resolução de problemas.
Relatórios e insights do CRM guiam decisões estratégicas, mostrando tendências e preferências, o que ajuda a direcionar esforços de vendas e marketing.
O CRM cresce junto com a empresa, suportando mais clientes e operações sem a necessidade de grandes investimentos em novos sistemas.
Com processos otimizados e automação, o CRM reduz gastos e aumenta o retorno, tornando-se um investimento estratégico.
Saiba como o HelpDesk pode fortalecer o potencial da sua equipe de vendas, integrando recursos de CRM para promover relacionamentos de excelência!
Sistemas CRM são indispensáveis no cenário empresarial moderno, revolucionando o relacionamento com clientes e a eficiência operacional. Eles impulsionam crescimento, elevam a satisfação do cliente e aumentam a rentabilidade ao otimizar processos, centralizar informações, automatizar tarefas e ampliar a colaboração entre times.
Adotar um sistema CRM é um passo decisivo para empresas que buscam eficiência, insights para decisões estratégicas e diferenciação no mercado. Seja para pequenas ou grandes empresas, investir em CRM é trilhar o caminho de sucesso sustentável e construção de relacionamentos duradouros.
FCR resolve problemas logo no primeiro contato, impulsionando a satisfação do cliente.
Os clientes são a base de qualquer negócio, essenciais para o crescimento, o sucesso e a estabilidade no mercado. Para manter o usuário final satisfeito, as empresas devem ir além dos clichês e de simplesmente cumprir o que prometem — é preciso superar expectativas.
Nesse sentido, o first contact resolution (FCR), ou resolução no primeiro contato, é uma estratégia decisiva que pode ser monitorada em sistemas de HelpDesk. O FCR permite que organizações solucionem os problemas do cliente rapidamente, garantindo uma experiência excelente e ágil para o consumidor.
Esta prática é fundamental para o sucesso empresarial. Uma pesquisa revelou que 83% dos entrevistados consideram um bom atendimento ao cliente um fator essencial ou crucial para a fidelização à marca.
Neste artigo, você vai entender o que é first contact resolution, por que ele é importante e quais estratégias adotar para aprimorar o FCR do seu negócio. Vamos lá!
O first contact resolution, ou resolução no primeiro contato, é um indicador de satisfação do cliente que mede a porcentagem de chamados que são resolvidos logo no primeiro atendimento. Ou seja, é a capacidade do time de atendimento em solucionar o problema do cliente já no contato inicial com a empresa.
Um FCR eficiente elimina a necessidade de acompanhamentos ou de escalonamento para outros setores. O objetivo é aumentar a satisfação do cliente, fornecendo soluções ágeis e eficazes, minimizando frustrações e gerando experiências positivas.
Os clientes esperam que seus problemas sejam resolvidos de forma eficiente ao entrar em contato com a empresa. É aí que o FCR se destaca e molda toda a experiência do consumidor.
Veja alguns motivos que reforçam a importância do FCR:
De acordo com a Zippia Research, 72% dos clientes procuram um concorrente após uma experiência negativa com uma marca. Por isso, empresas buscam oferecer um atendimento premium, o que leva ao aumento das vendas.
O FCR demonstra comprometimento com a excelência no atendimento. Quando os clientes sentem-se ouvidos e valorizados, deixam de buscar alternativas ou migrar para concorrentes, resultando em alta retenção e sucesso a longo prazo.
O FCR contribui para que o cliente fique mais propenso a comprar novamente, transmitindo confiança no processo de atendimento e na marca. Isso faz crescer as vendas e a receita global do negócio.
Clientes insatisfeitos tendem a abandonar sua marca e compartilhar suas experiências negativas. Segundo a SuperOffice, 13% dos clientes insatisfeitos relatarão sua frustração para 15 pessoas ou mais.
Adotar o FCR pode transformar essa percepção, estimulando relatos positivos e reparando danos à reputação. Além disso, pode atrair novos clientes pela boa imagem propagada boca a boca.
A implementação do FCR resolve questões em um único atendimento, reduz custos operacionais e é essencial para o suporte remoto. Para alcançar esses benefícios, é fundamental seguir boas práticas, treinar equipes, adotar tecnologia para histórico de chamados e capacitar colaboradores para tomar decisões rápidas. Assim, constrói-se um atendimento de excelência e incentiva-se a fidelidade dos clientes.
Muita gente confunde o FCR com o resolução no primeiro nível. Entenda a diferença:
Situação 1:
Um atendente de primeiro nível recebe uma reclamação sobre compra de produto. Mesmo sem expertise, o atendente pesquisa e retorna ao cliente, resolvendo a solicitação sem escalonar. O chamado é encerrado no primeiro nível.
Situação 2:
O atendente de primeiro nível não possui conhecimento técnico e repassa a ligação a um analista de TI de nível 3, que resolve o problema. Houve resolução no primeiro contato com a empresa, mas não no primeiro nível.
Confira os passos para calcular o sucesso da sua estratégia de FCR:
É essencial estabelecer critérios claros sobre o que será considerado resolução no primeiro contato. Perguntas para nortear:
Inclua esses pontos no relatório final.
A janela de contato define o tempo máximo entre dois atendimentos para que sejam considerados parte do mesmo caso de FCR. Por exemplo, se o follow-up acontecer após o tempo estipulado (digamos, após dois dias), não será incluído no FCR.
Cada empresa pode adaptar a fórmula, mas em geral:
FCR = (Número de casos resolvidos no primeiro contato / Total de casos) x 100%
Índices elevados de FCR variam de 70% a 79%, sendo 80% o ideal. A média do setor gira em torno de 68%. Se sua taxa está abaixo de 30%, é hora de buscar melhorias.
Realize pesquisas, questionários ou envios de e-mails após o atendimento. Essas iniciativas medem a satisfação e identificam a porcentagem de clientes cujo problema foi resolvido no primeiro contato, trazendo subsídios para aprimorar o FCR.
Analise por que sua equipe não atinge o FCR consistentemente. Investigue registros de chamadas, feedbacks e métricas para identificar gargalos ou desafios recorrentes. Pergunte:
Equipes devem ter acesso fácil à informação e bons sistemas para consultar históricos de atendimento. Invista em treinamento para que saibam usar o CRM e que estejam preparados para resolver problemas com rapidez e eficiência.
Valorize quem se dedica à excelência no atendimento. Forneça feedbacks, reconheça conquistas e ofereça incentivos. Agents motivados se esforçam mais para resolver as demandas de forma eficaz, elevando o FCR.
Revise como seus canais de atendimento estão funcionando. Analise feedbacks dos clientes e identifique obstáculos para atingir altas taxas de FCR. Revise solicitações que não foram solucionadas no primeiro contato e promova iniciativas de melhoria.
A Valley Driving School enfrentava dificuldades para lidar com o grande volume de solicitações dos candidatos e motoristas. Melissa Hannam, diretora de marketing, destacou problemas como a sobrecarga no e-mail e a multiplicidade de canais, incluindo chatbots e redes sociais.
Com as soluções do HelpDesk, a escola otimizou o uso de respostas automáticas, fluxos de trabalho e relatórios, garantindo comunicação consistente e eficiente em todos os canais. Isso trouxe economia de tempo e recursos.
O FCR é fundamental em canais como service desk de TI e chat, agilizando a resolução de chamados.
O service desk é o ponto único de contato para clientes, colaboradores e parceiros. Com boas ferramentas, como HelpDesks baseados em navegador, o agente diagnostica rapidamente os problemas técnicos, otimizando o índice de FCR.
No atendimento via chat, recursos como chatbots e respostas padronizadas permitem que os agentes solucionem o problema durante a própria sessão, sem necessidade de triagens adicionais. Isso garante clientes satisfeitos e suporte ágil.
O futuro do FCR é promissor, com o avanço de inteligência artificial, chatbots e analytics preditivos. Essas inovações ajudam a resolver chamados no primeiro contato e aumentam a eficiência. Com a crescente integração dos sistemas omnichannel, o suporte será ainda mais rápido e eficaz, fortalecendo o relacionamento com o cliente, a eficiência operacional e o crescimento do negócio.
Técnicas de comunicação com clientes ajudam empresas a criar conexões únicas e duradouras.
Quando se trata de gerenciar e-mails, as pessoas normalmente se dividem em dois grupos: aquelas que dedicam tempo diariamente para filtrar a caixa de entrada, eliminando propagandas e newsletters para focar nas mensagens importantes; e aquelas que simplesmente ignoram o volume crescente de e-mails não lidos.
Segundo um relatório da HubSpot sobre comunicação no atendimento ao cliente, cerca de 40% das pessoas admitem ter ao menos 50 e-mails não lidos, o que evidencia o desafio de conquistar a atenção de alguém em meio ao excesso de informações digitais.
Um estudo da Salesforce traz um dado relevante: 88% dos consumidores acreditam que a comunicação com o cliente — ou seja, como uma empresa interage com seu público — é tão importante quanto os próprios produtos que ela oferece. Se as empresas querem engajar sua audiência e garantir que seus e-mails sejam lidos, precisam investir em ferramentas de comunicação com o cliente e personalizar a abordagem para realmente ressoar com o público. Trata-se de fazer cada mensagem parecer única para que comunicações importantes sejam enviadas, lidas e valorizadas.
Essa mudança reflete uma transformação mais ampla na gestão da comunicação com clientes. Não basta mais confiar em interações genéricas e impessoais. As empresas precisam entender com urgência as preferências e experiências de cada cliente para criar mensagens que conectem de forma pessoal.
Neste artigo, eu vou mostrar como transformar sua comunicação com clientes. Vou apresentar ferramentas e estratégias que ajudam a tornar interações especiais, sempre usando a tecnologia para personalizar e fortalecer o relacionamento — e não o contrário.
Vamos descobrir juntos a melhor maneira de as empresas se comunicarem com o cliente, tornando suas mensagens únicas, indo além de mais uma notificação descartada. O segredo está em construir conexões genuínas que mantêm os clientes engajados e ansiosos pelo próximo contato.
A comunicação com o cliente refere-se à troca contínua de informações entre uma empresa e seus clientes por meio de diversos canais, como e-mail, telefone, chat ao vivo, redes sociais e interações presenciais. Uma boa comunicação é fundamental para construir relações sólidas, resolver questões e aumentar a satisfação do cliente.
Ir além do simples atendimento a dúvidas envolve o engajamento proativo, envio de mensagens personalizadas, suporte adequado e atenção às necessidades do cliente em todas as etapas do ciclo de relacionamento. Um caso de boa comunicação é enviar um e-mail de acompanhamento após uma compra, com recomendações personalizadas ou oferecendo suporte.
Entender os diferentes tipos de comunicação é fundamental para proporcionar uma experiência positiva. De e-mails a redes sociais, de ligações a encontros presenciais, há várias formas de criar conexões reais.
Você sabe qual é o canal preferido do seu cliente?
A seguir, conheça os principais tipos de comunicação com o cliente, suas vantagens e desafios:
São mensagens enviadas durante o processo de compra, como confirmação ou envio de pedido, cobrança, ou auxílio em redefinir senhas. O objetivo é fornecer informações essenciais para uma experiência fluida.
Focadas em chamar atenção para promoções, novos produtos ou descontos. Usam e-mails, SMS ou redes sociais para divulgar ofertas e incentivar compras.
Notícias, atualizações sobre a empresa, lançamento de produtos ou mudanças em serviços. Newsletters e comunicados mantêm o público informado e engajado.
Mensagens pessoais, como felicitações de aniversário ou agradecimentos pela fidelidade, pesquisas de satisfação e mensagens personalizadas. Fomentam lealdade e pertencimento.
Diálogo com o cliente para resolver dúvidas, registrar reclamações ou receber sugestões, geralmente por meio de atendimentos, pesquisas ou solicitações de feedback.
Essencial em momentos delicados, como interrupções no serviço ou problemas de reputação. O objetivo é informar, atualizar, reduzir danos e preservar a confiança dos clientes.
Mensagens automáticas sobre ações do usuário — por exemplo, inscrição, lembretes de renovação ou carrinhos abandonados. Automatizam o contato, garantindo agilidade e relevância.
🤖 Automatize mensagens com o HelpDesk e configure fluxos de trabalho rápidos com templates testados.
Interações em plataformas como Facebook, Instagram, Linkedin, via posts, mensagens e comentários. Ampliam o alcance e humanizam o atendimento.
Comunicações obrigatórias, como alterações nos termos de serviço ou políticas de privacidade. São formais, mas fundamentais para transparência e conformidade.
O estilo de comunicação é a forma única como você interage, expressando ideias com ou sem palavras, seja no texto, na fala ou em gestos.
Definir as mensagens principais é alinhar os valores, missão e proposta de valor em todos os canais. Por exemplo: “Nossas comunicações devem sempre destacar inovação, satisfação do cliente e sustentabilidade.”
A coerência em todos os canais — e-mail, redes sociais, impressos ou pessoalmente — garante que o público perceba o mesmo recado, independentemente do meio.
Use o construtor visual do HelpDesk para criar modelos de e-mail personalizados e manter a consistência da marca.
O tom de voz deve ser escolhido conforme o contexto:
O segredo é adaptar o tom à situação e ao perfil do público. Uma abordagem adequada torna as interações mais naturais e garante que o cliente se sinta ouvido e valorizado.
As diretrizes dizem “o que” comunicar; o tom define “como” comunicar. Ambos contribuem para uma comunicação assertiva, coerente e alinhada ao propósito da empresa.
Inclui e-mails, mensagens de texto, postagens em blogs ou anotações. Fundamental para registros claros e evitar “telefone sem fio”. Ortografia e gramática são essenciais para a mensagem ser compreendida.
Conversas presenciais, chamadas telefônicas, vídeo chamadas, apresentações públicas. Permite feedback imediato, uso de emoções e sinais não verbais para enriquecer o diálogo.
E-mails, redes sociais, mensagens instantâneas ou chamadas de vídeo — integrando texto, voz, vídeo e imagens para maior expressividade. Exige equilíbrio entre informalidade e profissionalismo, além do respeito à privacidade.
Adote as melhores práticas em apps de atendimento: responda rápido, personalizando a comunicação, garantindo privacidade e buscando sempre o feedback.
O feedback — resposta direta ou indireta do cliente — ajuda a ajustar linguagem, formato e abordagem. Adaptar-se ao retorno recebido garante melhores conexões e resultados.
Evita expressar opiniões ou sentimentos, geralmente por receio de confronto. No atendimento ao cliente, pode gerar insatisfação por não transmitir claramente soluções ou limites.
Abordagem hostil ou intimidadora, causando desconforto ou afastamento do cliente. Dificulta relacionamentos e pode prejudicar a reputação da empresa.
Mistura de indiretas, sarcasmo ou críticas veladas, tornando difícil a resolução eficaz de problemas.
Equilíbrio entre respeito e clareza. Defende interesses de forma direta, sem ser rude ou submisso. Este tipo fomenta relações de confiança e satisfação.
O Customer Communication Management (CCM) centraliza todo o envio e organização das comunicações, unificando canais e agilizando o atendimento.
Saiba mais sobre CCM e suas vantagens em Salesforce.
Em resumo, o CRM prioriza o relacionamento multifuncional, enquanto o CCM centraliza a comunicação personalizada e integrada.
Diversas ferramentas facilitam o engajamento e a construção de relacionamentos:
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Compreender cada fase da jornada é fundamental para mapear a melhor estratégia de comunicação:
Um bom time de comunicação tem papéis bem definidos, garantindo um atendimento eficiente e humanizado:
Monitorar resultados é essencial para aprimorar continuamente a comunicação:
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Agora você já conhece estratégias e ferramentas para transformar a comunicação com seus clientes. O segredo é testar soluções intuitivas, como o HelpDesk, que integra canais, automatiza atendimentos e proporciona uma experiência consistente, personalizada e memorável desde o primeiro contato.
Veja como escolher as melhores ferramentas de comunicação e turbinar sua equipe em 2025.
Como garantir que sua equipe continue coesa, eficiente e à frente do mercado? Escolher o mix ideal de ferramentas de comunicação é crucial, mas diante das inúmeras opções, tomar a decisão certa pode parecer um verdadeiro labirinto.
Este guia descomplica o universo das ferramentas de comunicação, oferecendo uma visão clara das soluções ideais para potencializar a produtividade e o espírito colaborativo do seu time. Vou analisar o ecossistema dessas plataformas, dividindo em categorias fáceis de entender — desde mensagens diretas e videoconferências até soluções completas de gestão de projetos. Também abordarei os critérios que diferenciam as melhores ferramentas e as características essenciais, como facilidade de uso, protocolos de segurança, integração flexível e recursos em tempo real.
Vamos destacar líderes do setor como Microsoft Teams, Trello, Jira, Slack, Zoom, entre outros, além de oferecer insights sobre o que torna essas plataformas indispensáveis na comunicação empresarial moderna. E, olhando para o futuro, abordarei tendências como a adoção de IA, realidade aumentada e conectividade de última geração, que prometem transformar ainda mais os espaços colaborativos.
Prepare-se para escolher ferramentas eficazes que aumentem a clareza na comunicação, promovam união na equipe e impulsionem resultados. Mergulhe nos pontos essenciais para selecionar as soluções certas para o seu negócio — sem enrolação.
Ferramentas de comunicação empresarial são aplicações e plataformas digitais que facilitam a comunicação e colaboração entre membros de uma equipe. Elas são essenciais para compartilhamento eficiente de informações, gestão de projetos, decisões estratégicas e para manter o engajamento dos colaboradores, especialmente em ambientes corporativos globais e remotos.
Imagine participar de uma equipe de marketing distribuída por várias cidades ou coordenar um desenvolvimento de software com membros trabalhando tanto presencialmente quanto de forma remota.
Como garantir alinhamento, cumprimento de prazos e fluxo criativo nessas situações? A resposta está em utilizar ferramentas de comunicação adequadas, voltadas para os seguintes objetivos:
O objetivo é tornar o compartilhamento de dados mais rápido e eficiente, principalmente através de chats e grupos. A ideia é que todos tenham acesso imediato às informações e recursos necessários para desempenhar suas tarefas.
No contexto de uma empresa de e-commerce, por exemplo, o acesso em tempo real a informações dos produtos e do histórico de clientes permite uma resposta rápida e precisa às solicitações dos consumidores, melhorando o atendimento e a satisfação.
A colaboração é a essência de todo negócio. Softwares de comunicação oferecem ambientes de trabalho compartilhados, edição em tempo real e canais para feedback instantâneo.
Se uma questão de logística surgir no e-commerce, a equipe de suporte pode interagir com o time logístico em tempo real pelo mesmo sistema para solucionar rapidamente o problema do cliente.
Soluções modernas trazem recursos como atribuição de tarefas, acompanhamento do progresso e controle de recursos, que ajudam a manter projetos dentro do prazo e do orçamento.
Campanhas promocionais, lançamentos de produtos e outros projetos são executados com fluidez quando se utiliza ferramentas de gestão em conjunto com plataformas de comunicação.
Com o trabalho remoto em alta, os softwares precisam simular o ambiente do escritório virtual. Isso incentiva uma comunicação clara e mantém o senso de comunidade mesmo à distância.
No ambiente de e-commerce global, equipes operam em múltiplos fusos horários e locais. Ferramentas adequadas mantêm todos alinhados e disponíveis para atender clientes 24/7.
Comunicação eficiente é essencial para tomadas de decisão assertivas. Plataformas modernas contam com recursos de análise, relatórios e compartilhamento de insights estratégicos.
O acesso facilitado a dados e métricas de desempenho auxilia a liderança a tomar decisões rápidas e alinhadas com a estratégia de negócio.
Manter todos os colaboradores engajados e bem informados é vital para a cultura corporativa. Ferramentas de comunicação disseminam atualizações e reforçam o alinhamento organizacional.
O cenário empresarial evolui e, com ele, as necessidades de comunicação. Soluções flexíveis e escaláveis garantem que a empresa permaneça atualizada e competitiva, integrando ferramentas inovadoras sempre que necessário.
Com o aumento do volume de dados sensíveis, segurança é prioridade. As melhores plataformas investem em criptografia e conformidade legal para garantir proteção total das informações.
Além da comunicação interna, essas plataformas aprimoram o atendimento ao cliente, integrando canais como chat ao vivo, redes sociais e e-mail para resolver dúvidas e aumentar a fidelização.
Comunicação verbal:
Inclui telefone, chamadas de voz e apps de voz, permitindo interação em tempo real.
Comunicação escrita:
Destacam-se e-mail, apps de mensagem instantânea (Slack, Teams, etc.), SMS e sistemas dedicados. Facilitam registro, colaboração e organização das conversas.
Comunicação visual:
Ferramentas como Zoom, Skype e compartilhamento de imagens adicionam dimensão visual e engajamento às interações, essenciais no trabalho remoto.
Ferramentas tradicionais:
Cartas, fax e telefone fixo ainda possuem relevância para formalidades e processos legais.
Ferramentas digitais:
Incluem e-mails, redes sociais, chats e videoconferências, ampliando o alcance e a rapidez das conexões.
Comunicação interna:
Facilita a troca de informações entre equipes e departamentos (intranets, chats corporativos, e-mails corporativos).
Comunicação externa:
Engloba plataformas de atendimento ao cliente, redes sociais e ferramentas de relações públicas.
💌 Para gestão centralizada, aposte em um sistema de tickets como o HelpDesk — unificando mensagens e evitando problemas de informações duplicadas.
Síncrona:
Comunicação instantânea, ideal para decisões rápidas (telefone, chat ao vivo, videoconferência).
Assíncrona:
Permite envio de mensagens sem necessidade de resposta imediata (e-mail, fóruns, sistemas de tickets como o HelpDesk), promovendo flexibilidade.
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Comunicação de massa:
Alcançam grandes públicos via TV, rádio, jornais e redes sociais, sendo essenciais para empresas que buscam engajamento amplo.
Comunicação pessoal e de equipe:
Voltadas para interações diretas (e-mails pessoais, mensagens diretas), promovendo diálogo mais próximo.
Mobile:
Apps como WhatsApp e e-mails adaptados para smartphones e tablets, permitindo acesso em movimento.
Desktop:
Plataformas ricas em funcionalidades para uso intenso em computadores, como Outlook e versões desktop dos principais apps.
Para extrair o máximo de qualquer ferramenta, fique atento a:
Neste ranking, confira as soluções mais populares, com pontos fortes e diferenciais de cada uma:
HelpDesk é um sistema de tickets que facilita o atendimento ao cliente, categorizando, organizando e automatizando solicitações, com interface intuitiva, recursos de automação, IA para resumos e métricas detalhadas.
Destaques:
O Teams integra mensagens, chamadas de vídeo e documentos no ecossistema Microsoft 365. Ideal para colaboração em tempo real, com gravação de reuniões, transcrição automática e integração com Office.
O Slack organiza conversas por canais e integra múltiplas ferramentas. Oferece busca eficiente, notificações personalizáveis e integração com apps como Facebook, tornando-se central no fluxo de trabalho híbrido.
Famoso pela simplicidade, o Zoom entrega videoconferências estáveis e de alta qualidade, mesmo com internet limitada. Permite reuniões grandes, salas simultâneas e personalização do ambiente.
Integrado ao Google Workspace, o Meet facilita reuniões por vídeo com agendamento fácil através do Gmail e Agenda. Oferece legendas automáticas e suporta grandes públicos de forma acessível.
O Cisco consolida videoconferência, webinars e colaboração em uma só solução, com alta segurança, assistente com IA e engajamento via enquetes e quadro branco.
Além de banco de dados, a Oracle investe em soluções de comunicação integradas a CRMs e ferramentas de gestão, focando em segurança, análise de dados e escalabilidade.
Trello utiliza a plataforma SaaS baseada em quadros Kanban, super intuitiva para gerenciar projetos e tarefas visualmente, aceita automações e adapta-se a diferentes processos de equipe.
Asana é ótimo para visualização de cronogramas, balanceamento de prazos e integração com outros softwares. Atende desde tarefas simples a projetos complexos.
CRM referência do mercado, Salesforce centraliza atendimento ao cliente, integra vendas, marketing, análise de dados e inteligência artificial para insights e recomendações.
ClickUp, uma plataforma completa para gestão de tarefas e equipes, com colaboração em tempo real, fluxos altamente personalizáveis e múltiplas visualizações de projetos.
Intranet social avançada integrada à Google Workspace. Happeo permite customização de páginas, canais colaborativos e centralização de informações organizacionais.
Simpplr, uma plataforma digital que atua como hub de notícias internas, diretório de pessoas e feed personalizado por departamento, promovendo o engajamento e transparência.
Integra mensagens, videochamadas e telefone em nuvem com segurança e flexibilidade. RingCentral é ideal para equipes diversas e empresas que buscam solução tudo-em-um.
Centraliza e valida o conhecimento da empresa. Guru garante que informações estejam sempre atualizadas, integrando com Slack, Teams e Google Workspace.
Zoho Cliq é focado em mensagens rápidas, videoconferência, automação com bots e integração com o ecossistema Zoho e terceiros.
Notion tem espaço tudo-em-um para anotações, bancos de dados, gestão de tarefas e colaboração, personalizável e acessível via desktop e mobile.
Quadro branco colaborativo para brainstorming e planejamento visual, ideal para equipes remotas. Miro inclui templates prontos e integração com Slack, Zoom e Asana.
A comunicação de Chanty é um simples via texto, áudio e vídeo, com gestão de tarefas Kanban, integração com Trello e Asana e compartilhamento fácil de arquivos.
Aircall é um sistema de telefonia em nuvem, ideal para vendas e suporte, com integrações HubSpot, Salesforce, Zendesk e monitoramento de desempenho.
Ao escolher a ferramenta certa, você centraliza as comunicações, elimina ruídos, acelera decisões e cria uma empresa ágil e integrada. As plataformas de comunicação são o coração de times modernos, conectando pessoas, processos e promovendo produtividade em 2025.
Fontes e recomendações adicionais em HelpDesk.com.
Outsourcing e boas práticas transformam a gestão de TI e impulsionam competitividade.
Navegar pelo universo dos serviços em TI é essencial para empresas que buscam competitividade e segurança. Seja para aprimorar a gestão interna ou considerar o outsourcing, este guia reúne práticas, modelos de preços e fatores de sucesso para ampliar eficiência, reduzir custos e manter o foco nos objetivos de negócio.
A terceirização dos serviços de TI vai além de uma tendência: representa uma mudança estratégica na forma como as organizações encaram tecnologia, compliance, escalabilidade e transformação digital. Entre os principais benefícios estão:
De acordo com a Markets and Markets, o mercado global de serviços gerenciados deve crescer de US$ 223 bilhões (2020) para US$ 329 bilhões (2025), com um CAGR de 8,1% – reflexo direto da crescente demanda por TI especializada e infraestrutura robusta.
Os serviços de TI abrangem desde necessidades básicas até soluções avançadas, impulsionando inovação e competitividade:
Diferentes necessidades exigem modelos diversificados:
Avalie sempre: transparência, flexibilidade, orçamento e alinhamento do modelo de negócios.
Foque em experiência no seu segmento, portfólio de serviços, suporte ao cliente 24/7, segurança, escalabilidade, transparência nos preços, proatividade, referências, alinhamento cultural, atualização tecnológica e, se relevante, localização próxima para atendimento presencial.
Com este guia, você está preparado para tomar decisões estratégicas em TI, otimizar processos e maximizar o valor da tecnologia nos negócios. Mantenha-se atualizado, busque boas práticas e aposte na transformação digital para manter sua empresa competitiva, inovadora e segura.
Ferramentas de rastreamento elevam a eficiência da equipe e garantem projetos ágeis.
Encontre neste guia as principais soluções de gerenciamento de problemas para 2025. Analisei cuidadosamente mais de dez ferramentas, simplificando recursos e preços para destacar o que realmente importa: facilitar sua tomada de decisão e escolher o software ideal para gestão de incidentes e bugs no seu time.
Esta seleção tem como base avaliações de usuários reais em plataformas confiáveis como Capterra e G2, garantindo uma perspectiva autêntica. Compare as opções e identifique o rastreador perfeito para aumentar a produtividade do seu projeto.
Conheça as melhores ferramentas que ajudam equipes de todos os tamanhos a registrar, priorizar e resolver problemas de forma eficiente, promovendo organização e agilidade nos fluxos de trabalho:
Focado em atendimento ao cliente, o HelpDesk automatiza o roteamento, priorização e rastreamento de tickets, trazendo métricas para identificar causas recorrentes e aumentando a produtividade da equipe de suporte.
Voltado para desenvolvimento de software, o Jira entrega rastreamento de bugs e gerenciamento ágil de projetos, com recursos como planejamento de sprints e monitoramento de lançamentos.
Asana Permite gerenciar tarefas e identificar gargalos no fluxo de trabalho com relatórios de progresso, dependências e campos personalizados para rastreamento de bugs.
Ideal para fluxos simples, o Trello utiliza quadros e cartões customizáveis para gestão visual de tarefas e resolução de problemas de forma intuitiva.
Solução versátil, o ClickUp integra rastreamento de bugs, tarefas, documentação e colaboração em um único espaço, com automações e painéis colaborativos.
Zoho, um excelente para gerenciamento de projetos, traz controle de tarefas, registro de problemas, cronograma e integração com outras ferramentas, destacando-se pelo ótimo custo-benefício.
Easy Redmine, baseado no Redmine, oferece gestão visual aprimorada, recursos de Gantt, Scrum, WBS, automações e integrações para times de todos os portes.
Além do controle de versão, o GitLab possui boards, marcos, rótulos customizados para acompanhamento de incidentes nos projetos de desenvolvimento.
GitHub Issues é ideal para desenvolvedores acompanharem issues com recursos como rótulos, milestones e colaboração em tempo real.
Com rastreamento ágil, campos customizáveis, quadros e integração VCS, o YouTrack é feito para equipes de software e DevOps.
Taiga, ferramenta open source para metodologias ágeis, traz backlog, sprints, boards, histórias de usuário e integrações com plataformas como GitHub, GitLab e Slack.
Todas essas soluções trazem funções exclusivas para diferentes demandas. A seguir, saiba mais sobre cada uma e veja como podem transformar sua rotina de gerenciamento de incidentes e bugs.
Abaixo, um resumo de recursos, vantagens e opiniões recentes dos usuários sobre cada ferramenta:
Preço: a partir de US$ 29 por agente/mês (anual)
Teste grátis: 14 dias
Nota final: 4.7/5 (Capterra). Acesse!
Preço: versão gratuita até 3 agentes.
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Preço: gratuito, premium a partir de €10,99/usuário/mês
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Preço: gratuito, versões pagas a partir de US$ 5/usuário/mês
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Preço: gratuito, pagos a partir de US$ 7/membro/mês
Nota final: 4.7/5. Acesse!
Preço: gratuito até 3 usuários, planos pagos a partir de US$ 5
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Preço: a partir de €5,90/usuário/mês
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Preço: gratuito, planos pagos a partir de US$ 29
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Preço: gratuito, team a partir de US$ 4
Nota final: 4.8/5. Acesse!
Preço: gratuito para até 10 usuários, acima disso a €3,67/usuário/mês
Nota final: 4.4/5. Acesse!
Preço: gratuita, suporte premium a partir de US$ 70
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O gerenciamento de incidentes em suporte é o processo de identificar, analisar e corrigir falhas a fim de evitar recorrência e restaurar operações normais o mais rápido possível. Segundo a Zendesk, 71% dos líderes reconhecem a importância de agentes de suporte para impulsionar vendas e satisfação. Ferramentas de rastreamento são essenciais para colaboração, produtividade e resposta multicanal.
Principais etapas:
No HelpDesk, esse fluxo é facilmente aplicado, garantindo transparência e eficiência.
É o acompanhamento durante todo o ciclo de vida do problema (do surgimento à resolução), organizando, priorizando e delegando tarefas — seja bug, solicitação de recurso ou tarefa de manutenção.
No HelpDesk, por exemplo, todas essas informações ficam centralizadas e seguras, facilitando a gestão enquanto a equipe cresce.
Rastreamento de issues:
Inclui bugs, mas também solicitações, tarefas, melhorias e outras demandas — voltado para toda a equipe do projeto, incluindo analistas, gestores e desenvolvedores.
Rastreamento de bugs:
Foco específico em defeitos técnicos e falhas em software, muito utilizado por times de QA e desenvolvimento. Ferramentas para bug tracking são integradas a sistemas de controle de versão e de integração contínua.
No HelpDesk, integrações facilitam o dia a dia de equipes de suporte técnico, desenvolvimento e atendimento ao cliente.
A escolha do software de rastreamento de problemas ideal depende de equilíbrio entre recursos, preços, facilidade de uso e integração com outras ferramentas. Prefira sempre soluções que alinhem com o porte do seu time, as necessidades reais do negócio e tenham um bom suporte.
Opte por plataformas acessíveis, com excelente usabilidade e adaptáveis ao seu crescimento. Lembre-se: nem sempre o mais caro é melhor — teste versões gratuitas e aposte na ferramenta que mais entrega eficiência para sua operação.
Comunicação eficiente potencializa negócios e fortalece relacionamentos.
A comunicação com clientes refere-se às interações digitais entre empresas e seus clientes, principalmente por meio de canais escritos, como e-mails, mensagens de texto e apps de mensagens corporativas. É um aspecto fundamental do relacionamento com o cliente: 86% dos profissionais atribuem fracassos no trabalho à comunicação e colaboração inadequadas com clientes.
Uma comunicação eficaz agiliza o gerenciamento de projetos e impulsiona a produtividade. Uma pesquisa mostra que 71% dos funcionários produtivos destacam conexões fortes com colegas como principal fator, viabilizadas por mensagens consistentes e eficientes. Essa abordagem não só satisfaz os clientes, mas também promove um ambiente colaborativo e positivo.
Armazene todas as mensagens dos seus clientes em um só lugar. Experimente o HelpDesk.🤩
A comunicação com clientes evoluiu do físico para o digital, marcando uma grande transformação na forma como empresas conversam com seus clientes. Essa transição começou com métodos tradicionais:
Com a tecnologia digital, vieram mudanças ainda maiores:
Avanços tecnológicos foram cruciais:
Essas inovações simplificaram a comunicação e abriram novas possibilidades de engajamento, tornando o uso de plataformas de mensagens mais imediato, acessível e versátil do que nunca.
Uma comunicação eficiente é essencial para construir confiança e fortalecer relacionamentos. Quando você se comunica claramente e responde rápido, os clientes se sentem valorizados e tendem a ser fiéis. Isso não só evita perdas financeiras por falhas de comunicação, como também transforma clientes em parceiros de longo prazo.
O efeito dominó da comunicação eficaz gera clientes satisfeitos que se tornam defensores da marca, promovendo sua reputação e atraindo novos negócios. Em suma, clientes felizes sustentam empresas prósperas.
A imagem da sua marca depende diretamente da qualidade da comunicação. Em um mundo digital acelerado, enviar mensagens respeitosas e ágeis destaca sua empresa e mostra ser a escolha ideal para clientes potenciais.
Dominar a comunicação com clientes é encontrar o equilíbrio entre profissionalismo e proximidade. Veja como aprimorar suas mensagens:
Mensagens claras e diretas evitam ambiguidades. Em vez de “Podemos entregar seu produto na próxima semana”, prefira “Seu produto será entregue na próxima quarta-feira.” O HelpDesk auxilia com sua interface intuitiva para garantir comunicações precisas e compreensíveis.
Adote um tom profissional sem perder a cordialidade. Comece e-mails com “Prezado(a) [Nome do Cliente]”, e use os modelos de e-mail personalizados do HelpDesk para manter o padrão.
Personalizar mensagens demonstra que você valoriza as preferências de cada cliente. Se eles preferem atualizações curtas, envie tópicos em bullet points em vez de relatórios extensos. O HelpDesk facilita esse nível de personalização.
Responda sempre que possível em até 24 horas, mostrando respeito e compromisso. O sistema de notificações do HelpDesk avisa sobre novas mensagens, garantindo agilidade.
Cheque todos os dados para evitar erros e retrabalhos. O HelpDesk organiza e recupera informações facilmente para garantir a veracidade dos detalhes compartilhados.
Proteger informações é fundamental. Use e-mails e aplicativos com criptografia de ponta a ponta, priorizando plataformas como o HelpDesk, que coloca a segurança de dados em primeiro lugar.
Mantenha um padrão em frequência e estilo das mensagens para construir confiança. Por exemplo, se você envia um boletim semanal, certifique-se de não falhar. O HelpDesk possibilita o agendamento e gerenciamento regular dessas comunicações.
Demonstre atenção refletindo o que o cliente comunicou, como: “Se entendi corretamente, você precisa do projeto finalizado até sexta, certo?” O sistema de tickets do HelpDesk facilita esse acompanhamento.
Após reuniões, envie mensagens agradecendo e prometendo enviar notas ou materiais posteriormente. O HelpDesk permite configurar lembretes para esses acompanhamentos.
Você sabia que é possível agendar respostas automáticas no HelpDesk? 🤯 Experimente grátis!
A tecnologia certa potencializa a personalização. O HelpDesk não é apenas um software, é um CRM completo que registra históricos e preferências para garantir que cada interação tenha contexto e relevância.
Conheça e respeite as diferenças culturais, principalmente com clientes internacionais, observando costumes e feriados locais.
Peça feedback frequentemente, mostrando que a opinião do cliente importa. Após projetos, pergunte: “Gostaria de saber seu feedback, sua opinião é valiosa para nós.”
Registre todas as interações para referência futura. O sistema de tickets do HelpDesk mantém o histórico acessível e organizado.
Demonstre empatia com frases como: “Entendemos sua situação e estamos aqui para apoiar.”
Não sobrecarregue o cliente. Aguarde respostas antes de enviar novas mensagens, respeitando o tempo deles.
Na comunicação com clientes, escolher as ferramentas certas é essencial. Confira as cinco mais populares:
O HelpDesk centraliza todas as interações em uma única interface, facilitando a gestão rápida e eficiente dos atendimentos, promovendo grande satisfação dos clientes. Cada consulta recebe um ticket, o que otimiza a gestão e resolução de demandas - ideal para empresas de qualquer porte.
Experimente o HelpDesk (teste gratuito por 14 dias) e potencialize o relacionamento com seus clientes!
O Front destaca-se por gerenciar mensagens de diversos canais e direcionar rapidamente para a pessoa certa. Suporta colaboração em tempo real, chats e videoconferências, com configurações adaptáveis ao fluxo de trabalho do time. Compatibilidade multi-dispositiva dá flexibilidade e mobilidade.
Mais que um suporte, o Zoho Desk age como um guia de compras personalizado. Analisa dados e preferências para sugestões e atendimentos únicos. Possui sistema de tickets eficiente e suporte multi-canal, tornando cada interação significativa.
O Zendesk oferece chatbots inteligentes e atendimento omnichannel, integrando-se ao Zendesk Suite para criar experiências personalizadas. Pode ser um pouco desafiador no início, mas se destaca em suporte via web, mobile, redes sociais e centralização do atendimento.
O Empuls revoluciona o engajamento interno com bots de IA, reconhecimento de metas e insights em tempo real. Supera desafios de integração e desempenho móvel, entregando comunicação eficiente e satisfação ao colaborador.
A comunicação é delicada quando se lida com uma base variada. Cada cliente prefere um canal diferente. Equilibrar esses gostos faz com que todos se sintam valorizados.
Gerenciar uma grande quantidade de mensagens requer organização para não sacrificar a qualidade. Ferramentas como o HelpDesk ajudam a priorizar atendimentos e garantir respostas ágeis.
As diferenças linguísticas e culturais também exigem atenção. Respeite essas nuances, especialmente na comunicação internacional, para evitar mal-entendidos.
Por fim, garantir a segurança de dados é essencial, exigindo empatia, tecnologia e foco em melhorias constantes para vencer esses desafios.
O futuro das plataformas de comunicação com clientes envolve velocidade aliada à personalização. Com 89% dos consumidores buscando atendimento mais fácil, IA, machine learning e automação ganham espaço. Chatbots não só responderão rápido, mas entenderão as necessidades do cliente, tornando cada interação inteligente.
O foco será conexão: 83% dos consumidores esperam que o atendimento reflita os valores da marca. A comunicação será ainda mais omnichannel, unindo diversos canais de forma ágil. Com a previsão de 376,4 bilhões de e-mails enviados por dia até 2025, será cada vez mais crucial gerenciá-los de forma eficiente.
CRMs como o HelpDesk serão indispensáveis. 80% dos consumidores esperam que o agente lembre do histórico, exigindo sistemas que armazenem e usem esses dados de forma útil.
A IA conversacional usará processamento de linguagem natural para entregar atendimentos incrivelmente humanos, rápidos e personalizados, elevando o padrão das interações e a experiência geral com a marca.
🤖 Use recursos de IA do HelpDesk para responder em segundos! Teste grátis por 14 dias.
A integração entre canais tornará a experiência do cliente fluida — do e-mail ao site e ao chatbot, tudo em um único fluxo sem perder contexto. Isso fortalece relacionamentos e fideliza.
Recursos de mensagens instantâneas serão ainda mais essenciais, possibilitando respostas em tempo real e impulsionando o vínculo e o engajamento com clientes.
Este artigo destacou a importância da comunicação eficaz com clientes na era digital, frisando clareza, personalização e agilidade. Apresentou a evolução dos métodos tradicionais aos digitais e as principais ferramentas, como o HelpDesk, para tornar a comunicação mais eficiente.
Explorou desafios como preferências diversas, volume de mensagens, barreiras linguísticas e segurança. Por fim, mostrou que o futuro da comunicação está na fusão entre tecnologia e personalização para fortalecer relacionamentos e impulsionar o crescimento dos negócios.
Potencialize seu negócio com os principais softwares de geração de leads para 2025.
Gerar leads qualificados é a força vital de qualquer empresa em crescimento. Afinal, como esperar conquistar esses potenciais clientes que estão ativamente buscando por produtos e serviços como os seus (e eu sei que são melhores que os dos concorrentes!)?
Mas eis uma realidade que muitos conhecem bem: empresas em fase inicial de crescimento ou com orçamentos apertados enfrentam dificuldades para ganhar tração e captar contatos. A prospecção manual e as abordagens aleatórias já não têm vez em um mercado cada vez mais competitivo.
A boa notícia é que softwares avançados de geração de leads podem fornecer a vantagem necessária. Ferramentas de qualidade equipam as equipes de vendas para identificar clientes ideais, alcançá-los com campanhas direcionadas e converter contatos em leads reais.
Este guia definitivo vai explorar as principais soluções de geração de leads para o próximo ano. Apresento uma análise aprofundada de ferramentas consagradas e emergentes para ajudar você a encontrar a que mais se adequa aos objetivos e ao orçamento do seu negócio.
Imagine que você tem um negócio e deseja encontrar pessoas interessadas no que você oferece. Você poderia recorrer aos métodos tradicionais: montar um estande numa feira, fazer ligações frias ou até anunciar em jornais impressos. Mas, sejamos sinceros, isso é quase como atirar no escuro atualmente. É aí que entram as ferramentas de geração de leads — a maneira moderna e tecnológica de atrair clientes potenciais.
Uma ferramenta de geração de leads é um software ou sistema utilizado em marketing e vendas para atrair e coletar potenciais clientes (leads) para uma empresa. O objetivo é otimizar e facilitar o processo de identificar e engajar pessoas ou organizações interessadas nos produtos ou serviços oferecidos.
Principais características dessas ferramentas:
Exemplos populares: plataformas de e-mail marketing, anúncios em redes sociais, ferramentas de SEO e softwares integrados de prospecção. Estas soluções são essenciais em estratégias de marketing digital modernas, ajudando empresas a expandir sua base de clientes de forma eficiente.
Encontrar leads manualmente é caro e demorado. Mas com o software e as ferramentas certas, você economiza tempo e dinheiro, mantendo a qualidade dos seus contatos.
Apesar de ambos serem cruciais para vendas e marketing, cada um atua em momentos distintos do funil:
Objetivo: identificar e atrair potenciais clientes na etapa inicial do funil de vendas.
Funcionamento: recursos como data mining, formulários, landing pages, web scraping, segmentação e pontuação de leads.
Usuários: geralmente, equipes de marketing, que repassam leads qualificados aos times de vendas.
Objetivo: automatizar processos de vendas a partir dos leads já captados, focando em sua condução pelo funil.
Funcionamento: gerenciamento de relacionamento por CRM, automação de tarefas (como follow-up), sequências de e-mails, análise.
Usuários: principalmente equipes de vendas, para conversão eficiente dos leads em clientes.
Resumo: ferramentas de geração de leads focam na captação de potenciais clientes, enquanto as de automação otimizam as etapas de conversão. Ambas devem funcionar de maneira integrada.
Os melhores softwares reúnem funções que facilitam todo o processo de captação. Antes de escolher, confira esses atributos essenciais:
Automatiza a busca por potenciais leads por meio de algoritmos avançados e mineração de dados, coletando informações em redes sociais e outros canais para gerar leads automaticamente e garantir um fluxo constante.
Atribui valores aos leads conforme dados demográficos, comportamentais e níveis de engajamento, permitindo priorizar quem tem maior chance de conversão.
Permite criar mensagens e conteúdos personalizados para cada público. Seja por e-mail, redes sociais ou outros canais, adapta a comunicação para atrair e engajar potenciais clientes.
Acompanhe o desempenho das campanhas em tempo real, monitore taxa de conversão, nível de engajamento, atividades dos usuários e obtenha relatórios personalizados para aprimorar estratégias.
Garantem compatibilidade com seu CRM, plataforma de e-mails, ferramentas de análise e demais sistemas, facilitando a sincronização de dados e tornando o fluxo de informação mais eficiente.
Prefira softwares com interface intuitiva e suporte ágil, facilidades que diminuem a curva de aprendizado e contribuem para a efetividade da sua equipe de vendas.
Dica-chave: encontre uma solução alinhada à voz, aos objetivos e ao orçamento da sua empresa. Investir apenas em campanhas de grande volume sem foco no público-alvo traz poucas conversões.
Selecionar o software ideal pode ser desafiador com tantas opções no mercado. Para ajudar, confira os 20 mais bem avaliados até dezembro de 2023:
Ferramenta de automação de vendas e geração de leads para aumentar produtividade e visibilidade do funil de vendas.
Destaque: crie listas de prospecção e envie ações personalizadas com facilidade.
CRM com automação, captação de leads por formulários, chatbots e gerenciamento de pipeline.
Destaque: aplicativo móvel, captura fácil de leads e automação focada em vendas.
Plataforma de marketing completa, com automação de e-mails, gerenciamento de campanhas e integração com CRM.
Destaque: ótima integração com CRMs e sistemas de e-mail.
Solução completa para pequenas e médias empresas, com automação de vendas, marketing e serviços.
Destaque: gerenciamento de agendas, pontuação de leads e localizador de e-mails.
Plataforma para conversão de visitantes em ligações de vendas com automação e inteligência artificial.
Destaque: retorno automático em até 28 segundos para conexão instantânea.
Geração de leads outbound e busca de informações de contato. Integração fácil com CRMs.
Destaque: grande base de dados e simples de usar.
Ferramenta de prospecção para vendas, recrutamento e marketing, com segmentações detalhadas.
Destaque: permite buscar leads hipersegmentados por setor, porte, etc.
Solução com integrações para mídias sociais, CRMs e ferramentas de e-mail marketing (380+ opções).
Destaque: captação multisistema e integração simples.
Plugin para WordPress focado em converter visitantes em leads via pop-ups, páginas e ferramentas gamificadas.
Plataforma de vendas B2B que identifica visitantes do site, enriquece dados e oferece análises.
Banco de dados atualizado e preciso sobre empresas-alvo e contatos B2B.
Facilita a criação de landing pages de alta conversão e pop-ups com modelos personalizáveis.
Destaque: atende tanto construtores de landing pages quanto empresas que buscam personalização.
Plataforma de mensageria voltada para engajamento via chat ao vivo e chatbots.
Destaque: captura de leads via chats personalizados e recursos de IA.
Solução de automação de marketing com criação de páginas de destino, e-mail marketing e pontuação de leads.
Destaque: segmentação poderosa e automação de envios personalizados.
Rastreamento de visitantes do site e geração de insights sobre empresas interessadas.
Transforma visitantes do site em leads por meio de relatórios e integração com Google Analytics.
Destaque: simplicidade na captação e qualificação de leads.
Ferramenta de busca, validação e automação de disparo de e-mails para captação B2B.
Solução de enriquecimento de dados de contato (telefone, e-mail e redes sociais).
Destaque: alta precisão e ótimo custo-benefício.
Busca e valida e-mails rapidamente para montar listas básicas de prospecção.
Sistema de tickets para gerenciar e resolver solicitações de clientes, integrando captação de leads em suporte.
Destaque: alertas em tempo real sobre visitas e solicitações para abordagem estratégica.
Dica: teste o HelpDesk ou qualquer outro destaque com período gratuito e veja na prática o aumento do engajamento e conversão dos clientes!
Seja em vendas ou marketing, escolher a solução certa é decisivo para reter clientes no longo prazo. Além de captar novos leads, você potencializa seus processos sem precisar mudar tudo do zero.
As opções acima são as melhores do mercado, cada uma com seus recursos únicos. Pesquise, teste e descubra qual atende melhor seus objetivos.
Com a escolha ideal, seus visitantes e contatos têm muito mais chance de se converterem em clientes fiéis por muitos anos!
Engenheiros DevOps unem desenvolvimento e operações para garantir sistemas confiáveis.
Os engenheiros DevOps estão no centro do desenvolvimento moderno de software, atuando como ponte entre desenvolvimento e operações de TI. São solucionadores de problemas por excelência, combinando código, automação e colaboração para manter sistemas confiáveis.
Aqui, você vai descobrir o que engenheiros DevOps fazem, as habilidades necessárias para se destacar e como ingressar nessa carreira empolgante. E não esqueça dos benefícios! O salário médio de um engenheiro DevOps nos Estados Unidos varia de US$ 125.000 a US$ 133.000 por ano. Interessante, não? Vamos detalhar tudo isso!
O engenheiro DevOps é um generalista de TI com um conjunto de habilidades amplo, abrangendo tanto o desenvolvimento quanto as operações. Ele domina programação, administração de sistemas, gerenciamento de infraestrutura e o uso de diversas ferramentas DevOps.
Além disso, precisa ter fortes habilidades interpessoais. Os engenheiros DevOps são quem derrubam barreiras dentro das organizações, trabalhando com equipes diversas para promover colaboração e tornar processos mais ágeis.
Para destacar, o engenheiro DevOps precisa entender profundamente a arquitetura de sistemas e saber gerenciar e provisionar ambientes. Também é essencial ter experiência com ferramentas e práticas de desenvolvimento, como controle de versão, revisões de código, testes unitários e métodos ágeis.
Eles assumem diversos papéis, buscando melhorar a eficiência e reduzir a complexidade do ciclo de desenvolvimento de software — fazendo tudo funcionar em harmonia.
Os engenheiros DevOps têm diversas tarefas que garantem o bom funcionamento dos softwares. Veja algumas das principais responsabilidades:
São peças-chave no gerenciamento de pipelines de CI/CD, que automatizam o processo de construção, teste e implantação de código. Isso permite lançar novas funcionalidades ou corrigir bugs de forma mais rápida e eficiente, reduzindo erros.
Além disso, integram ferramentas como sistemas de controle de versão, frameworks de testes automatizados e ferramentas de implantação, mantendo altos padrões de qualidade. Monitoram e ajustam esses sistemas para atender demandas dos clientes e do negócio.
Os engenheiros DevOps também focam em Infraestrutura como Código (IaC), escrevendo scripts para gerenciar e provisionar infraestrutura de maneira automatizada.
Utilizam ferramentas como Terraform, Ansible ou AWS CloudFormation para definir, implantar e manter infraestruturas. Isso garante ambientes consistentes, replicáveis e escaláveis, tornando a gestão de sistemas complexos muito mais eficiente.
Monitoram a saúde e o desempenho de softwares e sistemas, configurando alertas para identificar e corrigir rapidamente eventuais problemas. Ao analisar tendências de desempenho, conseguem antecipar problemas e otimizar o uso de recursos.
Costumam criar dashboards e relatórios intuitivos, oferecendo insights em tempo real sobre o sistema para gestores e equipes, facilitando decisões informadas e desempenho máximo.
Gerenciam implantações e releases, garantindo transições suaves do desenvolvimento ao ambiente de produção. Automatizam deploys via pipelines de CI/CD e documentam ciclos de releases para rastreabilidade.
Implementam estratégias como blue-green deployment e canary releases, minimizando indisponibilidades e riscos em novos lançamentos. Quando surgem problemas, atuam rapidamente para corrigir e, se necessário, reverter mudanças.
A segurança é uma preocupação central. O engenheiro DevOps garante práticas de segurança incorporadas durante todo o ciclo de desenvolvimento.
Trabalha em conjunto com times de desenvolvimento, operações e segurança para detectar vulnerabilidades desde o início, reduzindo riscos de ataques e tornando os sistemas mais resilientes.
Para se destacar, é fundamental reunir expertise técnica e habilidades comportamentais. Veja as principais competências exigidas:
Conhecimento em linguagens como Python, Java ou C++. Não é preciso ser desenvolvedor full-stack, mas a compreensão sólida permite criar scripts e automatizar processos integrações — Python é muito usado para automação de infraestrutura e manipulação de APIs.
Gerenciar pipelines de integração e entrega contínua é fundamental. Domínio de ferramentas como Jenkins, GitLab CI/CD ou CircleCI é necessário para automatizar o build, teste e implantação, tornando os releases mais rápidos e confiáveis.
Familiaridade com Docker, Kubernetes ou Red Hat OpenShift, que facilitam o empacotamento e a implantação consistente de aplicações. Docker cria containers, enquanto Kubernetes e OpenShift fazem a orquestração em larga escala.
Experiência prática com serviços de nuvem como AWS, Microsoft Azure ou Google Cloud Platform é indispensável. Os engenheiros DevOps precisam saber provisionar recursos, configurar serviços e lidar com deploys nessas plataformas.
Compreensão de metodologias ágeis, Scrum ou Kanban. Essas abordagens aceleram e flexibilizam o desenvolvimento, alinhando o trabalho do engenheiro DevOps com ciclos curtos e iterativos.
Trabalho próximo com times de TI, desenvolvimento e stakeholders exige ótima comunicação. Explicar conceitos técnicos de forma clara e colaborar na solução de problemas é rotina.
Diagnosticar e corrigir problemas rapidamente, sejam builds quebrados, falhas na infraestrutura ou erros em deploys, é essencial.
O mundo DevOps está em constante evolução. É crucial estar atualizado com novas ferramentas, tendências e metodologias, mantendo-se aberto a aprender sempre.
Conhecimento em sistemas como Git ou SVN para rastrear mudanças no código, colaborar em equipe e resolver conflitos de versões.
Conhecimento dos conceitos essenciais: integração contínua, automação, monitoramento e entrega contínua — tudo contribui para uma pipeline de entrega eficiente.
Ser um engenheiro DevOps exige formação, experiência prática e aprendizado contínuo.
Graduação: cursos como Ciência da Computação, Engenharia de Software ou áreas correlatas são ótimos pontos de partida, oferecendo base sólida em programação e arquitetura de sistemas.
Aprenda ferramentas DevOps: busque cursos, treinamentos e certificações em ferramentas como Docker, Kubernetes, AWS e Terraform, abordando automação e nuvem.
Monte um portfólio: participe de hackathons, desafios de programação e contribua em projetos open source para mostrar suas habilidades no mundo real.
Comece em áreas relacionadas: muitos começam como desenvolvedores, administradores de sistemas ou engenheiros de QA, adquirindo experiência que facilita a transição.
Ganhe experiência: trabalhar em equipes pequenas permite lidar com várias funções e aprender rapidamente. Empresas maiores oferecem cargos especializados e desafios mais complexos.
Especialize-se: você pode focar em áreas como segurança ou computação em nuvem, tornando-se mais valioso para determinados setores.
Para crescer na área, dedique-se ao aprendizado contínuo e networking. Veja como avançar:
O setor de tecnologia avança rápido. Siga blogs, newsletters e faça cursos online para evoluir. Participe de conferências, meetups ou webinars para aprender com especialistas e conhecer tendências em DevOps.
Experimente novas tecnologias, crie ambientes de teste e mantenha suas habilidades afiadas.
O networking é fundamental. Participe de comunidades online como o Subreddit de DevOps ou grupos no Discord para ficar informado e trocar experiências.
Encontros presenciais e conferências também ajudam a ampliar o networking e encontrar inspiração.
Participar ou iniciar projetos open source fortalece o portfólio e aumenta sua visibilidade. Empresas valorizam profissionais engajados e dispostos a colaborar, além de ser uma oportunidade para encarar desafios reais e trabalhar em equipe global.
Comece com pequenas contribuições e, ao adquirir experiência, abrace tarefas maiores que destaquem suas habilidades.
Tornar-se engenheiro DevOps é uma jornada que combina técnica e resolução de problemas. Desde automatizar deploys até garantir o ciclo de desenvolvimento mais eficiente, o profissional DevOps simplifica fluxos de trabalho.
Seja vindo do desenvolvimento ou operações, há muitos caminhos para se especializar em DevOps. Ao adotar os princípios centrais da área e se manter ativo na comunidade, você estará preparado para crescer.
Assim como engenheiros DevOps são essenciais para a entrega eficiente de software, ferramentas como o HelpDesk também são indispensáveis para aprimorar o suporte ao cliente e otimizar operações em equipe.
Pronto para o próximo passo? Comece hoje mesmo a explorar cursos online e a testar ferramentas. O universo DevOps é dinâmico, e com dedicação e as habilidades certas, as oportunidades são ilimitadas.
Saiba como identificar e converter leads indecisos, otimizando o tempo do seu time.
É um cenário que todo vendedor conhece muito bem. Você tem um prospect na linha que demonstra interesse, faz todas as perguntas certas, solicita uma demonstração e concorda animadamente durante a apresentação. Dá até para ouvir o “fechamento” acontecendo na sua cabeça.
E então… nada. Um silêncio. Talvez ele suma de vez. Ou continue te enrolando com clichês como “só mais uma pergunta” ou “precisamos de mais um tempo para decidir”. Semanas se passam, e aquele lead promissor se perde na neblina da incerteza.
Frustrante? Com certeza.
Mas como diferenciar um comprador sério de alguém apenas “dando uma olhadinha”? Como separar oportunidades reais de conversas intermináveis que não vão dar em nada?
O segredo está em detectar os sinais cedo — ler nas entrelinhas para distinguir interesse genuíno de simples curiosidade. Com a abordagem certa, você consegue filtrar os tire kickers e até mesmo transformar alguns prospects hesitantes em clientes de verdade.
Vamos mergulhar nas estratégias que vão te ajudar a parar de correr atrás de sombras e começar a fechar negócios reais.
O tire kicker parece um comprador sério à primeira vista. Ele faz perguntas, compara opções e até pede orçamentos ou demonstrações. Mas quando chega o momento da decisão, ele trava. Hesita, levanta novas objeções ou diz que vai “pensar”. Então, some. Nada de compra, nem retorno, apenas tempo desperdiçado.
Equipes de vendas enfrentam esse perfil o tempo todo. O desafio? Um tire kicker muitas vezes se comporta como um lead legítimo. Ele demonstra interesse, mas não está pronto (ou disposto) a comprar. Alguns apenas gostam do processo de pesquisar. Outros estão coletando informações para outra pessoa. E há aqueles que simplesmente não podem arcar com o produto, mas não admitem.
O problema é o custo de tempo e energia. Você responde perguntas sem fim, participa de várias reuniões, faz ofertas personalizadas, só para ser ignorado ou ficar preso na indecisão. Por isso, identificar o tire kicker cedo é fundamental. Quanto mais rápido você reconhece esse tipo de lead, mais cedo foca nos compradores de verdade e aumenta suas vendas.
Alguns prospects têm interesse real, mas não têm conhecimento. Estão na fase de pesquisa, tentando entender suas necessidades. Compradores sérios geralmente pesquisam antes do contato. Se alguém faz perguntas muito básicas — que poderia achar facilmente online — ele não está pronto. Seu papel? Educar rápido e avaliar se é sério ou só curiosidade.
Preço importa, mas alguns levam isso ao extremo. Se o prospect insiste em descontos, compara preços frequentemente ou fala só de alternativas mais baratas, pode ser que ele simplesmente não tenha verba. Mostre valor, mas não fique preso na negociação infinita.
Um pouco de papo furado é esperado. Mas se o prospect fala mais de planos de fim de semana, hobbies ou fofocas do mercado do que sobre o seu produto, cuidado. Ele pode gostar do contato social mais do que da compra em si. Mantenha a conversa leve, mas traga o foco de volta ao negócio.
Compradores de verdade têm algum prazo. Seja para resolver um problema logo, seja antes do fim do trimestre. Quando o prospect diz que está “só olhando opções” sem urgência, ou responde com algo vago como “talvez no ano que vem”, não é prioridade. Não gaste seu tempo se não pode acompanhar todos.
Esse é complicado. Alguns já estão fechados com outra empresa, mas mantêm contato para o caso de precisarem de um “backup”. Pedem propostas, assistem demos, mas não querem trocar realmente. Leads assim dificilmente fecham. Pergunte claramente se estão considerando a troca. Se não, siga em frente.
Confiança é boa, mas alguns tire kickers exageram. Agem como se soubessem tudo, desafiam sua experiência ou querem controlar a conversa. Muitas vezes estão apenas testando sua paciência, não comprando. Se alguém for agressivo ou desrespeitoso, não hesite em encerrar a conversa.
Algumas empresas mandam funcionários só para coletar cotações e detalhes — não para comprar, mas para negociar com o fornecedor atual. Ficam focados em preço e dados, sem mostrar real interesse. Se pedir valor logo de cara ou só busca informações, provavelmente está só pescando.
Sim, concorrentes mandam “leads” também. Esses questionam detalhes, preços, processos e fingem interesse, mas nunca vão comprar. Geralmente evitam falar das próprias necessidades e só focam no seu negócio. Tome cuidado com o que compartilha.
Detectar um tire kicker cedo economiza seu tempo e evita frustração.
Veja como fazer isso:
Para filtrar melhor: compare o comportamento desses leads com o perfil ideal do cliente. Faça a segmentação e foque nos que realmente possuem fit, evitando gastar energia com tire kickers.
Para conectar-se ao cliente, é preciso entendê-lo: suas necessidades, motivações, desafios e como seu produto se encaixa nisso.
Analise quem mais se beneficia de sua oferta. Não olhe só para dados demográficos, mas principalmente para as dores, desejos e objetivos do cliente. Assim é possível construir uma persona precisa e aumentar as chances de venda.
Uma estratégia sólida foca nas pessoas certas. Priorize leads qualificados, alinhe expectativas desde o início e mantenha o processo ágil. Assim, você evita correr atrás de tire kickers e melhora a conversão.
Em vez de apresentar o produto logo de cara, investigue os desafios e metas do lead. Quanto mais você entender as dores, mais fácil posicionar seu produto como solução.
Perguntas abertas incentivam diálogo e trazem informações mais detalhadas:
Isso revela se há interesse real ou só pesquisa.
Seja direto sobre prazos, preços e etapas. Um lead com demandas irreais ou sem compromisso logo demonstra se não está no momento certo. Isso ajuda a economizar tempo e deixa a negociação mais produtiva.
Compradores sérios têm pressa e estrutura. Se o lead não especifica quando pretende decidir ou quem precisa aprovar, fique alerta. Pergunte diretamente sobre prazos e quem mais participa do processo. Se a negociação não anda, talvez seja melhor priorizar outros contatos.
Nem todo lead merece esforço. Capacite os vendedores para reconhecer os sinais rapidamente — excesso de perguntas, foco só no preço ou falta de decisão. Identificar cedo o comportamento típico desses leads evita desperdício de tempo e acelera o funil.
Entender o comportamento do comprador é diferencial. Com treinamentos constantes sobre persuasão, negociação e objeções, a equipe se torna mais eficaz em lidar com diferentes perfis, fechando mais negócios e evitando becos sem saída.
Converter leads indecisos exige estratégia e paciência. O segredo é construir confiança, eliminar dúvidas e manter o relacionamento.
Quando o momento chegar, o cliente vai escolher você. Para isso:
Alguns contatos nunca vão comprar, não importa o quanto você insista. Se sentir que está sendo enrolado, seja educado mas firme: “Acho que não é o momento ideal para trabalharmos juntos” ou “Não quero tomar mais do seu tempo”.
Mesmo se não fechar, o lead pode te indicar alguém. Ao terminar a conversa de forma positiva, pergunte: “Você conhece alguém que possa se beneficiar dessa solução?” Isso pode abrir novas oportunidades.
Se achar que dificilmente vai converter, aposte em um último estímulo: oferta por tempo limitado, reforço de urgência ou descontos. Um “Essa condição é exclusiva e termina logo, não gostaria de perder?” pode ajudar.
Nem todo lead vale o esforço. Saiba o momento de desistir, mas, se houver chance, tente converter — alguns hesitantes só precisam desse empurrão.
Monitore taxas de conversão, tempo dedicado a cada negócio e quantos leads realmente viram clientes. Caso note muitos contatos “inúteis”, refine o processo.
Avalie como seus leads avançam no funil. Existem etapas onde os tire kickers ficam presos? Quais vendedores perdem muito tempo com prospects desqualificados? Identifique e ajuste os gargalos.
Ninguém acerta sempre. Revise negociações que não deram em nada e identifique sinais não percebidos — fuga ao falar de orçamento, prazos vagos, etc. Aprendizados aceleram a triagem de leads no futuro.
Medição de sucesso não é só fechar negócios, mas otimizar sua abordagem. Fique de olho, ajuste sempre e evolua.
Tire kickers sempre vão aparecer no processo de vendas, mas você não precisa desperdiçar tempo com eles. O segredo é saber identificar cedo e priorizar compradores reais. Aperfeiçoe sua triagem, faça as perguntas certas e mantenha seu funil limpo.
Uma estratégia afiada poupa tempo, energia e recursos, além de motivar sua equipe e aumentar os fechamentos. Ferramentas como o HelpDesk ajudam a organizar a comunicação, controlar interações e garantir que nenhum lead se perca. Com a abordagem correta, você pode transformar incerteza em vendas — ou liberar espaço para os contatos com maior potencial.
Venda é sobre trabalhar com inteligência. Foque nos prospects que importam, otimize seu processo e mantenha a evolução constante. Quanto mais eficiente o sistema, maiores serão seus resultados.
Saiba como impulsionar o crescimento de vendas adotando estratégias e tecnologias.
Medir o sucesso de um negócio pode ser feito de várias maneiras. Isso inclui reconhecimento de marca, valorização de mercado e outros fatores. No entanto, um dos principais indicadores de sucesso é o crescimento de vendas.
Um aumento na taxa de crescimento de vendas mostra a rapidez com que a receita da empresa cresce, fornecendo importantes insights sobre seu desempenho financeiro. Para tomar decisões estratégicas e operacionais assertivas, é fundamental que empresas compreendam profundamente o conceito de crescimento de vendas.
Crescimento de vendas é a taxa de aumento nas vendas de serviços ao longo do tempo. Ele mede a receita gerada pela empresa através das vendas, normalmente comparando os resultados mês a mês, trimestre a trimestre ou ano a ano.
Esse crescimento reflete a demanda pelos serviços e o interesse dos clientes, fatores que determinam o potencial de sucesso a longo prazo do negócio. Altas taxas de crescimento são indicadores de boa saúde financeira, embora vários fatores – como concorrência, tendências de mercado e condições econômicas – possam impactá-las.
Para manter vantagem competitiva e estabilidade financeira, as empresas devem aumentar tanto o volume quanto o valor das vendas, ou seja, vender mais unidades e praticar melhores preços.
Medir o crescimento de vendas é essencial para empresas de todos os portes, pois indica o desempenho em relação a períodos anteriores. O acompanhamento e análise de dados de vendas ao longo do tempo permitem identificar tendências e padrões.
Esse monitoramento auxilia ainda na comparação de desempenho frente a concorrentes. Uma taxa satisfatória de crescimento mostra que os serviços ofertados são eficazes e geram receitas relevantes. Caso as vendas estejam em queda, identificar a causa raiz e agir rapidamente torna-se mais fácil com os planos de ação adequados.
Para calcular o crescimento de vendas, é necessário interpretar demonstrativos financeiros e outras métricas importantes. Entre as métricas-chave estão receita, volume de vendas e taxa de crescimento – fundamentais para identificar pontos de melhoria e otimizar estratégias comerciais.
Resumidamente, medir o crescimento de vendas é indispensável para aumentar a receita, manter relevância no mercado, inovar diante das tendências e alcançar metas e objetivos comerciais.
A taxa de crescimento de vendas reflete o aumento ou diminuição dos resultados do negócio em relação a períodos anteriores.
A fórmula é:
Taxa de crescimento de vendas = (Vendas atuais - Vendas anteriores) / Vendas anteriores × 100
Por exemplo, se uma empresa faturou R$ 500.000 no ano passado e R$ 600.000 neste ano, a taxa de crescimento é:
Taxa de crescimento = (600.000 - 500.000) / 500.000
Taxa de crescimento = 0,2 × 100
Taxa de crescimento = 20%
Isso significa que as vendas aumentaram 20% em relação ao ano anterior.
Essa fórmula serve para monitorar o desempenho comercial, identificar tendências de mercado, engajamento dos clientes e a eficácia das estratégias de marketing.
Há vários indicadores-chave para acompanhar o crescimento de vendas, incluindo:
Esses indicadores ajudam a visualizar o desempenho de vendas sob diversas perspectivas, identificando oportunidades de melhoria e definindo metas e objetivos mensuráveis.
Crescer de forma consistente exige abordagem estratégica. Veja algumas das principais estratégias para aumentar as vendas:
Alinhe produtos e serviços às necessidades dos clientes. Isso estimula compras recorrentes e atrai novos consumidores.
Incorpore tecnologias como automação, CRMs, e análises com IA em todos os processos. Isso otimiza rotinas, aprimora a experiência do cliente e garante vantagem competitiva.
Crie programas que premiem clientes por indicar outras pessoas para sua marca, ampliando o alcance por meio do marketing boca a boca.
Conquistar novos clientes pode custar até 25 vezes mais do que manter quem já compra. Ofereça opções adicionais e premium aos clientes atuais para aumentar o ticket médio.
Para manter o crescimento constante e assegurar vantagem competitiva e estabilidade, é fundamental combinar estratégias de vendas, atendimento de excelência e aprimoramento contínuo. Algumas práticas incluem:
Análise permite obter dados sobre atividades comerciais, produtos mais vendidos, comportamento dos clientes e tendências do mercado. O acompanhamento regular desses indicadores revela oportunidades e orienta decisões para promover constante crescimento.
Investir no aperfeiçoamento dos produtos faz a empresa se destacar no mercado e aumentar a retenção dos clientes. Por exemplo, editores de PDF que agora incluem assistentes de IA, oferecendo recursos como resumo, tradução e explicação automática dos conteúdos.
Ampliar o portfólio permite atingir novos públicos e gerar mais receitas, além de reduzir riscos ligados às mudanças de mercado e preferências dos consumidores.
Expandir a atuação – seja geograficamente ou em novos setores – abre fontes de receitas e fortalece a sustentabilidade da empresa.
Oferecer atendimento de excelência pode aumentar as vendas e fidelizar clientes. Segundo dados, 57% dos consumidores gastam mais com marcas de confiança e um aumento de 5% na retenção pode gerar até 25% mais lucro.
O crescimento das vendas depende do uso das ferramentas e tecnologias certas para ampliar operações e alcançar metas. Entre as principais estão:
Interpretam dados e criam relatórios sobre desempenho, tendências e comportamento do cliente. Exemplos populares incluem:
O CRM centraliza, organiza e acompanha as interações com clientes, otimizando a experiência e aumentando a fidelidade. O HelpDesk é um exemplo robusto, oferecendo sistema de tickets, atendimento multicanal, automação com IA, coleta de feedback e relatórios. Outras opções conhecidas:
Automatizam e otimizam o marketing em e-mail, redes sociais, anúncios e mais, personalizando interações e facilitando mensuração de resultados. Entre as soluções, destacam-se:
Escolha as ferramentas que melhor atendam à sua estratégia de marketing e que possam impulsionar a equipe de vendas.
Diversas empresas obtiveram crescimento excepcional ao implementar estratégias eficazes e focadas no cliente – histórias inspiradoras para quem deseja acelerar as vendas.
O Mercado Livre, fintech e marketplace líder na América Latina, registrou receita líquida de US$ 5,3 bilhões no terceiro trimestre de 2024, alta de 35% na comparação anual, e crescimento de 21% no número de compradores únicos. O principal fator foi o investimento em logística, experiência do cliente e tecnologia.
Consultoria em envelopes de edificações, a BE-CI superou desafios de comunicação interna e expandiu para 11 escritórios no sudeste dos Estados Unidos, multiplicando suas receitas.
Em suma, um alto crescimento de vendas é viável para empresas comprometidas com inovação operacional, diversificação dos produtos e excelência no atendimento ao cliente.
O crescimento de vendas é a base para o sucesso sustentável de qualquer negócio. Aumentos constantes nas vendas potencializam a lucratividade, abrem portas para novos mercados e fortalecem a posição competitiva.
Para alcançar crescimento robusto de vendas, é preciso implementar estratégias bem definidas, adotar tecnologias inovadoras e monitorar continuamente os resultados.
Em resumo, com foco em estratégias assertivas e uso de insights valiosos, sua empresa pode amplificar a taxa de crescimento de vendas e impulsionar o sucesso a longo prazo.
O Papa que se despede enfrentou tsunamis de ódio, e deixou lições amorosas. Seus conselhos foram breves e profundos.
Francisco foi um excelente pai para a Igreja. Chamo-o assim, pelo primeiro e único nome, porque deixou em seu testamento que deveria ser a inscrição em seu túmulo: “Franciscus”.
Escrito na metade de 2022, o texto oferece o “sofrimento que esteve presente na última parte” da vida do Papa ao “Senhor, pela paz no mundo e pela fraternidade entre os povos”. Infere‑se que, desde então, a despedida esteve em suas preocupações.
É coerente sentir estranheza diante de um líder que telefonava para o pároco de Gaza, e que não se esquivou de pedir o desarmamento e o fim da guerra. Naquilo que chamava de “globalização da indiferença”, os homens passaram a consumir os horrores da natureza violenta sem tomar qualquer providência.
Certamente ele foi atingido pelos tsunamis de ódio que cobriram a comunidade humana nos últimos anos. Nesse sentido, nunca vi tanto descompasso entre católicos. Porém, não me surpreende em nada. Afinal, quem não está perdido?
O riso de Francisco vai fazer muita falta. Seu jeito simples de oferecer conselhos, e de ensinar a dar conselhos. Para ele, um sermão não deveria passar de oito minutos. Que respeito aos ouvidos, e ao tempo dos outros! “O senso de humor é um certificado de sanidade”, defendeu.
Pergunta-se, com razoável preocupação, o quanto as lições de caridade ensinadas por ele estão aprendidas, quanto internalizadas. Para que nenhuma geada queime a lavoura de novos cristãos, os cardeais têm agora o trabalho de escolher um Papa que nos ame.
Uns dias antes de morrer, no fim do ano passado, meu avô Jorge ouviu Ravel comigo. Dedico essa memória.
Reflexão psicanalítica sobre culpa, violência e identidade coletiva, unindo a simbologia cristã ao drama palestino atual.
Quando, às três da tarde da sexta-feira, Jesus suspira e entrega seu espírito a Deus, passamos a nos perguntar “o que fizemos?”. Para um distraído, deve ser nada além de uma culpa a mais para a coleção. Nós, freudianos, porém, compreendemos tal pergunta como a origem da civilização.
É uma questão de geolocalização, se é que me entende.
Onde estamos, exatamente, depois de termos assassinado o Criador? Se estivermos entre os que fazem a si mesmos aquela pergunta, tal qual no mito do parricídio, muito que bem. Algo assim tem potencial de nos deschucralizar. Mas se estivermos para além da fronteira da responsabilidade, estamos perdidos.
É neste último lugar que o indivíduo vibra com um Jesus que “senta o chicote” nos ladrões — sem se dar conta de que ele mesmo é o ladrão mencionado nas Escrituras. Vibra com o ultraje aos líderes fariseus, sem se dar conta de que o Mestre o ultraja no instante da leitura.
Escrevi sobre esse fenômeno, em um capítulo denominado “narcisismo das pequenas diferenças” (é um conceito psicanalítico). Em resumo, o ódio é ainda mais talentoso que o amor quando o assunto é unir seres humanos, formar exércitos, igrejas, e torcidas organizadas.
Quem abre uma bíblia impressa nos anos setenta, oitenta — traduzida por João Ferreira de Almeida, miolo rosa, cortado por um índice tátil — encontra a Palestina na seção de mapas.
Quer dizer. Até “ontem”, ninguém tinha qualquer dúvida quanto ao Jesus que matamos ser palestino. O que nos fez mudar de lado, além do dinheiro?
A filosofia de René Girard coincide com a prática cristã, quando da formação de uma religião a partir da violência, tanto quanto essa mesma violência gera a humanidade civilizada para os freudianos. Mas esse autor provoca particularmente quando o morto é Jesus. Desde que matamos um inocente, a roda da violência gira no vazio.
Se a Páscoa renova nos cristãos a esperança da ressurreição, que pudesse também renovar em todos nós alguma garantia de que, pelo menos uma vez por ano, perguntamos “o que fizemos?”.
A fotografia deste artigo, registrada por Mohammed Salem da agência Reuters e divulgada pela World Press Photo, foi a vencedora do prêmio World Press Photo do Ano. A imagem retrata Inas Abu Maamar, palestina de 36 anos, em um momento de dor profunda ao abraçar o corpo de sua sobrinha Saly, de apenas 5 anos, que perdeu a vida em um bombardeio israelense. A cena ocorreu no hospital Nasser, localizado em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, em 17 de outubro de 2023.
Livro de ensaios do escritor peruano questiona raízes religiosas e políticas por trás da decadência cultural moderna.
Ainda que tenha visto o filme Pantaleão e as visitadoras (divertido e indicado!), pouco conheço dos romances de Mario Vargas Llosa, Nobel da literatura — escritor peruano que despediu-se neste dia 13.
Gostava dele! Me recomendaram fortemente uma vez A casa verde — curiosamente um professor americano. Porém, este livro da foto, repleto de ensaios, reflexões e provocações, que ganhei em 2013, li e me foi bem marcante.
Um papo-cabeça aqui: como geralmente em cursos de comunicação a gente estuda Escola de Frankfurt, aprende-se que a culpa, por assim dizer, do esvaziamento poético visto nas artes ao longo da história, da decadência estética do que se entende por belo, bem como o fim da chamada "alta cultura", seria resultado da produção em série, da busca pelo lucro em escala, da indústria cultural: em suma uma consequência do capitalismo.
Pra minha supresa, este livro me revelou um ponto de vista diferente: a questão é política, que envolve a herança de um revanchismo contra o gosto da aristocracia (ou das altas classes) desde as revoluções.
TRata-se de um repúdio crescente à sociedade tradicional, após as grandes guerras mundiais, e, na sua essência, sobretudo: de fundo religioso — afinal, na origem de todas as civilizações, em todos os tempos, justamente dos ritos religiosos advieram e se desenvolveram as manifestações artísticas.
Parte-se da busca pelo sublime, das experiências místicas, que posteriormente formaram as bases do que entendemos por culturas. Um elo que virou apenas um eco na vida ocidental contemporânea, isto quando não totalmente banido, execrado, num mundo que, ao seu ver, culturalmente, caminha rumo ao nada.
Ou, como já observamos agora, para o conteúdo gerado por inteligência artificial.
Entenda como o jogo político transforma pessoas comuns em reféns da desinformação e líderes manipuladores.
A fisionomia do jogo de poder é feia, feita de esgares e berros molhados de cuspe. A gramática de comunicação do jogo de poder é a mentira, a imposição, o grito, a insanidade. A visão do jogo de poder é opaca, concentrada nos próprios objetivos umbilicais.
Os seres que buscam o poder do controle, que buscam com frenesi conduzir os não pensantes, aumentam o tom de voz e distorcem seus gestos e semblantes – para amedrontar seus passivos seguidores, trazendo para palavras e gestos o horror do poder que ambicionam. Mimetizam-se de monstros externamente para combinar com o que habita o subterrâneo das suas não-almas.
A ação deliberada de manipulação leva multidões ao delírio, à paranoia, levando-os a acionar gatilhos de mutação de homens e mulheres comuns em seguidores surdos, cegos – massa de manobra. Bonecos de ventríloquo, animados à distância, que replicam (na ilusão de que são seus) opiniões e julgamentos do controlador.
Como consequência imediata, a dissonância cognitiva individual: justifica-se o injustificável. Um impacto sequente previsível é a dissonância cognitiva coletiva – em pouco tempo, há milhões de pessoas reféns de um ecossistema organizado de desinformação.
O choque de realidade pode mitigar, neutralizar ou anular. Quem sabe, uma sequência de desvelamento da realidade pudesse fazer acontecer o desengajamento da loucura.
O verdadeiro líder se sacrifica em nome da causa. O manipulador sacrifica a causa em nome dos seus objetivos narcísicos. O líder orienta e empodera as pessoas rumo à autonomia. O manipulador sacrifica qualquer pessoa para se safar.
Gerar ondas constantes e consistentes de informação e conscientização pode ser algo possível. Contudo, com efeitos lentos diante da celeridade da ganância dos jogadores de poder.
Enquanto isso, resta abençoar uma fugidia sorte representada pelos pensamentos e ações erráticos de alguns dos jogadores do Jogo de Poder.
O crescimento acelerado da inteligência artificial exige adaptação profissional e novas habilidades comunicacionais.
A discussão relacionada aos avanços da inteligência artificial, especialmente quanto aos riscos de substituição do trabalho humano por robôs e ao potencial criativo que pode ofender quem se considera uma espécie de coroa da criação, parece afetada pelo fenômeno da polarização.
Reconheço que esta análise é simplista no que diz respeito aos fatos. De um lado, percebe-se a inquietação causada por uma nova corrida lunar empreendida pelo mercado em busca de prestígio e futura rentabilidade, o que inevitavelmente influencia a pesquisa acadêmica. Se antes a pesquisa era feita com softwares gratuitos, hoje torna-se cada vez mais dependente de recursos pagos. Do outro lado, em uma postura que ignora deliberadamente a cibernética, parte da comunidade intelectual oferece resistência aos avanços do desenvolvimento comunicacional.
Nesse contexto, quem deseja acompanhar efetivamente o progresso tecnológico dos modelos de linguagem como GPT e Gemini precisa encarar uma curva de aprendizagem que certamente tirará seu sossego. Não será surpresa se, em breve, cada indivíduo passar a operar seu próprio modelo linguístico. Serviços como o Vertex AI do Google já possibilitam a criação de robôs altamente personalizados para as mais diversas tarefas.
Contudo, considerando especificamente a língua portuguesa, percebe-se que modelos de linguagem como os mencionados têm pouca habilidade para captar subjetividades e nuances linguísticas. Afinal, se nem mesmo um ser humano é capaz de compreender plenamente o que usuários publicam na internet, que dirá o pobre robô.
Recentemente, enquanto passava de carro pela rua Brigadeiro Franco, em Curitiba, vi cinco funcionários da prefeitura cortando a grama que ladeia o passeio. Um deles segurava o cortador mecânico, enquanto os demais serviam como postes móveis, sustentando uma tela ao redor do jardineiro. Pensei, naquele instante, nos últimos 300 mil anos de evolução humana sintetizados na escassez de suportes móveis, reduzindo a extraordinária máquina corporal humana a um mero suporte de telas.
É preciso reconhecer, portanto, que certas atividades de rotina — como resumos e geração de textos a partir de vídeos ou áudios — devem, obrigatoriamente, utilizar soluções de inteligência artificial. Caso contrário, desperdiça-se a inteligência corporal e emocional de seres humanos em trabalhos nada recompensadores. Somente alguém que já teve de decupar horas de programas de televisão ou rádio teria autoridade para desprezar a ajuda da IA nessas tarefas, embora isso revelasse inclinação ao martírio.
Há uma última reflexão que me parece importante e diz respeito a uma frequente distorção técnica. Não é correto generalizar toda a inteligência artificial tomando como referência exclusiva um modelo de linguagem específico — especialmente suas versões gratuitas. Usar o ChatGPT não é o mesmo que utilizar diretamente o modelo GPT. Da mesma forma, usar o chat do Gemini difere de explorar todas as potencialidades do modelo de linguagem Gemini. A extração máxima do potencial desses sistemas exige uma execução personalizada, sendo justamente esse um dos trabalhos que desenvolvemos no Lab Digital 2050.
Disputa pela Inteligência Artificial Geral aumenta risco de escalada militar e ataques cibernéticos globais.
Um ex-assessor da Casa Branca alertou sobre os potenciais perigos do desenvolvimento da Inteligência Artificial Geral (AGI) e o risco de uma corrida armamentista com a China. Segundo ele, a busca pelo controle da AGI pode levar a conflitos internacionais. Especialistas temem que a China possa reagir agressivamente a uma tentativa dos EUA de monopolizar a tecnologia.
As informações foram publicadas pelo UOL em 9 de março de 2025, no artigo A Inteligência Artificial Geral está chegando? É difícil ter certeza. O artigo cita um documento publicado por especialistas, incluindo o ex-assessor, detalhando as preocupações com a corrida armamentista em IA.
A Inteligência Artificial Geral difere das IAs atuais por sua capacidade de realizar qualquer tarefa intelectual humana. Esse avanço tecnológico representa um potencial salto no desenvolvimento de diversas áreas, mas também traz preocupações sobre seu uso indevido, especialmente em cenários de conflito.
O documento sugere que uma tentativa dos EUA de controlar exclusivamente a AGI poderia provocar uma resposta agressiva da China, como um ataque cibernético em larga escala. Os especialistas argumentam que a competição pela AGI pode desestabilizar as relações internacionais e aumentar a probabilidade de conflitos.
A preocupação reside na possibilidade da AGI ser utilizada para o desenvolvimento de armas autônomas e ciberataques sofisticados, o que poderia escalar rapidamente para um confronto direto. Os especialistas defendem a cooperação internacional para garantir o desenvolvimento seguro e ético da AGI.
Pesquisa da UFSC revela que experiência prolongada influencia gestores a optarem por medidas conservadoras.
Um estudo recente publicado na Revista Turismo, Visão e Ação (RTVA) revelou que gestores mais velhos e com maior tempo de serviço em restaurantes tendem a ser mais avessos ao risco em suas decisões corporativas. A pesquisa, conduzida por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), analisou dados de mais de 2 mil restaurantes na Europa entre 2014 e 2016.
A pesquisa, intitulada "Influência das Características da Equipe de Gestão sobre a Tomada de Decisão de Risco: Evidências do Ramo de Restaurantes", utilizou a base de dados Amadeus e aplicou o método dos mínimos quadrados para analisar a relação entre as características dos gestores – idade, tempo de serviço, gênero e tamanho da equipe – e o nível de alavancagem financeira das empresas, usado como indicador de tomada de risco.
Os resultados mostraram uma correlação negativa significativa entre a idade e o tempo de serviço dos gestores e a propensão ao risco. Gestores mais velhos e aqueles que ocupavam o mesmo cargo há mais tempo demonstraram preferência por decisões mais conservadoras, optando por manter o status quo em vez de adotar estratégias inovadoras ou arriscadas.
Contrariando algumas expectativas, o estudo não encontrou relação significativa entre o tamanho da equipe de gestão ou a participação feminina e a tomada de risco. Embora pesquisas anteriores tenham sugerido uma possível influência desses fatores, os dados analisados não confirmaram essa hipótese no contexto específico da indústria de restaurantes.
Os autores sugerem que a aversão ao risco demonstrada por gestores mais experientes pode estar relacionada à priorização da estabilidade e da reputação construída ao longo da carreira. A familiaridade com o setor e a preocupação em preservar os ganhos obtidos podem levá-los a evitar decisões que representem potenciais ameaças ao negócio.
As descobertas do estudo têm implicações importantes para a gestão de restaurantes. A pesquisa sugere que a composição da equipe gestora pode influenciar diretamente a estratégia e o desempenho das empresas. Restaurantes com gestores mais jovens podem estar mais dispostos a inovar e assumir riscos, enquanto aqueles liderados por gestores mais experientes podem priorizar a estabilidade e a segurança financeira.
Os pesquisadores destacam a necessidade de estudos adicionais para aprofundar a compreensão da relação entre as características dos gestores e a tomada de decisão em restaurantes. A investigação de fatores psicológicos, como a tolerância ao risco individual, e a análise de dados de um período mais amplo poderiam enriquecer a discussão e fornecer insights mais precisos para o setor.
Reflexão provocativa relaciona comunicação, espiritualidade e ruído como caminho para clareza e entendimento.
Falho repetidamente. Agora mesmo, falhei no propósito de ir para a cama às 21h30. Por alguma razão parecida com “puta que pariu! Eu não durmo mais que quatro horas mesmo”, entreguei-me à deriva da escuridão.
Temo que uma autoridade severa chore para me disciplinar: “não é hora de ir ao banheiro”. Atividades em geral. Os chats da madrugada chegaram ao fim, cobertos de areia, desintegrados por um choque, incinerados. Dá aquele dózinho. Toda aquela literatura caótica que me trouxe tantos amigos enlouqueceu, e fala sozinha nos posts do Mark.
O livro que Maku me enviou é bem escrito, claro, mas é lido em supercâmera lenta. A personagem começa a se revelar a partir da vontade de morrer. Não se encontra gente honesta assim com facilidade. Como torradas com cream cheese e geleia de frutas vermelhas. Foi a caixa, o pote. Troquei por nata. Nata não tem erro.
Esse fractal, então: a morte e a vida se explicando pouco, falando rápido e alto, tal qual turistas brasileiras de batom vermelho e bolsas tiracolo encantando o mundo com uma malcriação sorridente. Minha análise, a seguir, é sofisticada.
Há desafinações da vida que são, é preciso repetir, forças da natureza. Desafinações, neste texto, são metaforicamente Meryl Streep interpretando Florence Foster Jenkins no cinema, ou qualquer instrumento que deveria vibrar um sublime “ooowooowooow”, mas acaba por materializar a Vó Jephinha se aventurando fora do tom, sem melodia.
Gosto da água porque ela não perde tempo com pedra ou muro; desvia, aceita um bom túnel, mas, se precisar, arrebenta com tudo. A água toma para si terrenos que nem vocação para piscina tinham, repousando ali uma inundação calamitosa.
As regiões do mundo que estão para desaparecer precisam de suporte intelectual para resolver questões de propriedade, repatriação e o retorno de burocracias previsíveis. Não se pode erguer uma ilha na parte de cima de um sobrado; nem mesmo catedrais japonesas de drenagem fazem diferença no oceano. Perigos assim equiparam nossa inteligência a nada. A natureza é uma das três fontes notáveis de desprazer na psicanálise freudiana.
“E de todo esse instrumento desafinado eu nunca fui aprendiz.” Há esse verso numa letra de Gabrielle Seraine. E na música dela também, quando se canta “[desa]finado”, quando se canta exatamente “finado”, a harmonia se despedaça por um instante, como uma criança filha da puta assoprando uma flauta de plástico. É o vale antes do topo, o “dark before the dawn”.
Quando o indivíduo desafinado — o “médium” (de mídia, não de falar com mortos) — emite ruídos, a comunicação fica mais nítida. Vamos usar a palavra “comunicação” como um sinônimo futuro para “espírito”, uma belíssima concepção de Flusser.
Nas religiões que lidam com “espíritos”, note-se a similaridade na condução das intenções: portas são abertas e fechadas, pessoas são estimuladas a movimentar a psique, e até mesmo pedidos banais que não passam de burocracias previsíveis. Pede-se, promete-se, agradece-se, expulsa-se, infunde-se — tudo pela conjuração de palavras humanas e inteligíveis.
Aceitar a Jesus, renunciar à maçonaria, declarar a vitória, tomar posse da bênção, fazer macumba para a Dona Ida morrer (criança é muito inventiva) — tudo isso requer falar. Do feitiço do Pai Grego à corrente de oração Sete Batidas na Porta da Graça do pessoal da Janine. Comunicação. Fala. Escuta.
Em alguns cultos evangélicos, diante de uma comunicação insatisfatória, é provável que alguém passe a fazer o papel de endemoniado em favor do grupo. A missa católica tem tantos recursos de comunicação que uma parte do sermão acaba guardada.
Os “espíritos” são assunto antigo, primitivo. Foi o jeito de manter os mortos por perto. Depois, esses mortos viraram demônios. A história registra em termos antropológicos; tenho aqui um original do Frazer que ganhei de Luca. Meu ponto é: se os espíritos “nascem” de mortos domésticos, é natural que, antes de se comprometerem com eventos fora de casa — falando em reuniões espíritas, fazendo vento — estejam disponíveis no inventário da família.
Há poder na psicanálise, na Análise Transacional, nos Narcóticos Anônimos. Mas esses empreendimentos precisam de muito mais tempo, especialização e oportunidades para erros do que se pode alcançar em família, quando uma família está disponível. Família, claro, entenda-se amplamente.
Uma família que tenha compreendido a perenidade do amor, que tenha deixado as lutas por reconhecimento para práticas comunitárias, tem mais chances de sucesso na invocação de espíritos poderosos.
O poderoso espírito do criador, para aqueles que creem assim, tem de fazer alguma diferença. Deus está morto? Não se engane. Escrevo sobre comunicação. Sobre conjurar, invocar, boa comunicação. Na última linha do ruído, “tomar posse da bênção”, como bem observado por Nina.
Em português, “espíritos” são comunicação pelo menos desde 1976, quando Cartola compôs: “De cada morto herdará só o cinismo”. A partir do meu tensionamento, Flusser nos oferece uma simplificação: é muita “batalha espiritual” para pouco “conversar igual gente”.
Voltemos. A relação do desafinado, do finado — propriamente a palavra em questão, ruído, essa coisa que perturba o sono — com a nitidez não é somente poesia. A física e a engenharia de computação que sustentam a geração de imagens procedem da utilização de duas etapas bem básicas que não prejudicam uma à outra.
Para melhorar a pele de alguém em uma fotografia, é preciso primeiro o carinho do embaçar, como um hipermetrope sem óculos. Depois, tem de adicionar ruído, algo parecido com a TV antiga sem sinal. E então se pode ver melhor.
Assim, minha sugestão para o grupo — risos — é uma apreciação do ruído, junto a uma observação atenta dos conteúdos das perturbações. Quando acabar essa pilha, com mais nitidez, sejamos arrogantes em nossas pretenções de dignidade,
Só que eu ia escrever sobre algo completamente diferente. Vou fazer outro post.
Ausência de atualizações e de contexto em notícias contínuas afeta credibilidade e confiança dos leitores.
Uma suíte jornalística é a continuidade de uma notícia em novas matérias que atualizam as anteriores. Algo como "Duas pessoas ficaram feridas em um acidente"; depois, "Homens que ficaram feridos em acidente fazem cirurgia"; ainda, "Homens que se feriram em acidente recebem alta"; e, ainda, "Empresa responsável por acidente com feridos é multada". Todas essas manchetes fantasiosas têm a ver com um mesmo fato originário.
Não é todo tipo de notícia que merece uma continuidade. Alguns acontecimentos e realizações têm fôlego para uma única aparição. Seja como for, para estar uma ou várias vezes no jornal, a "coisa" tem de ser verdadeiramente uma notícia, o que, basicamente, significa que não é publicidade ou propaganda – mas isso é assunto para outra oportunidade.
Em termos de formato, uma suíte não é nada diferente de uma notícia nova. Até porque só se tem uma continuação quando um novo fato é revelado. Mas é no estilo, pelo que notei, que a marmita das suítes azedou – no sentido de por que perderam o fôlego nos últimos anos.
Vamos tomar por exemplo uma investigação policial. O jornalismo de boa e de má qualidade têm interesse em pautas criminais. Porém, nos dois tipos de qualidade fica um sabor de vício, quem sabe originário do prazer de se "furar" (quando um jornalista é o primeiro em noticiar algo). É uma pressa que mais atrapalha que ajuda: não raro, são apresentadas versões que colaboram com uma história que se quer contar, que pode não ter nada a ver com o que aconteceu de verdade.
No caso de Homem armado ameaça jovem negro em SP, e policial se recusa a agir por estar 'de folga'; veja vídeo, por exemplo. É uma história que rapidamente conquistou a atenção dos jornalistas e do público, porque um vídeo comprova não somente a omissão de uma policial como também a agressão dela contra um jovem. Aqui, não está em discussão se a policial acertou ou errou. Ao mesmo tempo, faltou, pela ausência de suítes, a ampliação do contexto do vídeo de três minutos.
Uma história contada por sua característica intrigante pode render minutos de audiência, e um aumento de visitantes no site. Porém, sem continuidade, é um tiro no pé. Em 2023, o Digital News Report do Reuters Institute identificou que a confiança dos brasileiros no jornalismo é de 43%, uma diminuição de 19 pontos percentuais desde 2015. Estatisticamente, a tendência de queda pode marcar 41% em 2024. Nesse cenário, todos os recursos de inteligência e de integridade são bem-vindos para melhorar esses números.
As suítes são uma oportunidade para garantir ao público que as escolhas de pauta representam, ainda que contramajoritariamente, o compromisso do veículo com uma história contada do começo ao fim, com todas as nuances. Para isso, a linha editorial como um todo, e mais ainda os repórteres e editores, têm de encarar a atividade investigativa com o desprendimento de contar as coisas como elas são, e não como deveriam ser.
Ser autêntico exige superar medos e estar disposto a enfrentar os julgamentos externos com coragem e verdade.
Os ares de novidade que uma virada de ano traz parecem com os efeitos de uma renovação de votos. É, digamos, uma oportunidade. A título de analogia, uma cerimonia de bodas por si mesma é impotente para realizar mudanças no casal, no sentido de ampliações de confiança e de reciprocidade, e da consequente felicidade dessas ampliações. Uma cerimônia em si não é nada, mas a concentração da dupla para uma aquisição de consciência melhor é sim. Com o ano novo é muito parecido.
É completamente compreensível desprezar a contagem do tempo pelo calendário comercial, quando o que se intenciona é uma vida livre e frutífera. Uma história pessoal não poderia estar (mas frequentemente está) sujeita à mecânica do trabalho exaustivo: férias, recessos, e feriados. Coisas dessa categoria são muito bem-vindas, é claro, mas correspondem quase sempre à lógica da indústria e do consumo. Daí entra aquele provérbio: “quanto mais você tem, menos você é”.
Nesses contextos, comprar uma roupa nova para o réveillon pode ser uma atitude ambivalente. Em uma mão está a obrigação da compra, da competição que se estabelece com os outros convidados da festa. Na outra está uma legítima disposição para o autocuidado, e para que a parte externa corresponda à novidade do eu mais íntimo.
Para mudar de ano dentro de si é requerido um certo ridículo. Isto é, cruzar a linha do ridículo. Em vez de uma fantasia, vestir-se com o que realmente corresponde ao que se é. Não é fantasiar-se de ser, é ser em essência. Algo interessante é o fato de que aquilo que se deseja ser no futuro somente pode ser verdade se o for agora mesmo. Essa é uma ideia muito básica da filosofia. É também verdade que se algo deixou de ser é porque jamais o foi.
O que chamei de ridículo anteriormente poderia ser também chamado de coragem. Calçar os próprios sapatos, abrir o peito: pensar, falar, agir, e festejar a partir do que se é verdadeiramente, que sempre o foi, e será para sempre. Mas a coragem está menos no aspecto comportamental, que até mesmo um ator canastrão poderia interpretar com toda covardia, e muito mais em uma permissão para que o espírito individual comunique ao mundo o que veio fazer.
Indiferença diante do sofrimento humano decorre de mentiras históricas e ilusões sobre o alcance de nossa empatia.
Este artigo não é exatamente esperançoso, se lido às pressas. Ele tende a fazer mais sentido quando, pela conversa difícil, conquistamos alguma liberdade para pensar e agir sobre as guerras sem a interferência dos exércitos. Afinal, não há nada que os que promovem a guerra possam fazer pela paz.
Lembro de minhas primeiras aulas sobre Segunda Guerra. Bem, como esquecê-las. À época, achava nem um pouco atraente saber em que anos ela tinha começado e terminado. Considero que as datas faziam pouco sentido para mim devido minha inexperiência de relacionar eventos. Além do mais, minha pouca idade não diferenciava o que cabe em um, dez, ou cem anos.
Em linhas gerais, e para efeito de prova, a Segunda tinha vindo depois da Primeira. E se chamava mundial porque aqueles que a chamaram assim consideravam que o mundo inteiro se resumia a eles. Conhecimento de Ensino Fundamental que vale para a atualidade.
Abre parênteses. Quem passou pelos anos noventa sabe que, em termos de IML, gente atropelada, esfaqueada, cadáveres em putrefação, a televisão nos abasteceu abundantemente com imagens violentas. Na cidade onde eu cresci, uma mulher afogou os dois filhos em um poço, e depois se jogou também. No programa do almoço, assisti aos corpinhos que boiavam. Outro caso foi o da filha que, com a ajuda da namorada, matou a mãe, e a vó. Sem contar o estupro, assassinato e roubo empreendidos contra uma idosa que morava sozinha na Rua XV.
No fim das contas, os que morriam e os que matavam tinham algum parentesco com alguém próximo. Eram, de todo modo, degenerados, não contavam exatamente como gente. Isso sem contar os casos nacionais, Chacina da Candelária, Daniella Perez, Índio Galdino. Fecha parênteses. Este é meu argumento: fica difícil impressionar uma criança brasileira.
Aqueles homicidas comuns, embora perigosíssimos, tinham praticado seus crimes de sorrate. Foram descobertos, e, depois, televisionados, presos, linchados, ou mortos pela polícia. Mas o que nos contavam sobre os campos de extermínio era totalmente diferente, e muitas vezes mais assustador. Tinha algo de errado em multidões assassinadas à luz do dia.
O que sabemos sobre o genocídio de judeus está marcado em preto e branco em nossas memórias, tanto pelas fotos quanto pela brilhante obra cinematográfica A lista de Schindler (1993) dirigida por Steven Spilberg. Graças às novas tecnologias, parte dessas memórias podem nos tocar ainda mais profundamente. A partir da reunião de recursos digitais, eu mesmo colori uma foto de crianças sobreviventes de Auschwitz tirada por Alexander Vorontsov.
É difícil olhar para elas e dizer: “nós desprezamos suas famílias ao máximo, escolhemos quem seria escravizado e quem seria morto e incinerado em nossas quatro câmaras de gás com crematórios”. Porque foi exatamente o que, no papel de humanos, fizemos. Tomar a responsabilidade por aquela desgraça é uma dor para a toda a vida, e não acho que haja qualquer outro jeito de lidar com ela senão carregá-la, com vergonha e arrependimento, até o último dia.
Encarar a inumamidade não é, porém, o mesmo que estagnar para a lamúria. É exatamente o contrário. E, para andarmos o mínimo necessário, temos de nos desfazer de duas ilusões convenientes. A primeira é de que toda responsabilidade pode ser atribuída ao Führer. Sejamos, ainda que isso nos incomode em níveis quase insuportáveis, coerentes. Nenhum homem seria capaz de empreender sem ajuda o Terceiro Reich. Em 1935, o Partido Nazista promulgou as leis de discriminação racial, e o Sr. Bigode não estava sozinho – como se pode comprovar pela filmagem oficial.
A outra ilusão clássica é a de que o “mundo” da Segunda Guerra Mundial não impediu o genocídio simplesmente porque não sabia de nada. Ora. Ao pensar melhor, nem acho mais que se trate de uma ilusão – uma vez que nem toda ilusão é necessariamente um equívoco – , mas de uma mentira deslavada. Com a ilusão, conquistamos certo alívio psíquico, que frequentemente se converte em prazer orgulhoso: “eu jamais teria feito algo assim”. Com a mentira, mantivemos a ideia de que temos um poder que, em verdade, não temos.
Desde a Guerra do Golfo, mais um ridículo dos anos noventa, conflitos militares internacionais passaram a ser também programas de televisão. Não se trata de uma figura de linguagem. Literalmente, as guerras são simultaneamente programas de televisão. É preciso ter pouca inteligência – às vezes nem essa eu alcanço – para compreender que as imagens que consumimos são realizações de uma pessoa. Alguém segura a câmera, escolhe quando apertar REC, quando parar, em que posição se verá o que ele vê, o que entra ou não no quadro. No caso de uma geração por inteligência artificial, alguém terá de escrever o prompt.
Desse jeito, o produto midiático da guerra integra o arsenal geral da guerra. Quem tem mais ou menos recursos para criar e propagar estórias tem, por consequência, mais ou menos poder bélico. É justo perguntar qual é o alcance de destruição de uma arma dessa estirpe. Desde a constituição espontânea de uma esfera pública, e sua progressiva e irreversível decadência, a opinião pública é utilizada para legitimar ou não as ações do Estado. Se convenço o Brasil de que sou “do bem” e que o outro é “do mal”, então os brasileiros tendem a pressionar seus governantes numa direção específica, cujo produto varia de apoio nas redes sociais digitais a proposições no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Contar a melhor estória, porém, não tem nada a ver com contar a história mais precisa. Esse critério de qualidade está restrito a cidadãos que não se comovem facilmente com os apelos das massas – gente que, em cada círculo social, pode ser contada nos dedos de uma mão.
A caminho dos finalmente. Então, se o mundo soubesse do aniquilamento de humanos na Segunda Guerra teria agido para proteger os judeus. Garanto que com uma mente limpa, e três ou quatro vídeos do apocalipse na Palestina, pode-se garantir com cem por cento de acerto que se trata de uma mentira.
Nem mesmo os termos adequados para tratar os crimes de guerra na Palestina têm sido usados adequadamente, em diferentes parlamentos do mundo. A colunista do The Washigton Post Jennifer Rubin escreveu que “quanto mais perto se olha, mais Netanyahu se parece com Trump”, no pior sentido. O artigo afirma que “cerca de oitenta por cento dos israelenses culpam o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e seu governo de coalizão pela catástrofe do Hamas, de acordo com uma pesquisa do jornal hebraico Maariv”.
No Brasil, a deputada que nasceu para jumenta e jamais chegará a égua Carla Zambelli publicou a imagem de uma águia estadunidense e israelense sobre um rato palestino. Estou persuadido por mim mesmo a não esperar que esse projeto de pessoa seja capaz de compreender o tamanho da própria bestialidade.
Diante de listas nominais de milhares de civis mortos por Israel, a resposta do “mundo” é tão fraca, lânguida, frouxa. Quem sabe seja o momento desta consciência: somos incapazes de impedir a violência pelo mero conhecimento de que a violência existe. Estou avisando você agora: nas próximas horas, crianças palestinas vão ser brutalmente assassinadas, ou mutiladas, e as que sobreviverem terão visto suas famílias e amigos explodirem. Saber disso não muda absolutamente nada.
Há algumas horas, um menino palestino foi buscar uma bola, quando houve um bombardeio bem atrás dele. As costas de seu sobrinho foram feridas. Mas o sobrinho está melhor que Saleh al Qaraan, que teve a cabeça desfeita na explosão.
Acostumado a encontrar posts com animais no Instagram todos os dias, vi um gatinho malhado pular no colo de palestino, no qual repousava o corpo pálido de uma criança morta. O gatinho se aninhou, e fechou os olhos. Sem contar a mãe que, com o bebê morto embrulhado em pano branco, recusava-se a parar de beijá-lo. Ou ainda os incontáveis vídeos de crianças em ataques de pânico dentro de hospitais.
Na dimensão individual, meu trabalho ou o seu contra a guerra e nada parecem bastante. Não podemos contar, pelo menos não agora, que a prudência dos sábios consiga uma hora na agenda dos líderes do mundo. Mas defender os civis palestinos ou não, agora, em toda e qualquer oportunidade, diz sobre o que aprendemos sobre nossa maldade.
Reflexão propõe nova consciência histórica e sociológica para romper ciclos de violência religiosa e nacionalista.
Nós poderíamos, com sobras de justificativa, passar o resto de nossas miseráveis vidas lamentando profundamente as guerras. Isso sequer pareceria inadequado. Qualquer ser humano que se incomode com assassinatos tem uma grande chance de ser uma pessoa decente, mesmo que seja ranzinza. Eu proponho ainda outra opção: deixar o papel de resignação para aqueles que se aposentaram do trabalho de criar o mundo.
É ingênuo pensar que a criação é uma tarefa concluída. Há quase tudo a ser feito, especialmente no que diz respeito à consolidação da paz entre os povos. Pode ser que este texto contenha mais ou menos elementos do que o necessário para uma sustentação clara. Então, antecipo-me e garanto que estou aberto a discuti-lo. Vou evitar referências e compartilhar apenas o que está vivo em mim.
O linchamento do inocente Jesus é, sem qualquer dúvida, uma prova de amor. É a partir desse ato fundador da paz que a roda da violência tem girado no vazio há dois milênios. Se havia, em nós, humanos, a necessidade de dilacerar um corpo para a execução de um rito de passagem, esse desejo foi realizado. Se a civilização ocidental está fundamentada nesse ato, e está, então podemos progredir para a consciência decorrente desse ato: “o que fizemos?”.
Tenho pouca ou nenhuma vontade, na verdade, nenhuma, de submeter minha razão às interpretações religiosas dos textos religiosos. Na minha concepção de Deus, sequer está na índole dele promover coisas pequenas ou privilegiar pequenos grupos. Com isso, espero ter explicitado minha conclusão de que, independentemente da vertente religiosa, se o sacrifício humano de Cristo está presente, então não podemos — sob nenhuma emenda — compactuar com o assassinato. É, aqui, uma questão mais sociológica e histórica que mística.
A cisão abraâmica entre judeus e islâmicos é também uma questão sociológica e histórica, embora não somente isso. Pai Abraão, o que foi que o senhor fez? Delegar completamente essa questão civilizatória aos domínios da religião é o mesmo que abdicar do progresso civilizatório como um todo. Cem por cento dos pontos de vista sobre a guerra fundamentados no transcendente individual são inválidos para uma solução de paz.
Para nós, cristãos, fumar o cachimbo deixou nossa boca torta. Foram tantos sermões e músicas com o nome Israel destinado a ocupar um certo tipo de origem de nossa fé que agora, quando um país com o mesmo nome está no centro de uma disputa geopolítica, somos tentados a solucionar a interpretação com base em promessas de nossa religião.
Se a Bíblia tem qualquer validade para católicos e protestantes, em especial, e tem, recomendo uma leitura atenta do livro de Hebreus — meu favorito tanto pela literatura de excelente qualidade quanto pela contribuição à fé. Basicamente, o texto trata do sistema humano de contenção da violência que fracassou miseravelmente e apresenta uma perspectiva de elevação espiritual pela qual todo sistema religioso se desfaz a partir de um sacrifício final. É quando o deus étnico, regional, dos israelenses do Velho Testamento coloca em prática seu plano universal. Com o deus étnico morrem também os métodos ineficazes de solucionar o sofrimento humano, substituídos pelo amor.
Essa questão deve ser observada quando se trata da constituição de uma interpretação brasileira para a guerra no Oriente Médio. A influência de nossas crenças religiosas sobre a esfera pública política ficou ainda mais notável nas duas últimas eleições presidenciais. Se quisermos avançar minimamente na pauta da paz, devemos ser hábeis para redirecionar nossas emoções individuais para compartimentos mais adequados. Nesse passo, aquilo que é da experiência inegável e transcendental deve ser submetido a uma prova de relevância: minha perspectiva acarreta assassinatos? Se sim, tal perspectiva deve ser acolhida, respeitada interiormente, mas desconsiderada para sustentação racional e pública. Não se dialoga com o assassinato. “Matarás?”. “Não matarás”. Assunto encerrado.
A culpa decorrente do assassinato, problema que tentamos solucionar pela submissão ao plano divino da graça e outros recursos civilizacionais, pode ser inexistente dependendo do contexto em que a morte ocorre. Nas guerras, o homicida está integrado a uma formação artificial de massa, ou seja, o exército. Nessa adesão ao exército, o indivíduo renuncia ao seu padrão moral individual, que é substituído pela moral do grupo. Nesse caso, ele poderá matar à vontade, sem que se pergunte por que diabos está fazendo aquilo. As massas são formações perigosas, e suas vantagens, como o folclore, são as mesmas que nada na comparação com seus danos.
Estamos impregnados de violência há pelo menos trinta e nove anos, desde que cheguei ao mundo. Para não perder a sensibilidade, comecei a contabilizar a morte pelo sistema métrico internacional. Em minhas contas, tivemos que enterrar cerca de noventa e oito toneladas de carne humana fornecida pelo Hamas ao mundo. Competitivo, Israel foi ainda mais generoso em seu banquete, servindo-nos 450 toneladas de cadáveres — muitos ainda insepultos. Soluções completas para o futuro da humanidade, que estavam nessas pessoas, foram reduzidas à depressão alastrante, quando o cérebro apaga a luz.
As pedras do Passeio Público sabem que a origem nacionalista e religiosa da guerra rapidamente se transformou em um grande negócio. Agora, valem as regras do mercado. Jamais se tratou de uma Nações Unidas enfraquecida. É a habilidade de negociação dos povos que está enfraquecida, de modo que a diplomacia nos serve de índice. O patético veto dos Estados Unidos à Resolução do Brasil que previa ajuda humanitária, seguido pelo patético oferecimento de uma nova Resolução pelos mesmos Estados Unidos, levou ao veto da Rússia e da China. O embaixador israelense pediu a renúncia do secretário-geral da organização. Temos Estados Unidos e Israel conversando apenas entre eles, enquanto o resto do mundo espera atônito.
A constituição básica de uma esfera pública se dá por pessoas privadas que discutem com base em razões. A rebeldia não é uma razão. A submissão não é uma razão. A intuição não é uma razão. O impulso não é uma razão. É cedo para estimar uma data, mas não para afirmar que, diante de uma derrota tão humilhante, a diplomacia mundial terá que evoluir suas práticas comunicacionais e deliberativas. Teremos que elevar nomes acima de nós que traduzam nossa confiança na resolução de problemas — líderes inteligentes, éticos e, sobretudo, criativos em suas proposições.
Israel tem o direito de se defender? Não, tem o dever. O Hamas é um docinho de coco? Não parece diferente de uma milícia carioca, exceto pelo planejamento, pelas armas melhores e por uma mágoa ancestral. São instituições equivalentes? No que diz respeito à constituição formal, não. Mas no caráter decrépito de assassinar, seus resultados não são diferentes, exceto pela quantidade jorrada de sangue.
A história registra que os judeus foram objeto de ódio irresponsável perpetrado por inúmeras instituições. Esse ódio se manifestou de diferentes maneiras. Embora tenha atingido seu ápice no Holocausto, desenvolveu-se de maneiras mais sofisticadas — por que não dizer civilizadas — sem perder sua característica de ódio. A criação de um estado para esse povo, longe de ser um mero beneplácito da comunidade internacional, não esconde o verdadeiro propósito dos países de manterem os judeus afastados de seus territórios.
Sob a perspectiva da filosofia contemporânea, o que se compreende como luta por reconhecimento termina, de maneira lamentável, no judeu. Os extermínios dirigidos a pretos, estrangeiros desinibidos e toda sorte de gente não submetida, simbolicamente, se destinariam ao judeu. Essa interpretação é compartilhada por autores que chegaram a ela de maneira independente. O judeu da Bíblia, do Holocausto e da comédia, porém, não é a autoridade israelense contemporânea. Tal autoridade não é uma unanimidade nem mesmo entre os próprios israelenses, quanto mais na comunidade internacional. Além disso, o israelense nascido no Israel de hoje sequer é necessariamente judeu.
Se temos a liberdade de questionar o conteúdo histórico do Pentateuco e de outros compêndios judeus, e temos, podemos chegar rapidamente à constatação de que suas abordagens favorecem de forma desproporcional um povo messiânico que se autodenomina escolhido por Deus para governar sobre seus irmãos. Em linhas gerais e específicas, um judeu fundamentalista, à semelhança do fundamentalista islâmico, acredita ter licença para fazer o que quiser, pois Deus não somente o autoriza, como o ordena. Toda a obra salvífica que se consolida, para os cristãos, na morte de Cristo não tem nenhuma validade para esses fundamentalistas, então, para eles, a roda da violência gira em seu umbigo especial. Se não devemos constranger a crença religiosa do outro, e não devemos, mas essa crença transgride o código civilizatório, então poderíamos contar com a adesão do outro à discussão do código civilizatório, pelo menos.
O governo atual de Israel tem a aparência de um estado: tem um primeiro-ministro, eleições, mas suas ações demonstram que não se trata de um estado democrático suficientemente desenvolvido em relação às suas interações com o mundo. Isso se manifesta em uma recusa ao diálogo. É necessário observar os aspectos emocionais da relação entre Israel e o mundo. Ainda que as motivações intrinsecamente ligadas ao deus étnico e à prática de conquista de territórios ordenada por tal deus tenham sido superadas, restam os vestígios emocionais dessas experiências. É compreensível, embora lamentável, que o Israel atual esteja conectado à beligerância de seu passado histórico.
Quanto à Palestina, ela é o novo judeu — considerando a filosofia do reconhecimento mencionada anteriormente. Levada às últimas consequências, a ideia de que o abusado tem um enorme potencial para se tornar um abusador poderia se aplicar a um grupo, ou mesmo a um comportamento de massa. Daqui a dez anos, quando eu lembrar desta guerra, a menos que algo ainda pior me surpreenda, em minha mente haverá a imagem de uma mãe palestina que, aos gritos, reclamava que seus filhos estavam com fome quando foram assassinados. O povo palestino é subalternizado de muitas maneiras e por muitos interesses. As informações sobre esse povo, apresentadas neste artigo, estão disponíveis como anexo no canal do YouTube Outras Terras Filmes (http://outrasterras.com.br).
Reflexão inquietante sobre a tragédia palestina, o papel da comunidade internacional e os limites morais da humanidade.
Um tempo atrás, procurei pela Palestina no Google Maps, e a encontrei no meio do oceano. À época, concluí que o mundo tinha terminado, pelo menos um projeto de mundo, ao encontrar um povo que tanto me ama e é amado por mim afogado no ódio em que alguém em algum lugar o afogou.
Hoje, depois do assassinato de centenas (o número é impreciso, mas impressionante) de palestinos que estavam em um hospital, eu me dei conta de que o mundo terminou para eles, que o apocalipse, o fim dos tempos, chegou para aqueles humanos. Viram a vergonha, a fome, e morreram.
Imagine comigo. De repente, uma autoridade estrangeira ordena que você saia da sua casa. Ao fugir sem carregar nada, sua jornada é de sede e fome. Depois, veem-se escombros, poeira, amigos e família estirados no chão, uns decepados, outros sem sepultura. Então você também morre.
Se isso, que é verdadeiro, não torna também verdadeiro que chegamos ao fim do mundo, então o que viria a ser o fim do mundo? Desastres naturais, por piores que sejam, pelo menos são honrosos. Ninguém poderá culpar o vulcão. Genocídio com apoio de grupos religiosos é fim do mundo.
A postura da comunidade internacional é insuficiente. A humanidade está demasiadamente paralisada na reação às guerras, os poderosos não são verdadeiramente poderosos. Não passam de homens do mercado! E de um mercado de almas, descrito lá no Apocalipse de João.
A busca genuína pela coerência e transformação pessoal contrasta com promessas vazias e ilusórias do mercado.
O convite para uma transformação pode ter inúmeras motivações. Em termos empresariais, por exemplo, pode partir da necessidade dos fundadores ou gestores de, ao criar um ambiente propenso à felicidade, aumentar a produtividade e, por consequência, os lucros. Em iniciativas governamentais, impulsionar os servidores e parceiros, pela percepção deles de segurança e reconhecimento, é um jeito de ampliar a criatividade, e de fazer os projetos andarem ainda mais rápido. Essas são motivações legítimas. Mas esses planos tendem a fracassar miseravelmente, apesar das excelentes intenções, se o emissor do convite não der provas de que se submeteu às mesmas transformações que propõe, e que essas o aproximaram de uma vida boa.
O termo “vida boa” pode ser observado a partir de muitos pontos de vista, da sabedoria ao teórico. Ele pode ser explorado pelas perspectivas da filosofia, democracia, teoria crítica (Habermas está frequentemente associado a tal pesquisa), mas nos importa sua versão acessível e carregada de humanidade: uma vida que encontrou um caminho suficientemente bom para diminuir o sofrimento. Uma vida que sofre menos é uma vida boa.
A maturidade, que evidentemente pouco tem a ver com a idade, pede sempre mais coerência. A coerência poupa energia, poupa tempo. O universo, coerente, usa seu poder para criar luzes, estrelas pequenas e distantes. A natureza, coerente, não pensa duas vezes antes de derramar o mar sobre o continente, quando isso deve fazer. Não se dialoga com o ciclone, com a erupção. Quem foi capaz de marcar uma reunião com as profundezas do subsolo e cancelar um terremoto? O aparente caos do ambiente é, a bem da verdade, a coerência da vida.
Nós, uma humanidade frágil diante da natureza e dos sofrimentos causados pelos outros, aprendemos, então, que a coerência é uma aliada da vida. É coerente, para o indivíduo que acredita sobre si mesmo que é menor que os outros, que emita sinais que organizem a consumação de suas percepções. É coerente que quem acredita, erroneamente, claro, que é maior ou melhor que os outros construa cenários que provem a ele que tem razão. Moral da história é: toda e qualquer vida humana, sábia até as últimas consequências, organiza o mundo para continuar viva. Se o único jeito de viver que aprendeu foi submetido, humilhado, mendigo de afetos, é coerente continuar assim, justamente para continuar vivo.
A defesa civil, entretanto, envia SMS quando os riscos de temporais são perigosos. Receber um convite para uma transformação é como um alerta da defesa civil. É um alerta de que as crenças e comportamentos estão prestes a causar mais um dano. Se é possível impedi-lo? Pela coerência: muito provavelmente não. Mas é possível criar planos de emergência, planos de futuro. É possível desocupar áreas perigosas da alma, mudar para paisagens mais altas, sóbrias, e refrescantes.
Quanto a mim (nos próximos parágrafos, decido não usar a tradicional primeira pessoa do plural freudiana), não ouso, não mais, convidar qualquer irmão (como chamo outros humanos) a algo que possa atrasar ou interromper o caminho dele.
Muito antes de acreditar em melhoras na qualidade da análise, da pesquisa, da técnica, tenho devoção pela liberdade humana. Ela pode ir para onde quiser, e terá, sempre que eu tiver condições, e for apropriado, minha companhia.
Se eu tivesse uma verdade universal, eu a apresentaria e, sem qualquer necessidade de convencimento, seria amplamente aceita. Jamais é o caso, porque o que compreendo por verdade pode não fazer o menor sentido para meu irmão. Mas tenho uma verdade ou outra não universal que às vezes é boazinha.
O certo é que costumo confessar a meus críticos intelectuais e políticos que estou em busca de um mapa de coerência. E não vejo a hora de mudar de ideia no que se pode mudar de ideia! De todo modo, realizei a façanha de ser relevante para mim mesmo, o que é muita coisa. Isso me poupa de de cair na lábia dos impostores.
Com isso, espero ter deixado claro que não posso, nem hoje e nem no futuro, prometer que tenho a revelação de um segredo, um jeito infalível, um milagre que pode render gargalhadas e dinheiro. Deixo essas promessas para quem tem experiência com elas: os que iludem e os que são iludidos (quase sempre pagam, em dinheiro, por isso). Isso não me desqualifica como vendedor, entretanto. Sob condições éticas, no papel de teleatendente, fui o melhor em vender débito automático na Tim Sul S/A, em algum mês de 2004, um ano antes de começar minha vida profissional no jornalismo.
Quando você me contratar, vai me remunerar pelo que posso fazer pela transformação que procura para si mesmo e para seus negócios. E será sempre muito mais caro do que os que iludem. Se a coerência é um diferencial de vida, que dirá de mercado.
Sou um pouco mais livre, e um pouco mais feliz, hoje do que fui ontem. Minha observação realista (embora eu seja um pessimista sereno) da vida é um suspiro desiludido. Quando, aos 15 anos, sofri amargamente o término de um namoro que tinha sido a melhor coisa de toda minha vida, e que jamais se repetiria, porque aquela era a minha única oportunidade de felicidade, e naquele momento só me restava viver em luto até minha morte solitária, um amigo que poderia ser meu bisavô me disse: “Vine, sabe qual é a vantagem de estar desiludido? É não estar iludido”.
No começo, deixar de acreditar em promessas deixa a gente incomodado. Depois, vai se tornando um estilo de vida tão sincero, tão honesto, tão coerente. Deixei de exigir dos outros que sejam o que eu espero deles. E não estou nem aí quando me exigem ser o que não sou. Entra por um ouvido e sair pelo outro. Ainda sofro, mas em uma vida boa, que sofre menos. No fim das contas, quem diria, eu sou um homem feliz, na medida do possível.
Descubra como o Estado do Ego "Professorzinho" da Análise Transacional afeta nossa intuição e relações interpessoais.
Em Análise Transacional (AT), a "pulga atrás da orelha" é chamada de Estado do Ego Pequeno Professor. Uma tradução contemporânea poderia ser "Professorzinho". Essa versão soa coerente com o propósito de Eric Berne de fazer com que a AT seja compreendida por crianças.
Quando o Professorzinho está cheio de catexia, de energia psíquica, passamos a saber sobre algo que não está explícito. Diante do fato psíquico, podemos dizer: "Acho que você precisa de um abraço." E o outro responde: "Nossa, eu esperava por isso há muitos dias".
Como se trata da mente humana, há um sem número de elementos que concorrem para uma análise. Quero deixar claro que a mera existência de um dispositivo de leitura subjetiva, desse Estado do Ego, não é garantia de que a avaliação da circunstância seja a adequada, ou sequer real.
Tenho repetido uma frase arrogante de um jornalista de política que é: "É muito bom dar opinião, mas estar certo é melhor ainda." Quando o escrúpulo mínimo da condição humana existe e é ouvido pelo menos às vezes, a capacidade, digamos, profética, fica enriquecida. Tem um preço.
"O desconforto é visitante assíduo", explica minha supervisora em AT, Maku de Almeida. Conforme a qualidade das observações cresce e se descobre que o Professorzinho tinha razão desde o começo, é doloroso admitir que pessoas tão amadas ainda vivam miseravelmente.
A memória afetuosa e bem-humorada do convívio entre vizinhos revela alegrias, conflitos e ironias de outros Natais.
Compadre Pedro é o nome composto do saudoso vizinho Pedro Zotto. Ele e meu avô Jorge Camargo, por sua vez Compadre Jorge, ergueram suas casas em uma área desurbanizada de São José dos Pinhais, a partir dos anos 1950. Foram tão amigos que, além das casas em esquinas do mesmo cruzamento da Avenida das Torres, compraram mausoléus lado a lado para a aposentadoria. Compadre Pedro mudou-se para o último endereço há alguns anos.
Enquanto os maridos se davam muito bem, as esposas travaram guerra permanente. Embora comadres, não perderam nenhuma única oportunidade de causar as mais divertidas confusões. "Vizinhas Muito Loucas", na sua Sessão da Tarde. Eram brigas tão banais que sempre tivemos a impressão de que acima de tudo ficava o cômico. Comadre Ida também mudou-se para o último endereço.
Ambas as famílias passaram pelas dificuldades características daquelas que são pobres e têm qualquer dignidade. Foram saqueadas, principalmente, por ideias religiosas, por ilusões terríveis. Tentaram, por uma vida, resolver as coisas com feitiços. Velas, correntes de oração, junto a bastante intolerância religiosa. Quem jamais se deixou afetar por essas bobagens foram os compadres. E as então crianças.
Uma das brincadeiras daquelas crianças que eu adoraria ter filmado era o casamento. Havia noivos, mãe e pai dos noivos, padrinhos e, claro, o padre. Juarez pegava escondido o vestido preto da Comadre Ida para fazer de batina. Também realizavam cultos de exorcismo. Certa feita, o pai de uma criança do bairro viu que o filho interpretava um endemoniado e soltou a cinta em cima do menino. Sem contar a “macumba para morrer”, que juntava pedras e um pouco de mato. A liberdade infantil muito rapidamente se converteu em imposição cultural, e as brincadeiras acabaram.
Contam os mortos, não poucos, que em mim deixam saudade e também raiva. Uma das minhas neuroses é culpar os mortos por suas mortes, não os perdoo por terem me deixado sem eles.
No último Natal, a bisneta de Compadre Pedro esteve no colo do Compadre Jorge. Íntegro feito um carvalho de tronco grosso, Jorge chorou duas vezes ao ver a antiga casa dos Zotto demolida. E outra vez chorou quando segurou a bisneta que também é dele.
Há cerca de trinta anos, quando a festa de Natal era a mesma para aquelas famílias do coração, e a degenerescência da vida estava em pleno vapor, um parente de Compadre Pedro disse a ele a frase que se repete várias vezes ao ano até hoje:
—Que Natal mais lazarento, Pedro!
Autora polêmica em tempos de pandemia veste papel midiático ao questionar status científico da psicanálise.
Natalia Pasternak era uma mulher ruiva que falava de coronavírus, pelo que me lembro da época da pandemia. Nos anos que em que esteve no ar, faltou-lhe o cuidado de adquirir uma câmera e um microfone adequados. Foi uma fonte do jornalismo amoldada em personagem de televisão, o que é regra geral das relações estendidas com a TV (Drauzio Varella, o médico benevolente; Caco Barcellos, o jornalista infalível; Gil do Vigor, o ex-BBB-economista estrambólico).
Não acho que aquela senhora tenha percebido que estava sendo usada no papel de professora megera (que parece desempenhar muito bem). Ela foi útil enquanto concedeu selos imaculados de “ciência” a qualquer coisa contrária a Bolsonaro (embora toda ajuda contra a ignorância daquele presidente fosse muito bem-vinda, de qualquer modo).
Não é preciso ser um gênio da infectologia para afirmar que vermífugo não é muito bom contra vírus. Além disso, não se tratava de uma discussão intelectual ou técnica, mas do enfrentamento de uma crise sanitária simultaneamente biológica e psíquica. Os enquadramentos jornalísticos, é compreensível, porque todos fomos pegos de surpresa, foram quase o tempo todo uma doença a parte.
De todo modo, desafio alguém a me apresentar um convertido às ideias de Natalia (é uma figura de expressão, não perca tempo com isso). Existe quem tenha, pelo intermédio do oráculo (hm) da ciência (hm, 2) que falava no Jornal Nacional, deixado de tomar cloroquina, ou tido a dignidade de parar de defecar tratamento precoce pela boca?
Quando a ciência é colocada no papel de deus, cuja perfeição é atributo inseparável, ela tão somente muda a linguagem de uma vivência religiosa, e, fatalmente, vira uma religião e nega a si mesma. Espera-se que a ciência seja capaz de aprimorar as Leis de Newton em Teoria da Relatividade (nesse caso da física, trata-se de uma mudança substancial).
Diante da impossibilidade de criticar a “ciência” que nos obrigou às máscaras e ao distanciamento social (não ouso defender que estava certo ou errado), sem duvidar dela, a libertação pela racionalidade é diminuída a mais uma seita.
Tenho comigo o orgulho de ter sido humilhado publicamente quando contestei a “ciência” megera da pandemia. Sofri, pode rir comigo, uma transfiguração involuntária. Apareci diante de meus ouvintes de bigodinho quadrado e uniforme da Hugo Boss. Mas isso jamais houve, nem na pandemia, nem antes, nem jamais haverá, na companhia de verdadeiras pessoas da razão. Na companhia dessas pessoas sou incentivado a duvidar de minha sombra (que anda um pouco estranha nos últimos dias, por falar nisso).
Natalia deu o passo maior que perna quando pregou em seu púlpito (o último livro dela) que a psicanálise não é ciência. Não que seja, de qualquer modo. E menos ainda que a psicanálise faça qualquer questão disso. Exceto em programas muito específicos como os encontrados na Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), fica difícil imaginar a comunidade “científica”, uma Natalia da vida, dando-se ao trabalho de revisar a própria existência enquanto aplica psicanálise a um objeto de pesquisa (porque esse é um custo individual em uma pesquisa em filosofia da psicanálise).
O Brasil tem uma pesquisa em psicanálise observada internacionalmente. O país compartilha alguns fundamentos com os franceses. Faz cem anos que a tradição inglesa nega a condição de ciência à psicanálise. Essa tradição está tão inconformada que não parece haver qualquer intenção de parar de pesquisar – veja que ironia – cientificamente o que tem de ciência na psicanálise. Enquanto isso, a tradição alemã é corrigir o que considera insuficiências da psicanálise. Mas assim. Ou não aconteceu ou não está registrado um comportamento de megera.
O que se tem a escrever contra o preconceito esfomeado de Natalia está na última publicação do professor titular em Psicanálise e Psicopatologia da USP, Christian Dunker. É a última fofoca do mundo-científico-do-coronavírus. Esse grupo está para a ciência tanto quanto a cobertura da Lava Jato está para o jornalismo.
Natalia Pasternak é a Mara Maravilha da psicanálise.
Indicações ao STF reacendem debate público e exigem reflexão sobre religião e política na democracia brasileira.
Quando ouvi, sob o governo do casal evangélico Bolsonaro e Michelle, sobre um ministro do Supremo Tribunal Federal “terrivelmente evangélico”, senti vergonha e medo. A vergonha se referia à prática religiosa utilitarista, pela qual grandes e pequenas teologias importantes são convertidas na abertura de mais uma sede única da última igreja mundial do bairro, ou em partido político.
Um dos resultados preliminares de minha última pesquisa em filosofia é de que os pentecostais brasileiros obtiveram "autorização" para participar do palco público, em sua forma “bancada da bíblia”, com a condição de que efetivamente não se integrem à cultura política senão no papel de base eleitoral.
Tal resultado se baseia no fato de que desde a Constituinte os discursos e textos patrocinados com o dinheiro do contribuinte brasileiro são utilizados para a promoção de pautas pouco ou nada expressivas, como a obstinação relacionada à liberdade sexual, e a pungente questão do fim do mundo.
O acordo com o poder político vigente é de que se pode pregar qualquer coisa no púlpito, a qualquer preço (seja verdadeiro ou mentiroso, realidade objetiva ou fantasia infantil, tanto faz), contanto que essa pregação favoreça a obtenção de votos.
Em 2023, muito tristemente, não se espera dos pentecostais com mandato ou empregados em gabinetes dessa estirpe que contribuam — no amplo, no geral — com a promoção de políticas públicas, e com a manutenção do diálogo. Menos ainda que nos surpreendam com qualquer exame de consciência que os faça refletir sobre o que fazem com o papel querido que a eles atribuímos. É impressionante que tenhamos tanto carinho pelos pentecostais enquanto nos desdenham.
Já o medo que senti era de que o “terrivelmente evangélico”, frase pela qual se explicitava uma postura arrogante e provocativa, viesse a piorar a qualidade do diálogo entre brasileiros, que naquela altura estava em níveis baixíssimos. Enquanto a vergonha tinha a ver com minha postura intelectual e pacifista (algo mais individual), o medo estava projetado no que se vive em termos de país. Como é esperado que o pior medo nos sobrevenha, as pontes comunicacionais entre os que ainda acreditam na vida em comunidade e os pentecostais estão escangalhadas.
Será preciso que os pentecostais, marcados por serem submetidos ao aprisionamento cultural, à escravidão da ignorância, e, por essas e outras razões, também submetidos a uma porção impressionante de violências de muitos tipos, deem um sinal de que estão dispostos a colaborar com um futuro equilibrado. Da nossa (minha) parte, a paciência se esgotou. Aliás, a paciência dos evangélicos com seus líderes se esgotou.
Enquanto isso, em termos de indicações, é importante lembrar das consequências daquele “terrivelmente evangélico”. Mais um ministro do STF foi nomeado por um presidente “satanizado” por fundamentalistas. É a nona indicação de Lula. Com as indicações e Dilma e Temer, são mais cinco. Isto é, há um colegiado terrivelmente brasileiro. Sem contar o ministro que está para chegar.
Psicanálise explica que envolvimento eleitoral depende da capacidade individual de lidar com o sofrimento coletivo.
A palavra democracia aparece dia-sim-dia-sim no noticiário, e frequentemente vem junto ao dado de realidade de que se trata de algo problemático. Estamos de acordo com a visibilidade do assunto, bem como com o reforço de que “é o melhor modelo dentre todos os modelos políticos que, incluindo a democracia, são ruins”.
Quando pesquisamos sobre comunicação política no Brasil, estamos atentos à necessidade de criação de oportunidades para que os eleitores integrem o debate público, e que o topo dessa integração é o voto depositado na urna. Para que isso seja possível, é preciso, primeiro, que o Legislativo garanta um grau mínimo de confiança no processo democrático.
Mas investimento em dinheiro também é necessário. Isto é, a veiculação de campanhas estatais – desde as propagandas partidárias até os anúncios dos tribunais eleitorais – requerem pesquisa de ponta, produção midiática capaz de sensibilizar os brasileiros, e tudo isso custa uma boa grana. Mas os resultados aparecem. A taxa de abstenção no segundo turno da eleição para presidente de 2022 foi de 20,95%, o menor número em 16 anos.
Na psicanálise de Sigmund Freud, podemos encontrar uma razão aprofundada para o desinteresse pela política. Em O mal-estar na cultura (1930), o psicanalista de Viena escreve sobre os métodos pelos quais os seres humanos procuram evitar o sofrimento. Um deles é justamente abdicar das relações sociais. Essa decisão, porém, reduz drasticamente a quantidade de satisfação possível do indivíduo.
Em outras palavras, negar que o outro exista oferta, sim, algum grau de segurança contra a dor, ao mesmo tempo que os prazeres trazidos pelo outro, somente acessíveis quando reconhecemos que o outro é importante, ficam limitados.
A natureza é um risco para a vida humana – o aquecimento do planeta e a iminência do desaparecimento de algumas ilhas em Tonga dão prova disso. A ciência pode ajudar, nesse sentido. Nossos corpos, destinados à degeneração, também são causa de dificuldades. A ciência pode ajudar, nesse sentido. Mas nenhum desses sofrimentos, segundo Freud, é maior do que o causado por nosso contato com outras pessoas.
Ocorre que a prática da democracia exige o outro, requer deliberação. A ciência pode ajudar, nesse sentido.
Ex-secretário de Saúde do Paraná negocia com MP e pode evitar condenação que ameaça direitos políticos.
O deputado federal pelo Paraná Beto Preto (PSD) tem até segunda-feira (17) para aceitar ou recusar um acordo com o Ministério Público (MP). A intimação foi ordenada pela 1ª Vara da Fazenda Pública de Apucarana (PR), relativa a um processo de improbidade administrativa.
Como condição para encerrar o processo, o MP propõe a Preto o ressarcimento de danos, e o pagamento de multa de R$ 25 mil. No processo, a promotoria aponta prejuízo aos cofres públicos causados por pregão fraudado em 2013, no valor de R$ 127.194,43.
Beto Preto comandou a pasta da Saúde no Paraná, durante a pandemia. Foi quando fez o próprio nome para eleição que o levou à Brasília. Ele está atualmente na lista de favoritos do governador Ratinho Júnior para a sucessão ao Palácio Iguaçu. Se condenado por ato de improbidade, pode ter os direitos políticos suspensos.
Segundo o Ministério Público, Beto Preto, à época presidente do Consórcio Intermunicipal do Vale do Ivaí (Cisvir), contribuiu para um esquema de fraude em licitações, ao auxiliar uma organização criminosa comandada pelo empresário morto Marcelo Cernescu.
O então presidente homologou um procedimento licitatório sem considerar diversas irregularidades. O esquema envolvia, conforme sustenta o MP, empresas de fachada, e a contratação de serviços considerados desnecessáriosporque deveriam ser prestados diretamente pela administração pública.
Na petição inicial, a promotoria descreve ilegalidades no pregão para a contratação de objeto descrito como “despiciendo [desnecessário], oneroso e flagrantemente ilegal”.
Ademais, os elementos angariados na investigação apontam que, para a consecução dos objetivos escusos, independentemente da municipalidade contratante, empregava-se semelhante modus operandi que consistia na comunhão de esforços entre agentes públicos e empresários do grupo para “montagem” de processos licitatórios para contratação de objeto despiciendo, oneroso e flagrantemente ilegal, cujos atos revestem-se de claros indícios de dissimulação.
—Petição inicial do Ministério Público
Para o MP, os itens da licitação não justificam a contratação de empresa particular, e se trata de mero artifício “inequivocamente criado para o desvio de dinheiro dos cofres públicos”.
O deputado Beto Preto chegou a ter bens bloqueados, junto aos demais réus. Em razão de alteração na Lei de Improbidade Administrativa aprovada em 2021, o juiz do processo determinou o desbloqueio.
Microdocumentário revela realidade do campo de refugiados de Jenin, símbolo da resistência palestina na Cisjordânia.
Dez palestinos foram mortos e cem ficaram feridos por militares israelenses em uma das maiores operações em anos contra palestinos no campo de refugiados de Jenin.
Israel ocupa ilegalmente a Cisjordânia, onde fica Jenin, deste 1967. São 56 anos de ocupação ilegal, violando o direito internacional.
Palestinos são o maior grupo de refugiados do mundo. Estão há 75 anos em condição de refúgio no exterior e dentro da própria Palestina, sem o direito de voltar para suas regiões de origem e nem mesmo se locomover em seu próprio país.
Os palestinos têm o direito de resistir à ocupação ilegal, à expulsão de suas casas e à violência crônica a que são submetidos.
Nós, escritora e jornalista Cassiana Pizaia, e analista e jornalista Vinícius Sgarbe, produzimos um microdocumentário sobre Jenin há mais de um ano, após duas viagens ao Oriente Médio.
Evento acadêmico da UFPR aborda Bolsonaro, Lava Jato e mídia digital com pesquisas aprofundadas e atuais.
A relação entre o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro e a desconfiança sobre as urnas eletrônicas é o primeiro trabalho apresentado no Seminário de Dissertação 2023 da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Ele é realizado pela pesquisadora Isadora Raquel Rupp, sob orientação da Profª. Dra. Luciana Panke. O Seminário é uma apresentação pública anual que começa nesta segunda (26), presencialmente, na sede da Comunicação da Federal, em Curitiba (Rua Bom Jesus, 650), e vai até quarta-feira (28). Nesta terça e quarta, a realização é on-line, pelo canal do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM). O professor Dr. Rodrigo Eduardo Botelho-Francisco é o responsável, junto ao Dr. Carlos Marciano.
São 14 trabalhos ao todo, das linhas Cultura, e Política. Isso significa bastante variedade de premissas, objetos de pesquisa, e métodos.
Baixe a Caderno de Programação
As investigações "Cultura é política? Política é cultura? Análise do enquadramento noticioso dos temas no período pré ao pós-eleições de 2022", da pesquisadora Sharon Jeanine Abdalla; "Jornalismo de fachada: estratégias retóricas sobre a saúde no programa 'Os pingos nos is'", da pesquisadora Karina Pierin Ernsen Alves; e "A Lava Jato na conversação política: análisede comentários do canal Gazeta do Povo no YouTube", deste repórter, são, junto à apresentação de estreia, da linha Comununicação Política. As orientações são da Profª. Dra. Carla Candida Rizzotto, Profª. Dra. Kelly Cristina de Souza Prudencio, e Prof. Dr. Rafael Cardoso Sampaio, respectivamente.
Tragédia em escola paranaense expõe terror cotidiano da violência armada e seus reflexos em ambientes escolares.
Da estátua de areia,
nada restará,
depois da maré cheia.
—"Areia", Helena Kolody.
Na semana passada, fiz uma pequena pintura de Nossa Senhora, a partir de lápis de aquarela. Usei três cores que combinaram, azul do céu, verde da água, e um tom de pele parecido com o meu, um caboclo. Olhando bem, acho que ela está grávida, e isso surpreendeu a nós dois. Usei aquela mesma tela, o mesmo papel rijo de excelente qualidade, para escrever as instruções do curso que dei sobre reputação na internet. Aquela pintura e aquelas anotações de aula foram minhas maiores contribuições à comunicação nos últimos anos. Isto é, tratamos de uma surpresa plástica a gravidez de uma senhora virgem, e de uma surpresa da sabedoria que o pior dentre os colegas fale de reputação.
Estamos todos cansados do noticiário, senhoras e senhoras. Os números estão aí, para quem quiser ver. Particularmente, aderi aos que evitam saber do que alguém em algum lugar nos quer fazer saber. Todos nós de grande talento editorial e artístico preferimos agora que os pequenos furtos e os abandonos mais cruéis sejam tratados na família de cada um, porque nada temos a ver com isso. Estivemos, bons tempos, iludidos, diante uma sedutora literatura de inteligência e futuro. Mas nossos provérbios muito rapidamente se converteram em correr atrás do vento. Não tivemos tempo de saborear o harém de nossas gostosas, ou de comer e beber de nosso trabalho. Partimos violentamente para correr atrás do vento.
Fracassamos paulatina e miseravelmente. Não fomos vingados de nossos perpetradores, honramos gente que nos deseja matar, fomos vítimas de negociações suspiradas. Enfiam nossas bondades e misericórdias na bunda. Nada somos para nossos inimigos além de seus fodedores, garante o Olavão.
Não nos interessamos na quantidade de mortos na BR, não mais. Jamais se interessaram em nossas verdades sobre violência no trânsito. Queremos que as questões fiscais e que os roubos dos legisladores se mantenham como estão, feridas pútridas para quem os opera. O poder e o dinheiro derreteram gente tão linda, gente que convidaríamos para batizar nossos filhos. Poderíamos ter perdoado tudo, poderíamos ter superado este momento difícil juntos, mas agora mataram Helena Kolody.
A escritora Cassiana Pizaia registrou, sobre o assunto, nos seguintes termos:
"A escola Helena Kolodi, em Cambé, fica a duas quadras da casa onde eu cresci e morei até acabar a faculdade. Ver os alunos e professores descendo e subindo a rua era parte do cotidiano de uma vizinhança traquila.
Alguém entrar na escola armado, matar uma menina de 16 anos, ferir e ameaçar alunos é a ruptura inconcebível e inaceitável de décadas de normalidade, de tudo o que se acredita ser o espaço escolar.
Não é um caso isolado, consequência apenas de uma mente doentia. É barbárie replicada, estimulada por por práticas e discursos violentos, que precisa ser compreendida e combatida na origem e nas estruturas digitais condescendentes, que a alimentam e recompensam.
Minha solidariedade às famílias das vítimas e à comunidade da escola Helena Kolodi e de Cambé, obrigadas a vivenciar tamanho horror".
Aplicativo pioneiro facilita adoções complexas e renova esperanças para crianças sem perspectivas familiares.
O primeiro aplicativo de adoção de crianças e adolescentes do Brasil completa cinco anos. O aniversário é celebrado em uma solenidade no plenário do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), e reúne fundadores, profissionais, voluntários, e autoridades do Judiciário. A data do lançamento do A.dot, 25 de maio, é também o Dia Nacional da Adoção. Há transmissão pela internet, para que a rede A.dot, hoje em nove estados do país, possa participar. Assista na íntegra.
Presidente da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja) do Paraná e fundador do A.dot, o juiz de direito substituto em segundo grau Sérgio Kreuz é o primeiro a discursar. Ele diz que “o A.dot é um projeto que envolve não só o poder público, como é o caso do Tribunal de Justiça, mas também a sociedade civil. Aliás, como preconiza o Art. 227, que é dever da família, da sociedade, e do Estado assegurar à criança o direito de ter, de viver, de crescer num ambiente familiar”.
Ele explica que “para o aplicativo só vão aquelas crianças, aqueles adolescentes, que não teriam mais nenhuma chance de adoção pelas vias tradicionais. Ou seja, já estão lá porque no cadastro nacional, estadual, local, não encontraram pretendentes. Então, são adoções extremamente difíceis, que normalmente não aconteceriam”.
E celebra que “pelo aplicativo passaram neste período [de cinco anos] 845 crianças e adolescentes, principalmente, muitos deles, com deficiência. Nós temos um dado de adoções confirmadas, são 133 feitas por meio deste aplicativo”.
Kreuz emociona os ouvintes ao afirmar que o Paraná tem mais de quatro mil crianças à espera por adoção, “que buscam ansiosamente por uma família”. E completa: “Sempre digo que a criança que está no abrigo é o pobre dentre os pobres. Porque essa criança perdeu. Ela perdeu os amigos, perdeu os parentes, perdeu até o pai e a mãe. Então, cabe a nós, como sociedade, como Estado, fazer todo o esforço”.
A apresentação da jornalista e idealizadora do A.dot, Adriana Milczevsky, começa com: “quero dizer a vocês que se ouvirem algum barulho durante a minha fala é o meu coração”. Ela comenta a relação entre a produção editorial profissional e o A.dot. “Nós somos muitos comunicadores dentro do grupo, e o Dr. Sérgio acreditou, como nós, que a comunicação é uma ferramenta de transformação. Pelo aplicativo, são mais de cem vidas que viraram filhos”.
A vice-presidente do TJPR, desembargadora Joeci Machado Camargo, propõe a seguinte reflexão: “todos nós acreditamos que podemos trazer um pouco de felicidade, que podemos trazer um pouco do nosso trabalho. Mas não o nosso trabalho burocrático [...], mas do nosso coração. Nós vemos crianças, aqui que, de uma forma ou de outra, estão abrigadas. E quando nós sairmos daqui, e olharmos na rua? Vamos encontrar crianças desabrigadas”.
Em discurso narcisista após cassação, Dallagnol expõe fragilidade e busca responsabilizar o país por seu revés.
Acerta o noticiário de transmitir ao vivo o pronunciamento do ex-procurador e ex-deputado federal pelo Paraná, Deltan Dallagnol, nesta quarta-feira (17), mas acerta com a ressalva de que pode haver algo sádico em rede nacional. A decisão da perda de mandato saiu ontem, e ele se defendeu hoje. Como é de conhecimento geral, ele foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que divide opiniões de pessoas sérias. Há quem considere que foi um erro jurídico, e quem defenda a interpretação e o voto do ministro Benedito Gonçalves. Neste texto, essa discussão está superada.
Eu tinha acabado de chegar de um compromisso na universidade quando liguei a televisão e dei de cara com Dallagnol junto a um grupo no mínimo intrigante, explicando aos brasileiros que a maldade tinha vencido no Brasil porque ele perdeu na Justiça. Um narcisismo flagrante, uma megalomania, um fundamentalismo protestante, um pouco de cada coisa? Ou, ao contrário, a ausência de qualquer coisa?
Com muita franqueza, eu estava esperando por uma fala marcante, mas não imaginava quanto marcante ela realmente seria. É um vexame histórico para se usar nas aulas de psicanálise e de comunicação política. Se pode funcionar a ponto de devolver a ele um prestígio ridiculamente superfaturado? Pode. Especialmente do povo do meu estado posso esperar que o tornem prefeito da capital (mesmo sem qualquer experiência dele em governar, porém suficientemente branco e rancoroso).
Não tenho por hábito comemorar trapalhadas da vida pública. Fico com vergonha quando nossas autoridades são investigadas ou presas, ou qualquer coisa dessa categoria. Então, não há o que celebrar na cassação desse senhor, tanto quanto não há, pelo menos da minha parte, qualquer lamento. Talvez tenham esquecido de avisar a ele como as coisas funcionam na política. Ou teriam esquecido subitamente todos os políticos da maneira como Dallagnol a eles denominava e desprezava? O que que esse cara estava esperando? Será que foi com essa ingenuidade que ele chefiou a Lava Jato?
Do ponto de vista de alguns amigos que não somente apoiam Dallagnol como também tem pouco ou nenhum apreço pelo Partido dos Trabalhadores ou Lula, que em parte combatem veementemente esses dois últimos, a prática moral também se dá quando é preciso encarcerar (ou matar) um indivíduo perigoso. A contar pela fala do herói, hoje, é absolutamente moral afastá-lo da vida pública enquanto for incapaz de compreender que a política é uma experiência comunitária, e que o que importa é o que o outro pensa. Que é assim que se constrói.
O discurso desse homem não me ofende, mas me preocupa em termos civilizatórios. Mais uma vez um “irmão”, um igual, um “bostinha que nem nós”, esbraveja: “eu vou salvar vocês”. Meu senhor, eu e o pessoal que eu conheço não vos pedimos nada. O senhor se comparou a José do Egito (uma salva de palmas à novela da Record!), a Jesus. Sabe o que vos falta? Ler um pouco mais os Evangelhos. Tem alguma coisa que o senhor interpretou à Lava Jato no texto bíblico, se é que me entende.
Nas últimas semanas, tenho me inclinado às perspectivas psicológicas das escolhas de líderes. Em linhas gerais, aqueles que são eleitos para governar correm riscos enormes – o de serem assassinados, inclusive (m.q. facada do Bolsonaro). Tornar-se uma paixão da massa requer ofertar a essa massa proteção e assistência. Quando esses elementos se tornam escassos ou cessam, e aquela liderança não tem mais serventia (depois de juntar mais de 300 mil votos para um partido, por exemplo), então é linchado por quem o laureou. Nesse ponto, há uma conexão com Jesus mesmo, porque foi crucificado por quem o recebeu com ramos.
A mesma imprensa que noticiou Dallagnol como a salvação do país o expõe em um papel humilhante de criança chorante. “Mas isso só acontece comigo”, “por que não fazem isso com o Gilmar?”, “até o Beto Richa tem mandato”. Então atravessa para uma criticidade raivosa pela qual ele poderá livrar a todo o Brasil de um mal temido por ele.
Se tomamos por verdade que os indivíduos são responsáveis por seus caminhos, podemos nos perguntar, então, a pergunta da criança: “por que Beto Richa tem mandato e Dallagnol é cassado?”.
Em meio a admiração e resistência, legado de Freud permanece atual e inspira formação psicanalítica gratuita.
Freud explica? Nem Freud explica? O fato é que o psicanalista de Viena não está mais vivo para dar ele mesmo as explicações que gostaríamos. Esses dias, lendo um dos livros dele, encontrei uma nota de rodapé espirituosa, mais ou menos assim: “casais podem se ligar pelo amor e pela violência. Temos que estar preparados para isso, porque nem todos seremos como aquela camponesa que reclama que o marido não a ama mais porque há duas semanas não a espanca”. A literatura freudiana está distante de ser enfadonha.
O autor é amplamente famoso, desde as comunidades psicanalíticas, passando pela academia científica, ou em projetos de leitura individuais. Para uns, um gênio sincero e generoso, para outros, um “maluco”. Para quem teve qualquer aproximação decente com a psicanálise, sabe-se, sobre o assunto anterior, que tanto faz. Para toda grande luz existe sua igualmente grande escuridão correspondente. E, combinemos, não se deve jogar o bebê com a água do banho. “E tá tudo bem”, diria sorrindo a psicanalista Áurea Moneo (na imagem a seguir). Ela é professora de psicanalistas em formação, e supervisora de quem atua como analista.
Vinícius Sgarbe: Querida Áurea, penso que há um poder descomunal na psicanálise, bem como em qualquer outra coisa em que se acredite com firmeza. Às vezes, encontro na internet frases atribuídas a Freud que certamente ele jamais disse ou escreveu. Mas pouco ou nada me afeta, porque não sou tomado por ciúmes. Penso que nesta altura do campeonato toda ajuda é bem-vinda. Além do mais, Freud não me paga para eu ser fiscal da marca dele — risos. Conte-me, minha amiga, que pé que está sua psicanálise?
Área Moneo: Querido Vinicius, acredito que tanto tempo depois e continuar a ser tão lembrado, sendo a ele atribuídas diversas falas, a maioria delas típicas da nossa contemporaneidade, é claro sinal de seu brilhantismo. Talvez um dos poucos ícones que mereça tanta reverência, tanto dos que o odeiam, por não se permitirem admirar, como daqueles que o admiram de fato. Segue, mais vivo do que nunca, em nossa memória. E, em tempos de construção de narrativas, segue alimentando desejos do inconsciente, validando falas de autores anônimos.
Para se tornar um psicanalista não é preciso muito mais que uma curiosidade irremediável por pessoas. Isto é, o que move uma formação é a investigação da própria vida, onde tudo começa, e depois dos cenários em volta de nós, que frequentemente, senão sempre, estão cheios de “outros”.
Em linhas gerais, Freud é um ponto de partida, uma cartografia para se explorar a sabedoria e a ciência. Se Freud é a última palavra? Óbvio que não. Se outros autores são bem-vindos? Depende do autor — risos —, mas são apreciados, claro.
Nesta quinta-feira (11), e na quinta da próxima semana (18), às 19h30, o Illumen, um centro de formação em psicanálise clínica, promove aulas magnas da formação psicanalítica. A primeira tem o título "Autoconhecimento: visões da psicanálise", apresentada pela professora Anamaria Racy. No dia 18, Áurea Moneo fala sobre “As emoções e o adoecer”. Os participantes devem se inscrever no link abaixo. Vai ser on-line e de graça. Para saber mais sobre o Illumen, acesse o site.
Sobrecarga informacional e impulsos digitais agravam sofrimento psíquico e prejudicam relações humanas reais.
Em meio à discussão sobre “liberdade de expressão”, e na presença de parentes que acreditam que regrar a internet no Brasil tornará o país comunista (seja lá o que isso signifique para eles, a essa altura), penso que, com ou sem legislação, “o calar é ouro”. Básico da sabedoria.
Minha ideia é original, porque escrevi sobre ela em novembro de 2021, sem a atual influência de Byung-Chul Han sobre mim. O fato, logo, inconteste, é que estamos submetidos a um desaforo informacional. Han avança sobre Foucault, argumenta que passamos da bio para a psicopolítica.
À época das linhas de produção, o indivíduo era submetido a uma organização social que o impulsionava, por meio da “ortopedia” biopolítica, a acordar e dormir, comer e gozar, fazer todo o necessário para que o corpo cumprisse o turno. Agora, a produção é imaterial.
Estamos acostumados com, “naturalizamos”, o papel de empreendedores de nós mesmos. Já atualizou o LinkedIn? E o Lattes? Falta-nos a “paz para ler um livro” — célebre enunciado de um artista sobre o quantum de angústia. Quem sabe realmente descansar em 2023?
Se a cultura nos trouxe o benefício do instantâneo, as telechamadas, por exemplo, ao mesmo tempo nos perguntamos se haveria a necessidade de telechamadas se as pessoas que amamos estivessem próximas, se houve realmente qualquer benefício, de certeza houve e há um mal-estar.
Seremos minimamente civilizados para reconhecer que a internet nos causa sentimentos diametralmente opostos à felicidade? Se perdemos a habilidade de encontrar razões comuns entre pessoas e grupos, fracassamos infamemente. As redes, por nossa máxima culpa, são locais sinistros.
As plataformas têm quanto a ver com isso? Como responsabilizar os produtores que se descobriram talentosos na conquista de públicos, e em fazer renda com conteúdo? É admirável e humilhante que influencers tenham dado a volta no jornalismo. Mas essa imprudência está custando caro.
Não acho que seja necessário insistir que o assunto é gravíssimo, urgente, e relevante, porque estou persuadido de que estamos no mesmo barco. O que pode nos diferenciar é a reação ao buraco no casco: uns constroem botes (sou dessa linhagem), outros esperam por um milagre.
O Projeto de Lei mencionado no primeiro parágrafo pode ser lido na íntegra.
Assista à reportagem do Fantástico "Desafios perversos: como o aplicativo Discord virou ferramenta para envolver adolescentes em um submundo de violência extrema".
Conhecer profundamente a própria equipe possibilita comunicação eficaz e impulsiona resultados empresariais reais.
Os apresentadores advogado-sócio da Vanzin & Penteado, Kael Moro, e CEO da Lexnautas, Bruno Nassar, entrevistaram o analista e pesquisador Vinícius Sgarbe, para o videocast Conexão Empreendedorismo. Abaixo estão trechos da conversa convertidos em artigo.
Comunicação é uma ciência relativamente nova (quanto à constituição de campo de pesquisa acadêmica), mas está presente em todas as áreas da vida. Nós acreditamos que a definição dela pode variar, pelo papel que o definidor ocupa. Para a medicina, haverá um viés, para o direito, outro, e assim por diante.
Contudo, concordamos que a comunicação ocorre no momento presente, entre seres humanos. Isso se dá por palavras, gestos, e por elementos de um conjunto amplíssimo de expressões. Em nosso ponto de vista, a comunicação não é propriedade dos comunicólogos, mas sim de todos nós.
Além disso, destacamos que a comunicação, embora ciência de criação recente (escrevemos sobre jornalismo no Século 17, e de opinião pública no Século 20), ela é fruto de outros campos aprimorados há séculos, como a filosofia e a ciência política. De toda sorte, consideramos que mais importante que uma epistemologia da comunicação, é o ouvir as experiencias dos usuários da comunicação. Desde o livro, cinema, televisão e rádio, todos da concepção de distribuição de massa, até o interlocutor da inteligência artificial, os usuários são os “donos” da comunicação.
Acreditamos que se trata de uma ciência fundamental para a compreensão das interações sociais, o que inclui as limitações dessas interações. O conhecimento e aprimoramento dessa ciência são essenciais para melhorar os resultados das relações humanas que se convertem em “vida boa”.
Nós entendemos que uma parte significativa da atividade empresarial está suscetível a comportamentos automatizados. Em outras palavras, o que é comunicado nessa condição foge às inteligências racional e emocional do indivíduo.
Por mais que insistamos – e às vezes com argumentos convincentes, brilhantes em retórica – que estamos agindo de forma livre, muitíssimas vezes não passa de looping de experiencias não assimiladas. É o caso do empreendedor que, no fim do dia, chega à conclusão: “aconteceu de novo exatamente o que eu não queria que acontecesse”.
É nesse contexto que o autoconhecimento entra em cena: ao nos conhecermos, colocamos luz nas áreas escuras de nossa vida. Isso é invariavelmente sair do automático e, com um pouco mais de trabalho, tomar as rédeas do negócio e do sucesso.
Empreendedores autônomos (do ponto de vista da liberdade de vida) são reconhecidos por pares, e capazes gerenciar equipes. Quando nos preocupamos com coisas que não podem ser resolvidas (por serem problemas fantasiosos ou irrelevantes, por exemplo), diminuímos a felicidade e o rendimento das equipes. Quando temos um olhar analítico, em detrimento de uma performance de liderança enfeitada, tornamo-nos capazes de dizer: “todos os meus planos se tornam sucessos”.
Diálogo produtivo entre comunicação e filosofia enriquece pesquisas científicas e melhora compreensão social.
Apresento algumas considerações à discussão sobre transdisciplinaridade. Elas são sediadas no desenvolvimento de duas pesquisas científicas realizadas em campos diferentes, a saber filosofia e comunicação. O assunto pode ficar interessante.
De um jeito simples, transdisciplinaridade é quando campos distintos da ciência colaboram mutuamente. Mas não somente influenciam ou são mencionados, trabalham juntos e se modificam. Exemplo: é o caso da artista Ana Bellenzier ter pesquisado arte (um campo) na geografia (outro campo). Voltemos as minhas impressões.
Minha primeira pesquisa passa pela recepção da comunicação política na filosofia da psicanálise. Esse acúmulo de palavras pode fazer soar menos simples do que é: estou fazendo uma psicanálise da democracia digital do Brasil (são conclusões preocupantes).
A filosofia contemporânea tem se permitido prestar atenção na vida política, e eu anotaria que a partir de abordagens notadamente pragmáticas. O uso eleitoral da religião no Brasil e a pandemia de Covid-19 são exemplos temáticos. É uma oportunidade para analisar o tempo presente.
Nesse contexto, psicanalisar a relação do eleitor brasileiro com a política é bem-vindo para a filosofia. Até porque há autores comuns da filosofia, política e comunicação, como é o caso de Flusser e de Habermas. Essa fluidez constitui uma ponte para a comunicação.
A conversa dos campos científicos filosofia e comunicação tem se mostrado rica e promissora. São campos conexos, embora suas constituições históricas estejam distantes cerca de dois mil anos.
Minha segunda pesquisa é sobre a comunicação de eleitores críticos do Supremo Tribunal Federal e dos ministros da Corte. Embora a pesquisa em comunicação seja uma consequência da filosofia, da ciência política, etc, ela agora está estabelecida como um campo próprio.
É quando nos perguntamos: o que tem de comunicação nessa pesquisa em comunicação? O que ela tem de diferente de uma pesquisa na sociologia ou na psicologia? As respostas a essas perguntas podem fazer a comunicação e a filosofia se parecerem bastante. Por quê?
A característica mais marcante do campo comunicação é que ele é uma espécie de espaço intermediário, um vão livre, em que todas as contribuições sobre comunicação são bem-vindas (menos a opinião de influencers — risos). E a filosofia se sente muito à vontade em espaços assim.
Filósofo explica diferenças e semelhanças entre ética e moral, esclarecendo conceitos tradicionais e populares.
Um "moralista" pode causar frio na espinha. O termo está desmoralizado para alguns de nós. Porém, aquele que é um moralista por ofício, um filósofo moral, não é necessariamente um hipócrita fanático. Veja: para uma linha de pesquisa, "moral" e "ética" são sinônimos. Isso é algo.
Em seu segundo livro, Dr. Gustavo França trata da constituição da moral, ao debater quanto dessa constituição é resultado de rompimentos ou continuidades. Neste episódio de Sgarbe Notícias do Dia, o papo está bom.
Para França, "todas as sociedades tiveram moral. Aliás, uma coisa que as pessoas nunca precisavam foram dos filósofos para ensinar moral para elas. Mesmo eu, nunca precisei disso. A minha moral não vem de Aristóteles, nem de Kant, vem da minha mãe, da minha avó".
Aos 93 anos, Habermas analisa o papel das plataformas digitais e reflete sobre desafios da mídia tradicional.
Em artigo recente, Jürgen Habermas escreve "Reflexões e hipóteses sobre a transformação estrutural ulterior da esfera pública política". Ele é autor de uma filosofia que serve a diferentes campos de pesquisa. Aos 93 anos, acrescenta a plataformização às considerações anteriores.
Companheiro de grupo de pesquisa, Dr. Nilton Kleina brinca que, pela idade avançada e ainda escrevendo artigos, "isso é precarização" — risos. Seja como for, o texto defende claramente, categoricamente, que as plataformas devem se responsabilizar pelos conteúdos nelas publicados. A discussão dá pano para manga, e ensaiamos os primeiros pontos da costura.
Habermas (2022) define uma "mídia tradicional" e uma "nova mídia", basicamente, sendo a primeira responsável pelos conteúdos, e com certo compromisso com a cognição e a estética, e a segunda marcada pela internet, fragmentação do palco público, e plataformização.
No cenário analisado por ele, a mídia tradicional espera por cada vez menos leitores de jornais e revistas, desde o aparecimento da televisão. Isto é, não é exatamente uma novidade que o impresso venha encolhendo a cada ano. Ainda assim, a televisão é mídia tradicional.
A internet e as plataformas concedem aos usuários possibilidades de publicarem o próprio conteúdo — idealmente sem censura prévia, e com igualdade de acesso. Esse anunciado já encontra adversidades práticas — por fatos amplamente conhecidos. Agora, algo pode nos incomodar mais.
Sob observação filosófica pelo menos desde 1962 (ano de lançamento de "Mudança estrutural"), Habermas agora vai à depredação do Capitólio. Ele argumenta que, embora os motivos aparentes sejam insuportáveis, o causo é produto de décadas de insatisfação do povo dos Estados Unidos com a política. Desconfiar de políticos e da imprensa também ocorre na Alemanha, e há efeitos similares em toda a Europa.
Por analogia, a crise no jornalismo (evitadores, menos publicidade, má fama) pode ser uma revolta, em resposta às palavras que exageramos, aos atos que não denunciamos, e às omissões cruéis que fizemos em nome do bem.
Público e anunciantes ficaram longes de nossas mesas de pauta, mas isso você também sabe. Longes o suficiente para entenderem que não precisam de nós, ou que de nós querem se vingar, tal qual um soberano imaterial que deixou de os servir. Eles podem, entretanto, querer-nos sem precisar-nos. De todo modo, para a audiência do broadcast, jornalistas e jornalismo não são inculpes.
É urgente para nós explicitar que políticos e jornalismo podem compartilhar do desgosto dos eleitores, mas o Estado banca a política, enquanto o jornalismo é atravessado por necessidades de mercado no mínimo desleais.
Arguimos que o jornalismo esteve e está pronto para produções editoriais (notícias, investigações, debates, opinião, documentários, etc) com valores basais de técnica e de formação humana. É preciso diferenciar: jornalismo é jornalismo, partido político é partido político.
O comportamento das empresas tradicionais de mídia diante do cenário carece de mediação. Poderiam optar por uma cruzada contra as plataformas, o que traria resultados temporários, ou encontrar, em conjunto com as plataformas, um jeito de desatar o nó. E de empregar jornalistas.
Discussão sobre ato preconceituoso na UEPG revela dificuldades administrativas e tensões sociais em Ponta Grossa.
Os dez "racistas" da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG, PR) inauguram um tipo de notícia para a qual tenho de abrir mão de minhas restrições ao uso das aspas, para poder comentar em paz. Isto é, o festival do "supostamente" começou com tudo no jornalismo da semana.
Gravei um vídeo sobre dois incômodos maiores em relação à notícia do assunto, não exatamente sobre o assunto em si. Os universitários de jornalismo basicamente assistiam a uma palestra desagradável para eles, e abusaram da confiança do grupo ao postar péssimos stickers.
Se estavam sob a bandeira conservadora da cidade, não sabemos. Em 2017, um vereador ameaçou prender uma drag queen com show marcado lá. Pode ser que a água da cidade esteja contaminada com ignorância, e um tiquinho assim do que chamo "orgulho agro ferido".
Acho possível e provável, porém, que se trate de um sarcasmo imaturo, uma vez que ao optarem por estudar jornalismo possam ter qualquer apreço por letras. Posso argumentar nos níveis pessoal e psicanalítico (de Wilfred Bion) sobre o humor corroer preconceitos, quem sabe depois.
A principal emissora de TV do estado noticiou o assunto, e se emocionou com a atitude dela mesma ter assinado uma nota conjunta com o Sindicato, contra os estudantes. No papel de espectador, agradeço mas não pedi nada. Eu prefiro um âncora analítico, com os pés no chão.
Quanto à "denúncia" de racismo na UEPG, obrigo-me a perguntar : foi a Ouvidoria que recebeu os prints? Se o processo contra os estudantes é administrativo, qual foi o percurso administrativo da denúncia? Ou tratamos de denúncia sediada em uma moralidade superior aos regimentos?
Outro aspecto é o legal. E a situação fica um pouco pior. Sarney, Cardoso e Lula assinaram leis sobre o assunto. Em linhas gerais, os dez "racistas" de Ponta Grossa precisam i. ter ofendido um grupo étnico, uma raça, cor, ou religião; e ii. ter a intenção de ofender. Qual foi o objetivo da conduta? Qual foi o dolo?
Somados a outros sete indivíduos de agronomia da mesma universidade, são 17 ponta-grossenses com destaque no jornal por serem a boca, o braço, a perna do caipirismo paranaense. Reitero meu argumento de que o paranaense desse estirpe não é fascista, é pior, é caipira.
O caipira que deveria se ofender nestes termos não é o da "Tristeza do Jeca" (filme de Mazzaropi, lançado em 1961). Aqueles 17 não são dignos de carregar as malas de um homem da roça. O caipira que me refiro precisa de Bia de Luna: "A mais bela burrice, e a ignorância por opção".
Em uma psicanálise social, em uma análise transacional organizacional, em termos religiosos da fé cristã, a partir desses papéis que posso ocupar e ocupo, entendo que Ponta Grossa está doente.
Entenda por que a visão desconfortável de Freud sobre narcisismo ainda nos provoca e mexe com nosso inconsciente.
Narcisismo é, para uma definição simplificada, a tira-roupa, dependência de provisão do objeto. Ainda para a psicanálise, o narcisista faz dele mesmo o próprio objeto. Quando isso é levado às últimas consequências, o indivíduo pode até mesmo adoecer (a ele, e ao sistema).
Em um mundo de pós-verdade, um mundo pós-moderno, há certo apreço social pelo que é capaz de amar a si mesmo. Hollywood e Instagram são pregadores do “jamais desista dos seus sonhos” (na boa, às vezes, desista). Mas tudo bem.
Lá em Viena, um século atrás, Freud nos deixou a patifaria de relacionar narcisismo e homossexualidade. Iche. Daí se acerta “na rosca”, como nos avisa o escritor Luca Rischbieter sempre que pode.
Você poderá contra-argumentar que “para a sociedade vienense do começo do Século 20, a homossexualidade era tida como uma doença, então Freud não pode ser julgado com os rigores do agora”. Bem. É exatamente isso aí que estou tentando dizer.
Se a leitura de Freud for levada a “ferro e fogo”, o leitor corre o risco de perder o melhor da teoria. Mas como assim? Hipoteticamente, vamos assim para não assustar, o indivíduo tem um mundo submerso dele mesmo, que nem mesmo ele acessa, o inconsciente.
Ocorre, porém, que uma parte significativa, senão tudo, das decisões do indivíduo são tomadas no inconsciente. Eventualmente, mas não raro, aquele que estabeleceu para si mesmo um objeto que é ele próprio pode ter dificuldade de contribuir com a comunidade.
Sem contar que, claro como o cristal, uma vida que mantenha o apaixonamento, vamos chamar assim, apaixonamento, por si mesmo a ponto da incapacidade de reconhecer o outro, termina também em divórcios, misérias, suicídios.
O inconsciente, o Isto, aquelas experiências viscerais, tudo aquilo que está formado ao longo dos anos, e muito bem escondido, precisa de certo esforço para ser conhecido. Uma das técnicas da psicanálise é xingar a mãe (risos).
O narciso do mito, aquele que admira a si mesmo, poderia, então, ser “provocado” pela relação que se faz em Freud entre a turma do “eu mereço tudo, e estou acima de tudo” com “vai procurar uma rola”?
Visões opostas sobre a vida e a morte afastam protestantismo fundamentalista e teoria psicanalítica no Brasil.
A psicanálise não reclama uma cadeira na universidade. Isso não quer dizer que não seja assunto de pesquisa. Não à toa, a filosofia brasileira da psicanálise tem escuta em muitas partes do mundo. Agora mesmo, em um seminário sobre teologia pública na Universidade de Edimburgo.
Mas o que tem a ver teologia pública com psicanálise? Bem, essa é uma história que pode ser contada de muitas maneiras. Antes, seria preciso definir o que é teologia pública, ou até mesmo uma teologia democrática. Basicamente, temos de olhar para o uso político da religião.
Sem escrúpulos desnecessários, sejamos diretos já. O caso brasileiro que é destaque na Escócia passa pelo levante evangélico na defesa de Bolsonaro. Entendemos que a religião, muito longe de ter sido substituída por um primado da razão, como queria Freud, é parte inextinguível.
Ocorre que duas coisas, digamos, conflitantes, têm origem mais ou menos na mesma época do pós-Primeira-Guerra. Uma é a versão psicodélica do cristianismo protestante, cujos seguidores acreditam que o mundo vai acabar depois de um "arrebatamento". E outra é a psicanálise.
Essas duas visões de mundo são propostas de solução para o problema da morte. Ambas são motivadas pela mesma coisa, o medo da morte, embora cheguem a conclusões totalmente diferentes, e, repitamos, conflitantes.
Para um evangélico daquela estirpe, é razoável dizer a uma criança sobre masturbação ser pecado, ao mesmo que Freud e a psicanálise são malditos. E, confessemos nossos pecados, irmãos e irmãs, um psicanalista terá dificuldade de levar um evangélico a sério. Preconceito recíproco.
Mas apesar disso, em 2023, é fácil atribuir voto de confiança ao grupo que está menos errado.
Texto memorial reflete sobre rejeição na adolescência como poderoso convite à construção de identidade autêntica.
Quanto tu suportas ser um homem inteiro? Quanto longe vais tu, se te angustias quando rejeitado por teus coleguinhas de oitava série? Quando os leva em conta, repetes-te pequenininho e frouxo. Sentes-te a metade de uma laranja podre. Mais especificamente. Um tanto laranja do Fábio Jr., e outro tanto de fruta podre. Tanto que poucos do Ideal são inteligentes para decifrar.
Quanto aos meninos, Paulo te daria um tapa gratuito no corredor do intervalo. Anos mais tarde, gravaria um clipe de gratidão, sem desconfiar que tinha te atravessado ambos os rins com a mesma flecha; os professores de educação física - dois cretinos - ofenderiam-se por teu desrespeito à perfeição de suas diabetes; o fraco, o feio, bicha! E tu, tendo de dividir teu mundo com aqueles tipos de merda.
Enviaste mensagens ao que consideravas teu amigo, para contar de tua conversão à religião dele, e foste conduzido ao papel de irrelevante. Sequer desejou a ti que fosse para o inferno, fazer-lhe companhia.
Lembras com perfeição do dia em que Fernando te disse: “Convido-te para minha festa, mas contra a vontade da maioria, que quer te esquecer”. Naquela noite, foste a materialização do ridículo. Não somente te arrumaste para ir um lugar onde não eras bem-vindo, como desperdiçaste uma Sprite dois livros com péssimas companhias.
Não sejas tu o Ideal. E agradece.
Alta expressiva na prescrição médica de cannabis evidencia forte expansão no mercado brasileiro em apenas um ano.
Desde 2018, a venda de produtos à base de cannabis aumentou 342,3%. Entre 2021 e 2022, foram movimentados mais de R$ 77 bilhões. Os números são de uma pesquisa do Portal Cannabis & Saúde divulgada pela Agência Brasil.
No ano passado, as prescrições aumentaram 487,8%. Aumentou também o número de médicos que indicaram a compra em farmácias, de 6,3 mil (2021) para 15,5 mil (2022).
A especialidade médica que mais receitou foi a neurologia (33%), seguida da psiquiatria (26%), geriatria (8%), clínica geral (5%), e ortopedia (3%).
Avanço da tecnologia 5G ameaça sinal aberto de TV em centenas de municípios; Paraná está entre os mais afetados.
Famílias pobres de 439 municípios brasileiros podem ficar sem sinal de televisão, a partir da implementação do 5G. O 5G é uma tecnologia de transmissão de dados que promete trafegar em altíssima velocidade. Nem todos os celulares estão equipados para usar essa tecnologia. Até mesmo modelos caros e nem tão novos estão sucateados. A frequência utilizada para o 5G é a mesma pela qual essas famílias podem assistir à televisão.
O estado com maior número de municípios em risco é São Paulo (163), seguido de Santa Catarina (36), e Paraná (33).
Para as famílias que estão inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), e têm uma antena funcionando atualmente, o governo federal faz entregas gratuitas de parabólicas digitais. De acordo com o Ministério das Comunicações, cerca de 1,5 milhão de brasileiros cumprem esses requisitos.
Nova proposta do governo prevê penalização rígida a empresas por desigualdade salarial entre homens e mulheres.
Um Projeto de Lei (PL),assinado nesta quarta-feira (8) pelo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula daSilva, prevê multa de dez vezes o maior salário da empresa se as mulheres nãotiverem os mesmos proventos dos homens que estejam no mesmo nível de carreira. Oscritérios são tempo de casa, função, e escolaridade. O texto, sobre igualdadesalarial, foi para análise do Congresso Nacional.
O PL também propõeque as empresas com mais de 20 empregados sejam obrigadas a publicizar suasfaixas salariais, para que a fiscalização pelo Ministério do Trabalho sejapossibilitada. Atualmente, não existe protocolo do Ministério para talfiscalização.
Seminário internacional debate impacto religioso em eleições brasileiras e relação entre poder político e fé.
Teologia pública é o tema de um seminário internacional da Universidade de Edimburgo. Ele é conduzido pelo Dr. Ulrich Schmiedel. O caso brasileiro do uso da religião para fins políticos é abordado pelos pesquisadores Dra. Magali Cunha e Dr. Rudolf von Sinner. Destaco uma fala dela que combate o preconceito contra protestantes. Tidos por alguns segmentos como operadores principais da contaminação entre estado e religião no Brasil, há registros históricos de que tal contaminação existe antes das igrejas evangélicas.
Professora assistente de estudos religiosos da Universidade das Religiões de Qom, no Irã, a pesquisadora Dra. Fatima Tofigui trata da diferença entre "influência profética" e califado. Para a primeira, a relação com mundo invisível é principal, enquanto para o segundo, embora sediado em palavras proféticas, o resultado da vivência é o poder material.
O debate central da apresentação de Dra. Fatima é legitimação da autoridade política baseada em palavras proféticas. Um dos autores trazidos por ela, Mohammed Iabal, defende o islamismo como “experiência religiosa” similar a outras fora do islã. Seu significado, portanto, estaria restrito a uma experiência individual. Esse ponto tornaria a manutenção de uma democracia inspirada no divino mais difícil.
Nos anos 60, autores chegaram a escrever sobre teologia e a Causa Palestina, o que cessou de lá para cá.
Minha contribuição para o seminário é a seguinte. Provocado pelo Dr. Schmiedel, experimentei uma definição do que poderia ser “teologia pública”. Traduzo para o português, logo abaixo.
Public theology can be described as the amalgamation of the concepts of State, democracy, and spirituality. Nevertheless, it is crucial to inquire about the aspects that differentiate public theology from a theocratic state. In countries where religion holds a dominant position in the government, the term "public theology" may not be applicable as the prevailing theology is intrinsically associated with a specific religion. Hence, such theology cannot be categorized as public. Consequently, public theology belongs simultaneously to the State and the various spiritual experiences. Moreover, public theology is intimately connected to collective sentiment, which concerns the establishment of communities and the regulations that govern these communities (revisado por Karine Porto Lopes Ono).
A teologia pública pode ser descrita como a fusão dos conceitos de estado, democracia e espiritualidade. No entanto, é crucial indagar sobre os aspectos que diferenciam a teologia pública de um estado teocrático, por exemplo. Em países onde a religião detém uma posição dominante no governo, o termo “teologia pública” pode não ser aplicável, pois a teologia prevalecente está intrinsecamente associada a uma religião específica. Portanto, tal teologia não pode ser categorizada como pública. Consequentemente, teologia pública pertence simultaneamente ao Estado e às diversas experiências espirituais. Além disso, a teologia pública está intimamente ligada ao sentimento coletivo, que diz respeito ao estabelecimento de comunidades e aos regulamentos que governam essas comunidades.
As professoras Dra. Kelly Prudencio e Dra. Carla Rizzoto, em 2017, promoveram o seminário "Mobilização da opinião pública", na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Nele, a Teoria do Reconhecimento e suas derivações levaram a discussões imprescindíveis à pesquisa em comunicação que antecedeu os fenômenos políticos de 2018. Foi uma espécie de último fôlego racional antes da quebradeira que teve inúmeras vezes centralidade na religião.
Qual é a religião de Jair Bolsonaro, por exemplo? É sabido que o ex-presidente tomou um lado para si, e o salientou pela performance da ex-primeira-dama Michelle.
De quem é a responsabilidade pela contenção da violência contra a mulher senão dos homens? De quem é a responsabilidade contra o racismo senão dos brancos? De quem é a responsabilidade contra o fascismo senão dos fanáticos? E como persuadir homens, brancos, e fanáticos senão falando com eles? Esse é, para mim, o dilema do meu século.
Considero os seguintes versos de Vinicius de Moraes apropriados para este artigo.
Digam-lhe que estou tristíssimo, mas não posso ir esta noite ao seu encontro.
Contem-lhe que há milhões de corpos a enterrar
Muitas cidades a reerguer, muita pobreza pelo mundo.
Contem-lhe que há uma criança chorando em alguma parte do mundo
E as mulheres estão ficando loucas, e há legiões delas carpindo
A saudade de seus homens; contem-lhe que há um vácuo
Nos olhos dos párias, e sua magreza é extrema; contem-lhe
Que a vergonha, a desonra, o suicídio rondam os lares, e é preciso reconquistar a vida.
Façam-lhe ver que é preciso eu estar alerta, voltado para todos os caminhos
Pronto a socorrer, a amar, a mentir, a morrer se for preciso1.
Há alguns dias, ouvi de um bolsonarista: "estou para acreditar que o bolsonarista é pior que o petista". Ao que respondi, "com certeza o petista é pior".
Primeiro aplicativo brasileiro para adoção alcança marca histórica, facilitando encontros e formando famílias.
O A.dot chega à marca de 120 adoções concretizadas. O número vem do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), na última edição do relatório oficial. O A.dot é o primeiro aplicativo de adoção de crianças e adolescentes do Brasil, lançado em maio de 2018. Por questões burocráticas, como o modelo de notificação emitido pelas comarcas, estima-se que o número possa ser maior.
Disponibilizado para as plataformas iOS e Android, o acesso é restrito para quem está habilitado no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Nesta última versão do aplicativo, a verificação é realizada de maneira automatizada, o que custou praticamente todos os recursos financeiros do projeto. Hoje, mais de 12 mil usuários estão autorizados a entrar.
Nos primeiros anos de funcionamento, o TJPR destacou equipes para que a autorização para acessar os perfis tivesse verificação manual. Os envios de códigos individuais foi uma grande dor de cabeça à época, porque, dentre outras razões, a comunicação era feita por e-mail.
Entre 2021 e 2022, o número de solicitações de aproximação, quando um pretendente quer conhecer a criança pessoalmente, teve aumento de 68%, de 138 para 232. Agora em 2023, são realizados 46 estágios de convivência.
O A.dot ficou conhecido nacionalmente em uma edição do Globo Repórter.
Criado como “a última chance” para perfis que fogem do recorrente em solicitações de adoção (pessoas com deficiência e grupos de irmãos, em especial), o projeto encarou revezes. Mesmo internamente, havia a preocupação de que o aplicativo pudesse expor as crianças desnecessariamente. Essa questão foi totalmente superada, e o A.dot ganhou a atenção do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Paraná.
Dois desafios principais estavam em mente, quais sejam a lealdade ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e à Lei Geral de Privacidade de Dados (LGPD). Nesses e em outros casos, o A.dot se mostrou adequado não somente aos requisitos como também respondeu com sucesso em termos de efetivação de adoções.
O aplicativo foi criado em uma parceria do Grupo de Apoio Adoção Consciente com o TJPR. O Grupo também promove a formação para pretendentes de adoção, que é obrigatória para adotantes. Atualmente, essa formação também passa pelo processo de digitalização, com o uso da plataforma Microsoft 365.
Ícone do jornalismo brasileiro fala sobre desafios e perspectivas da profissão em projeto que debate futuro da mídia.
Em entrevista ao projeto Lab Jornalismo 2050®, o jornalista Heródoto Barbeiro responde à pergunta: “o que é jornalismo?”. A live foi transmitida pelo canal da produtora Outras Terras Filmes, na última sexta-feira (3). Ele foi entrevistado por mim, Sgarbe. As dez perguntas e respostas estão também cortadas nesta playlist.
Heródoto foi professor de história do Brasil por mais de duas décadas, antes de se tornar uma mente brilhante do jornalismo. Ele foi um dos fundadores da primeira rádio all-news do Brasil, a CBN. Apresentou também, dentre outros programas, a sabatina Roda Viva, da TV Cultura.
A voz de Heródoto soa familiar para mim, e provavelmente para uma maioria de leitores desta matéria. A admiração perene e serena que tenho por ele completa a maioridade, neste ano. Em 2005, eu o ouvia diariamente no noticiário nacional, enquanto preparávamos o jornal estadual da CBN. Ainda hoje, ele conta que faz dez entrevistas por dia. Quer dizer. Entrevistá-lo é como rezar a Missa para o Papa.
O espirito de Heródoto me lembra o de Luiz Geraldo Mazza, antigo comentarista de política da CBN local. Mazza dizia, sobre tecnologia, que tinha pouco, que tinha que ter mais pessoas fazendo lives de acontecimentos. Ambos parecem, de um modo vitoriano e heróico, não se perturbar com os progressos das plataformas.
Apresentado por Ogier Buchi e Vinícius Sgarbe, programa promove conversas transparentes e estimula reflexão política.
Hoje, o programa Direto ao Ponto faz aniversário de um mês. De segunda a sexta-feira, das 18h as 19h, Ogier Buchi e eu falamos de política "nas ondas do rádio" (Curitiba FM 92,9; Londrina FM 95,7). O programa é simples e honesto. A gente vem criando um ambiente gostoso de ouvir.
Ogier e eu temos muito mais pontos de convergência que de divergência: consideramos que, sobretudo, quem acompanha o programa merece nossa atenção máxima com as informações e opiniões. Raramente chegamos a uma "palavra final" sobre um assunto, o que deixamos para o ouvinte.
Existe pouca ou nenhuma utilidade em apagar as luzes para figuras públicas. Quanto mais luz melhor. É claro que eventualmente *aquela* pergunta pode ser esquecida, mas nosso exercício, hoje, é prestar atenção a falas mais longas, dar atenção às sutilezas.
No fim do dia, o que temos é um programa que parece ter voltado à academia depois de uma temporada de férias e sobremesas. Estamos nos acostumando aos aparelhos, e ainda levantamos menos peso do que vamos conseguir em um mês.
Nossa audiência, predominantemente conservadora (entendemos assim até agora), reage bem a estímulos contrários, com uma ou outra exceção. Quem sabe seja nosso jeito de incluir o outro (para ser habermasiano). Brigar não. Se é para ver o pau comer, tem sites bons desse conteúdo.
Na última edição, entrevistamos o vereador de Curitiba Pastor Marciano Alves. Ele é famoso no site da Câmara, por projetos no mínimo provocativos: proibição do gênero neutro, lei contra a cristofobia, etc. O convidado disse que estava com medo da impresa. A que ponto chegamos!
Primeiro, Pastor Marciano trouxe chimarrão (e um muito bom), e, depois, a conversa ao vivo revelou que aquele homem pode pensar a seu próprio modo, que inclusive ganhou um mandato por pensar exatamente como pensa, sem perseguir ninguém, do ponto de vista comunicacional.
Considero que esse resultado seja fruto de uma obstinação de Ogier e minha, qual seja a de que é preciso voltar a abrir o microfone, desfazer fantasias e imaginações, para voltar a tratar do que é efetivamente público. Daí até chegarmos ao "bem comum" tem muito chão.
Reflexão crítica sobre como a esquerda abriu mão das pautas morais e criou um vácuo preenchido pelos opositores digitais.
Por que a "extrema direita", como convencionado por parte da impresa chamar praticamente qualquer pauta desagradável, tem tanto mais sucesso na internet que a esquerda? Quanto nós, esquerdistas, já nos tornamos as pessoas insuportáveis que antes queríamos converter?
Clássico poema do autor português agora ganha ambientação auditiva, explorando sentimentos e sensações íntimas.
O dia deu em chuvoso.
A manhã, contudo, estava bastante azul.
O dia deu em chuvoso.
Desde manhã eu estava um pouco triste.
Antecipação? Tristeza? Coisa nenhuma?
Não sei: já ao acordar estava triste.
O dia deu em chuvoso.
Bem sei: a penumbra da chuva é elegante.
Bem sei: o sol oprime, por ser tão ordinário, um elegante.
Bem sei: ser susceptível às mudanças de luz não é elegante.
Mas quem disse ao sol ou aos outros que eu quero ser elegante?
Dêem-me o céu azul e o sol visível.
Névoa, chuvas, escuros — isso tenho eu em mim.
Hoje quero só sossego.
Até amaria o lar, desde que o não tivesse.
Chego a ter sono de vontade de ter sossego.
Não exageremos!
Tenho efetivamente sono, sem explicação.
O dia deu em chuvoso.
Carinhos? Afectos? São memórias...
É preciso ser-se criança para os ter...
Minha madrugada perdida, meu céu azul verdadeiro!
O dia deu em chuvoso.
Boca bonita da filha do caseiro,
Polpa de fruta de um coração por comer...
Quando foi isso? Não sei...
No azul da manhã...
O dia deu em chuvoso.
(PESSOA, 2016, p. 269)
Entenda como agendas simples evitam atrasos e esquecimentos, melhoram produtividade e transmitem confiança no trabalho.
Você pode ter ouvido alguém dizer que queria o dia tivesse 48 horas. Quem fala assim, geralmente está correndo para chegar atrasado ao próximo compromisso. Essa pessoa pode até mesmo viver para se desculpar.
Isso porque entrou por último em uma reunião, porque não conseguiu chegar no começo de uma aula importante, porque precisa de mais prazo para entregar um trabalho combinado há muitos dias.
Ser pontual pode parecer um talento dado a alguns, e que falta a outros. Mas pontualidade não depende só de talento. Pelo contrário, o que faz a pontualidade é a ordem dada as coisas do dia. E é algo que se pode aprender e ensinar.
O que você acha de chegar a um compromisso marcado para as 9h, e ser recebido uma hora depois? Vai ser difícil encontrar alguém que goste de ter o tempo abusado por outra pessoa. E quando deixamos alguém nos esperando? Por mais que nosso convidado diga que “tudo bem, não tem problema. Não tem problema nenhum você ter se atrasado, eu entendo”, ele deve ter se perguntado se nosso tempo é realmente mais importante do que o tempo dele. Desprezar o próprio tempo já é uma coisa bem ruim. Que dirá o tempo dos outros, especialmente aqueles que nos ajudam em nossos projetos.
Ter uma agenda é importante para controlar os compromissos, as tarefas e os prazos.
Uma agenda bem escrita ajuda a priorizar as atividades, a evitar esquecimentos, e a aumentar a produtividade. Além disso, ajuda a organizar uma rotina diária que se converta em objetivos de longo prazo. Uma agenda também pode ser usada para registrar ideias, e anotar insights importantes durante reuniões e conversas. Em resumo, ter uma agenda no trabalho é essencial para alcançar a confiança dos outros.
Desde as agendas em papel, até os calendários eletrônicos, ou agendas de grupos na internet, as agendas são cada vez mais fáceis de usar, e têm integração com celulares, e serviços como a Alexa da Amazon. Sendo assim, como os lembretes ficam sempre por perto, fica difícil, quase impossível, perder um compromisso. Uma simples agenda pode reescrever uma vida profissional.
Na próxima coluna, vamos falar sobre um jeito elegante, e assertivo, de interromper um compromisso que passou do horário combinado.
Método desenvolvido por Eric Berne auxilia pessoas e empresas no desafio de se reinventar encarando suas verdades internas.
Quando Eric Berne tornou a Análise Transacional popular, apresentou, dentre uma porção de novidades teóricas e práticas, a possibilidade de acelerar processos voluntários de mudança. Isto é, diante de uma posição ok para o cliente e ok para o analista, tornar reais intenções de melhoria. Há alguns dias, ouvi de um mentor: “você jamais vai se arrepender de ser amável”. Ou, ainda, de um supervisor: “no fim das contas, fica a relação entre duas pessoas, entre dois seres humanos”.
Mas apesar disso, sessões de Análise Transacional podem e provavelmente vão bagunçar um pouco as coisas antes de ajudar a solucioná-las. Minha perspectiva sobre esse assunto é de que a simples ação de ordenar o pensamento e a ação; o simplíssimo movimento de reposicionar o que é mais ou menos importante; olhar para a divisão de um dia como um retrato de como se está a dividir a vida; esses elementos já dão bastante trabalho. Mexer na ordem das coisas é parecido com bombardear nuvens e provocar chuva. A verdade, essa que nos impulsiona a ser a melhor versão de gente, é uma força da natureza, tal qual a chuva.
Não se pode dialogar com enchentes e desmoronamentos, pedir ao vulcão que espere mais um pouco porque não terminamos de construir a barreira. Não se combina com o vendaval que demore mais um pouco, para que recolhamos as roupas do varal. Não se pode segurar o choro diante da criança yanomami com as costelas famintas à mostra. A verdade tem a índole das tragédias naturais. Ela não pede licença para ser verdade. Ela nos mostra a vida tal qual ela é, o mundo tal qual ele é, mostra você e eu tal qual somos quando estamos sozinhos em nossos caminhos. Aquela treva toda que são os medos do abandono, da agressão, das palavras vis, toda aquela treva que nos faz menos divinos na relação com o próximo, toda aquela escuridão é dissipada pela verdade.
Ao longo da vida, conheci alguns criminosos (do ponto de vista legal). Uma vez, perguntei a um deles: “por que você decidiu ir para a cadeia?”. Ele ficou atento, respondeu que precisava achar essa resposta. Nossa amizade começou naquele momento. A mim não mentem, e eu a eles tampouco. Com isso, estamos protegidos um do outro. A verdade força da natureza muda a paisagem, limpa o “rastro viscoso e sujo que deixaram os semeadores impuros do ódio” (ESCRIVÁ DE BALAGUER, 2019, p. 25).
Quando a verdade se manifesta, sobre ela se pode esperar uma quantidade impressionante chuvas ácidas e trovões, tal qual uma violenta erupção, ou uma sereníssima brisa junto ao voar de um dente de leão. Mas, seja como for, ela ocupará o espaço apropriado e mudará a paisagem de maneira definitiva. Melhorar é encarar essa força, amá-la, fazer novena pedindo que ela venha logo.
Quer saber mais sobre como sessões de Análise Transacional podem ajudar você, sua família e seus negócios a encontrar finalmente o que estão procurando? Se este for realmente seu momento de coragem, agende um horário para falarmos do assunto.
Dados oficiais mostram panorama detalhado da população carcerária do DF, coletados entre 8 e 11 de janeiro de 2023.
Os presos em Brasília listados pela Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal estão separados, no gráfico a seguir, por sexo e por idade. Na primeira linha do gráfico, você pode selecionar que dados prefere visualizar em particular. Três presos homens foram retirados da amostra, por imprecisão no relatório da Secretaria. Os dados se referem ao período entre 8 e 11 de janeiro de 2023.
Fonte: Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal.
Cenário de desolação doméstica e lembranças torturantes revelam as batalhas íntimas do protagonista nos anos noventa.
Os demônios do sábado viriam irrefragavelmente para fazer lembrar a calamidade dos anos passados, quando tempestades de areia, dragões e bestas passaram pela cidade deixando um rastro inconfundível de desastre. Desde o Grande Tormento, em meados de noventa, todo sétimo dia da semana virou um calo na bunda da alma, de modo que, aos sábados, Xavier crescia eternamente para dentro de si e se deixava envergonhar por sua fraqueza extrema, para o deleite de seus adversários: demônios fajutos, aos quais destinou respeito mais por misericórdia de si mesmo do que por medo.
O cenário da tragédia única, a casa, era um cubículo popular feito do acúmulo de tijolos e telhas de barro, com as paredes recobertas de concreto, cal virgem e demãos sobrepostas de tinta brilhante. Para o norte, uma das duas águas do telhado corria até o beiral em um desenho sustentado por três janelas de ferro oxidado e vidros ambíguos, para barrar o vento e com seus desenhos matelados esconder as entranhas da casinha.
Para o lado que enxergava primeiro a luz do dia, duas portas de pinus vestidas de cinza abriam a cozinha e a sala de estar, que mais era uma continuação. O fogão, o armário suspenso, uma mesa judiada pelos anos, o pavimento pigmentado vermelho sangue. Mais uma porta da cozinha para a sala e lá estavam, evidentemente, móveis betumados, envernizados, lixados, novamente betumados, envernizados, lixados, pagos em prestações.
A estante segurava o telefone, porta-retratos baratos e bibelôs presenteados por amizades brejeiras. Em seus armários estavam caixas e dentro destas mais caixas e ainda dentro destas mais caixas e pastas com papéis, contas a pagar, comprovantes, boletins, recortes de jornal, diários, cartas de amor e lixo, e pó, e memórias gravadas, pois importantes apenas para seus proprietários. Ao seu lado, a mesa de seis lugares para as refeições festivas, para a leitura, para o escritório improvisado de uma casa administrada por uma mãe sistemática, detalhista, contabilizada a cada palavra.
Então o corredor de onde fluía o que se chamava de três quartos e um banheiro. O recôndito de um casal unido apesar dos amores controvertidos, a despeito dos desencantos da vida regular, o quarto de Xavier e seu irmão menor, as camas paralelas, o guarda-roupas, o lugar da televisão. O quarto da televisão. A família: pai, mãe, dois filhos e a televisão.
Para o sul, um puxado de fibra de amianto criava a lavanderia, ou uma porta dos fundos coberta, com uma máquina de lavar roupas, e também onde estava o terceiro umbral de acesso à cozinha. Tantas portas a perfazer o caminho suntuoso das inversões domésticas.
A edícula nascia do quintal de grama crescida e mato rasteiro, pois em meados de noventa ainda havia muitos quintais e cento e vinte e três pomares na cidade. Careciam daquele amontoado esdrúxulo de vigas podres e telhado de fibra castigado pelas chuvas de granizo apenas para proteger o carro das amoras que caiam da árvore do terreno vizinho e também das merdas de pássaro. Depois de alguns meses de treino, as aves ficaram tão meticulosas que raramente erravam o carro, mirando o cu para que a merda atravessasse os rombos feitos pelo gelo na cobertura e acertassem o veículo.
O muro de tijolos vistos na última limitação do terreno era a escada pela qual Xavier e seu irmão subiam para apanhar amoras e brincar em cima da podridão, arriscando suas vidas no mais instável solo daquele habitáculo melindroso.
No outro extremo, para o qual a fachada se exibia para a rua, passava a mureta e em um trecho dela o portãozinho de madeira velha. Tudo baixo, para qualquer criança atravessar sem o auxilio dos adultos. Esses elementos todos, cozinha, televisão, merda, fundos, estavam plantados atrás dos pés de ipê amarelo e bracatinga, duas árvores pobres, inabaláveis, esguias, perdidas na forma imóvel e vegetal. Árvores impressas no solo tal qual um selo, garantindo o trânsito das correspondências e eternamente se despreguiçando com seus galhos longilíneos, repletos de pequeninas folhas. O retângulo onde cabiam as explicações anteriores juntamente a outros retângulos formava um bairro de novos trabalhadores potencialmente controlados pela significação adequada em cada fase e que nesta última tinham comprado a casa própria.
Quando tudo estava assim, exatamente assim em cada detalhe expandido pelo repertório e índole de significação de meus leitores, era sábado, meados de noventa e o desastre se anunciou quando havia passado o dia. Pelo deslocamento absurdo dos signos e trópicos, Xavier se achou sozinho quando fendas baforentas de enxofre, iluminadas pelo plasma incandescente, vomitavam insetos desconhecidos, mutações de lobos selvagens e répteis peçonhentos. O calor derretia cada paz que tivesse havido, a estiagem secava cada rio, cada veia de sangue, até petrificar as vísceras.
(Continua)
Enquanto governador repudia atos violentos em Brasília, deputado defende motivações dos manifestantes; veja detalhes.
Às 18h44 deste domingo, (8) é de se comemorar que as manchetes não tragam qualquer número de mortos durante os atos em Brasília. As sedes dos Três Poderes foram ocupadas e danificadas por pessoas cujos adjetivos são numerosos e imprecisos. Do ponto de vista da política básica, anarquistas. Do ponto de vista da psicanálise, primitivos, ou massas ignorantes. Seja como for, nenhuma condição concede àquelas pessoas os nobres títulos de patriotas ou nacionalistas.
Essas massas ignorantes estão particularmente feridas pela derrota que tiveram nas urnas, em uma clara manifestação de fraqueza. Isto é, a restrição cognitiva operada por forças como o fundamentalismo religioso protestante e a miséria da representatividade política culminam nesta tristeza: “no passado, eu não era ouvido, tive um presidente que eu amava, mas ele perdeu as eleições apesar de meu apoio irrestrito, esse apoio me custou amizades e relacionamentos familiares, não tenho mais energia para justificar a fuga de Bolsonaro para os Estados Unidos, e não sei o que fazer com meu tempo”.
Dados os fatos sobre as omissões de poderes da Segurança do Distrito Federal, as investidas contra policiais e jornalistas em trabalho – com registros em vídeo – , o saldo calculado por depredação de patrimônio público é algo mínimo para se lidar. Argumento que quebrar vidros seja um prejuízo menor que pessoas mortas.
Sobretudo, porém, o dano é moral, e de modo anterior ao conceito da legislação. Trata-se de um dano ao cerne do que nos identifica como seres racionais, um atentado ao primado da razão. É grave, e capilarizado para além das fronteiras tupiniquins.
O secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços do Paraná, Ricardo Barros, defendeu os atos. Em entrevista ao vivo pela CNN, ele argumenta da seguinte maneira.
“O Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Alexandre de Moraes, tentou impor a credibilidade da urna eletrônica. Ele fez uma resolução do TSE proibindo criticar a urna eletrônica. Ele calou parlamentares. Ele calou vários jornalistas que queriam criticar. Ele não convenceu a sociedade de que a urna era confiável. Se ele tivesse convencido a sociedade que a urna era confiável, e não imposto à sociedade a confiança nas urnas, não teríamos essas pessoas, que são brasileiros, que estão aí de cara limpa”.
Interpelado pela jornalista que o entrevistava, foi constrangido no ar. Considero a atitude dela imatura profissionalmente, uma vez que deveria ter a perspectiva de quem entrevista um deputado de carreira que era líder do governo Bolsonaro.
O governador do Paraná, Ratinho Junior, publicou no Twitter que repudia os atos.
Quanto ao Paraná, não se sabe se postura de aparente neutralidade do governador Ratinho Junior, recentemente elogiada pelo arcebispo Dom José Antonio Peruzzo em um vídeo, vai continuar a ser neutra ou se autorizará o discurso de Barros.
Sucesso no humor britânico, Philomena Cunk expõe com ironia a fragilidade intelectual presente até no jornalismo sério.
Há alguns anos, Dra. Cida Stier me levou com ela a um treinamento de comunicação para policiais rodoviários federais. Ao fim de uma das fases teóricas, ela propôs um roleplay (uma espécie de “teatro” que simula situações). O “elenco” era um policial com um repórter, em sendo eu o repórter. E o caso era: “um motorista de caminhão morreu em um tombamento, há interrupção de trânsito”. Em frente a uma turma numerosa, seguimos assim:
—Bom dia, tudo bem o senhor? Meu nome é Vinícius, sou repórter. Qual é seu nome?
Papo vai, papo vem, ele chega ao ponto de me contar:
—Uma carreta tombou. Mas temos poucas informações, porque estamos a caminho. — Eu pergunto: —O motorista está bem? — Ao que ele responde: —Ele não está morto? — Nem mesmo o policial conseguiu concluir a frase sem uma gargalhada honesta. A partir disso, todos rimos, porque, digamos, os atores se bateram um pouco com o texto.
Lembro desse episódio quando assisto à personagem inglesa Philomena Cunk (Diane Morgan), produdiza pela BBC. Philomena é uma documentarista ignorante, porém equipada. Como é apresentadora de televisão, tem os diálogos com os entrevistados gravados em vídeo. A postura dela é absolutamente exemplar: voz, roupa, gestos. Mas apesar disso, é burra como uma porta. Os episódios são memoráveis.
Em um deles, ela confunde “Camelot” de Rei Artur com “cum a lot”. Em outro, ela grava em volta de Davi de Michelangelo e se pergunta se, pela ausência na escultura, as pessoas daquela época tinha ânus. Neste a seguir, ela fala sobre as previsões de George Orwell no livro “1984”. Ela reforça que tais previsões foram feitas no livro usando “nada além de palavras” – risos.
Ao que pese a BBC ser uma das mais proeminentes marcar de jornalismo do mundo, junto à ABC dos Estados Unidos, à TV Globo do Brasil, à Deutsche Welle da Alemanha, ao Franceinfo da França, a existência de Philomena a mim não parece mero formato cômico. É, sobretudo, um convite à aprendizagem de rir de nós mesmos.
Há alguns anos, em visita a uma agência de Goiânia, o publicitário Renato Monteiro me contou que a primeira coisa que faziam diante da chegada de um novo projeto de anúncio era passar dias criando as mais óbvias intervenções. Se campanha para um seguro fúnebre, “os preços estão pela hora da morte”, “compre antes que seja tarde”, “quem vai se preocupar os pregos da chuteira”. Naquela ocasião, o trabalho que devia ir à TV era a venda de um plano de saúde para pequenas empresas, com no mínimo sete empregados. Depois do processo de criação, fizeram a Branca de Neve contratar o plano. Uma peça genial!
No jornalismo de televisão há muitas variáveis, como é comum em todos os empregos sujeitos a enormes pressões e instabilidades. Considero que um dos grandes desafios quanto à atração e retenção de talentos seja a habilidade de organização dos repórteres. O que consegue acordar diariamente às 4h, para uma hora depois começar a preparação de um jornal que vai ao ar às 6h, e repete essa atividade diariamente por meses ou anos, tem grande chance de ocupar o posto de âncora. Só por esse motivo já se teria encontrado um funcionário exemplar. Por outro lado, quando a variável ordem está dura demais, o trabalho criativo pode ficar minguado às vezes. “Jornalismo é metade negócios, metade show”, defendia o jornalista Gladimir Nascimento.
Sem penúria, sem narcisismo demasiado, sem jogos de poder ou psicológicos fora de controle, com humor para rir de si, o jornalismo de televisão pode ter sobrevida intelectual.
Você pode assistir à Philomena no site da BBC, e em uma série que acaba de estrear na Netflix. A hashtag #philomenacunk no Instagram tem trechos bons.
Referência no jornalismo paranaense, Aroldo Murá deixa legado de inteligência, generosidade e compromisso ético.
Aroldo Murá, um tipo puro sangue do jornalismo, era pontiagudo com as questões da inteligência, sem qualquer paciência para erros de lógica ou de português. Foi implacável nesses pontos, até o último momento. Quando no jornal Indústria & Comércio, desprezava voluntariamente a habilidade jornalística dos novatos, a fim de construir histórias marcantes. Um ponto alto daquela trama foi ter contratado imediatamente um estagiário que escreveu um bom bilhete. O estagiário era Gladimir Nascimento.
Convencionou-se chamar o jornalista de Professor Aroldo Murá. Ele mesmo, não raro, chamava-se de “Professor”. “Não deixe o Professor na mão”, dizia ao encomendar alguma publicação para o blog. Em mais de 60 anos de prática de notícias, junto ao dom de si, era admirado por alunos, colegas de profissão, e guardava em seus editoriais desafetos clássicos e cômicos. O homem soube provocar muitas vezes, e muitas outras se consertou em público.
Aos colaboradores do próprio blog, dos quais se destaca o jornalista André Nunes, um escudeiro e amigo presente, costumava reclamar de absolutamente todos os textos que levavam crítica explícita ou sutil a qualquer figura pública. E postava os textos mesmo assim, sem nenhuma modificação, ainda que aos gritos de “você vai me fazer perder todos os meus anunciantes!”.
No fim dos anos 2010, juntou-se às forças do administrador e ex-secretário do Planejamento do Estado Dr. Belmiro Valverde, do arquiteto Manoel Coelho, da jornalista Michelle Thomé, do fotógrafo Felipe Pinheiro, e outros nomes, e ajudou a erguer o Centro de Educação João Paulo II, em uma região vulnerável de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. A escola, à época, era uma provocação institucional levada às últimas consequências, com educação de altíssimo nível, e em período integral. O custo por aluno era o mesmo da rede pública, mas com financiamento da filantropia dos Estados Unidos.
Uns anos atrás, ligou para uma lista grande de jornalistas e convidou: “vamos sabatinar Luiz Geraldo Mazza”. Recebeu a todos com uma fartíssima mesa, e naquela tarde as entranhas de Curitiba e do Paraná se abriram. Está tudo gravado em vídeo. Ficou comprovado que a capital é mesmo uma cidade pequena, com vivências muito nobres e muito infames, como convém a qualquer cidade habitada.
Durante a pandemia de Covid-19, por meio do Instituto Ciência e Fé, promoveu uma série de palestras on-line com representantes de diversas crenças religiosas. Teve de tudo, do menos conhecido ou popular, até o Santíssimo Sacramento. O respeito com que Professor tratou cada convidado e cada pergunta é uma lição de ética profissional e de sensibilidade humana.
O jornalismo do Paraná perde um sábio também generoso. Pai de uma infinidade de filhos, despedia-se deles sempre com uma bênção em forma de cruz. Agora, espera-se que, dadas as vantagens da proximidade, peça a Deus ajuda para o Paraná e o Brasil. E que interceda ao Criador pela vida do jornalismo.
Reflexões pessoais revelam pessimismo sereno, coragem diante do desejo e busca por autoconhecimento em ano monotônico.
Em 2022, tive a experiência da mais deliciosa monotonia. É como se. Justamente. O “como se” da literatura. É como se eu tivesse aplicado filtros de cor, de redução de ruído, tivesse baixado a luz, diminuído o contraste. Foi um ano deliciosamente normal, o que, para mim, significa que aprendi muitas habilidades novas, e poderia dizer: se não nos vemos há muito tempo, é possível que eu tenha mudado muito.
Eu me ocupei prioritariamente da política, para a qual dedico duas dissertações (uma pior que a outra). Também assentei em mim o que chamo de “pessimismo sereno”. Acho graça no tanto que, humanos que somos, somos capazes de errar por mera burrice (por ignorância menos, mais por burrice). Nem mesmo um gato falando pode ser mais engraçado.
Discordei de praticamente tudo que li no Instagram. Levados às últimas consequências, aqueles conselhos podem destruir anos de processo civilizador. O mundo, pelo menos no meu ver, precisa de mais gente conversando, mais gente se atrevendo, mais gente dizendo que sim ou não sem medo. É bem o contrário da vida narcísica.
Não existe cultura ou civilização em vidas que vivem para si mesmas. Estão ainda na onipotência do pensamento animal. Às vezes, são nossos colegas de trabalho, às vezes um amor, um amor da família, que pena para todos nós. A simplificação dos memes quase sempre me remete ao riso da forca.
No fim das contas, o que vale é uma certa coragem diante do próprio desejo. Não conheço uma única alma que tenha obtido sucesso sem confessar a si mesma que pode pouco e sabe menos ainda. Tem uma potência enorme nessa conversão à gente mesmo. “Mas não tem revolta não, só quero que você se encontre”. Conheci o homem que ajudou Peninha a escrever essa letra. Ficamos sentados em um banco de madeira, lembrando que a vida é também amor, se é que não é só amor.
Diante de Deus e seus anjos, diante de Satanás e seus demônios, diante da Igreja e da Grande Nuvem de Testemunhas, diante da mais pérfida viela de um bairro tomado pelo tráfico, diante das prostitutas da Visconde de Guarapuava, diante dos sacerdotes de todas as religiões, diante do mundo sem fé e da Santa Sé, diante de Nossa Senhora e São José, e de todos os apóstolos vivos ou mortos, diante dos carros da rápida, das pedras do Passeio Público, diante dos bolsonaristas em frente ao quartéis, diante dos bolsonaristas com sinal trocado nas universidades, diante da foto de Patryck impressa em PVC, diante da pior coleção de livros que uma casa pode ter — a da Tag —, diante de mim, confesso: eu não posso mudar o mundo no grito (embora eu seja excelente de grito).
Eu sei no fundo e na superfície do meu espírito que podemos ser muito felizes, antes de morrer. Que a vida humana pode valer a pena quando damos o primeiro beijo, ou quando fazemos planos eternos. A mensagem é:
“Sabe o que acontece quando a ganância toma o controle: quanto mais você tem, menos você é. A sabedoria sai à rua e grita, e no meio da cidade, faz seu discurso”.
As infinitas ajudas que recebo não têm parado em mim, elas, abundantes que são, têm corrido rios glamurosos e fios de vida em valetas podres. A vida que resiste a água de bateria, a viagens espaciais no vácuo, e a profundezas salgadas e sem oxigênio dos oceanos também dá as caras nas sessões de análise. Quanto mais encontro recursos para destruir as ideias dos outros, mais me aposso da misericórdia que é recorrentemente oferecida a mim.
Quem eventualmente pensa que faço parte de uma grande trama está redondamente enganado. Quem eventualmente pensa em me envolver em uma grande trata está perdendo tempo. Minha vida é realmente indiferente para coisas humanas que não sejam ligadas à grandeza de nossa divindade. Se eu morresse agora, e o julgamento final fosse uma única pergunta, qual fosse “você foi feliz?”, minha aprovação viria da resposta “veja bem, apesar do Senhor não ter sido exatamente claro a maior parte do tempo, eu fiz tudo que sabia”. E pronto. Vocês poderiam imprimir fotos minhas junto à “Novena de São Sgarbe”. Do primeiro ao último dia de minha Santa Novena, vocês terão de rezar:
“Eu não sou o Bono Vox, nem a Madonna, sou uma pessoa essencial para as pessoas em volta de mim. Para eu alcançar [coloque aqui sua intenção], preciso acordar cedo e dormir cedo, ter uma agenda organizada, e me desviar ao máximo de jogos psicológicos. Pela intercessão de São Sgarbe, que Deus deixe de ser um pai autoritário e vingativo, e passe a ser alguém que faço feliz. Amém”.
Pouca coisa pode resistir a uma certa insistência. Se a porta não abre de jeito nenhum, nem com reza, nem com feitiço, nem com todos os efeitos lúdicos e especiais, ali não está o nosso caminho. “A benção de Deus enriquece e não traz dores”. Se aquele senhor mudou de ideia em relação a manter a própria palavra, é uma questão dele rever os próprios princípios.
Conheço cada vez menos de Deus, mas isto eu sei: ele dá preferência a quem se entrega. É melhor dizer “eu não vou” e ir, do que ser o primeiro da fila e não aparecer para o trabalho. Esses dias, disse a ele, “e o Senhor é o mais hipócrita de todos”. Como de costume, eu estava errado. Mas acho que ele entendeu o recado.
Laboratório inicialmente jornalístico expande atuação para apoiar empresas em mudanças organizacionais e pessoais.
Quando pensamos no nome “Lab”, inicialmente ele tinha a ver com jornalismo experimental. Mas não um tipo experimental descompromissado com os padrões de mercado. A ideia era fazer conversar estas duas coisas: as linhagens intelectuais do jornalismo, e as práticas nas emissoras. Ainda pensamos nisso, porque somos crentes em formas de fazer, como jornalismo de precisão, jornalismo de soluções, etc. Mas o Lab pediu para ele mesmo uma mudança irreversível.
Passamos a perceber que as transformações que nos são tão caras em termos pessoais, sempre na direção da felicidade, eram também possíveis em projetos de vida pessoais, marcas e empresas.
Que tipo de experimentos são possíveis em um laboratório tão amplo? Bem, essa conversa poderá levar uma vida. Então, vamos ao nosso mais ortodoxo teste laboratorial, que é historiográfico. Quem nos trouxe até este momento?
A começar pelos pais dos fundadores, depois pelos fundadores, pelos herdeiros, pelas pessoas que passaram pela firma — o que a história dessas pessoas tem a ver com o que se vive atualmente, ou ainda que relação tem com os desafios a serem superados? Uma empresa é estritamente as pessoas que nela trabalham.
Nesse contexto, surgem recorrentemente questões como fluxos de liderança adoecidos, crenças imprecisas, pequenas e grandes autoridades com o papel confundido. O preço da transformação é altíssimo. Isto é, eventualmente, com novas músicas batendo o ritmo, pode ser que alguém se atrapalhe na coreografia organizacional.
A transformação é o caminho natural da vida, além de algo lucrativo. Impedi-la ou retarda-la não tem efeito duradouro. É melhor que estejamos minimamente preparados.
Conheça um pouco mais sobre nossas soluções em Análise Transacional Organizacional. Agende uma reunião.
Inovação escolar vai além da tecnologia: método japonês Soka aposta em cidadania global e relações humanizadas.
O que é uma escola inovadora para você? Ainda existe um imaginário consolidado de um espaço cheio de tecnologia e, muitas vezes, com o uso de cores expressivas e móveis diferentes das tradicionais carteiras escolares. Mas acreditamos que a inovação está muito além desta visão.
Inovar é resolver problemas com criatividade e usando os recursos disponíveis, sejam eles tecnológicos e "modernos" ou não. Inclusive, iniciativas inovadoras na educação acontecem muito antes da ascensão tecnológica. Um dos exemplos mais interessantes sobre isso é o educador japonês Tsunessaburo Makiguti (na foto). No início de 1900, ele começou a aplicar conceitos com educação para a felicidade, educação para uma vida criativa e a importância de desenvolver cidadania global com suas turmas. “Em vez de incentivar os alunos a apropriarem-se dos tesouros intelectuais descoberto pelos outros, devemos capacitá-los a realizar por conta própria o processo de descoberta e da invenção”, defendeu o educador.
Essas ideias disruptivas para a época fizeram com que ele fosse punido e precisasse deixar seu cargo de professor. Mas isso não fez com que ele desistisse do jeito que acreditava que a educação deveria ser. Anos depois, criou a organização Soka Gakkai, que hoje tem colégios espalhados em várias partes do mundo.
Atualmente, os colégios Soka usam sim tecnologia e aproveitam de recursos como carteiras escolares com rodinhas para alterar a organização da sala a partir do objetivo de cada aula. No entanto, a tecnologia ainda não é a estrela principal. Em todas as idades, os estudantes têm disciplinas e momentos específicos para desenvolverem outras competências:
A disciplina “Hábitos da Mente” desenvolve a autoestima e a capacidade de pensamento positivo dos estudantes.
Alunos estudam com a orientação de educadores e apoio de colegas no momento “Study Skills”.
Integra diversas disciplinas. Política Global, Gestão de Negócios, Sistemas Ambientais e Sociedades, Teoria do Conhecimento e Proficiência Internacional da Língua e Literatura Portuguesa estão na lista. Todas são ministradas em inglês. A educação Soka tem foco principal na formação de um cidadão global e na disseminação da cultura de paz.
O que a escola Soka nos ensina é que precisamos ir além da tecnologia para inovar. Estar baseado em relações humanizadas pode ser mais revolucionário para um mundo com mais cidadãos que transformam suas realidades.
Em diálogo com Sgarbe, Cervi analisa papel do jornalismo e afirma que religião pautada por bens materiais perde propósito.
Fiquei feliz todas as tardes de segundas-feiras, neste semestre. Em uma disciplina optativa da Universidade Federal do Paraná (UFPR), numa turma de pouquíssimos alunos, tive de Dr. Emerson Urizzi Cervi o impulso que me é caro para discutir jornalismo. Cervi tem um jeito sóbrio de jornalista que me lembra as redações que não sucumbiram ao deslumbre da internet.
Sgarbe: Querido professor Cervi, os leitores deste site se aborreceriam se eu não contasse a eles que escrevi ao senhor quando eu ainda estava no Ensino Médio e sonhava ser jornalista. Lembro de me interessar em comunicação política. Bem, tal qual é do feitio dos autocontratos, cá estamos em via de eu escrever o primeiro artigo para sua apreciação. Em tendo superado o principal aspecto afetivo desta conversa, caio no próximo. Isto é, o afeto frio que me causa assistir ao jornalismo de televisão. É que não se trata, evidentemente, de um gosto pessoal, mas de uma dimensão colegiada, coletiva, comunitária, do jornalismo. Apesar de minha convicção de que não é possível fazer jornalismo de massa tal qual o concebemos décadas atrás, é possível e necessário, é justo e necessário, que o jornalismo de televisão recorra à literatura básica do que é notícia. Refiro-me diretamente à “nova geração”, que tem à disposição repórteres de excelente qualidade, e pelos quais, via relações intrapessoais, o DNA do jornalismo se pode transferir. Desconfio muito seriamente de qualquer jornalismo que não traga claramente o dilema “comercial-editorial”. E minha primeira pergunta é: o que veio primeiro? O ovo ou a serpente? O jornalismo molenga é fruto de uma comunidade molenga?
Cervi: Sgarbe, o jornalismo é uma atividade humana, constrangida, limitada e potencializada pelo contexto social em que se encontra. O jornalismo do século XXI não será igual ao do século XX, que não pode ser comparado com o do século XIX simplesmente porque a sociedade de cada momento em que está inserido o jornalismo é específica. Precisamos evitar alguns exageros se quisermos entender o papel do jornalismo na sociedade do século XXI. O primeiro é o do determinismo tecnológico. Não é a tecnologia que molda o jornalismo, mas, sim, o jornalismo que faz uso das tecnologias disponíveis para se moldar. O segundo é o excesso da centralidade do jornalismo no mundo.
O jornalismo é uma atividade profissional e uma instituição social que integra as chamadas instituições intermediadoras. Jornalismo, por natureza, intermedia a relação entre pessoas e pessoas, pessoas e instituições, pessoas e conceitos sociais mais abstratos.
Então, jornalismo faz bem seu papel quando consegue intermediar relações sociais de forma relevante, ou seja, de forma consequente. Historicamente o jornalismo de massa é uma instituição intermediadora para a estabilidade social. Ele apresenta as regras e comportamentos esperados (claro que existem os casos de jornalismo usado para fins revolucionários, mas, essa não é a regra). Porém, e aqui está um elemento importante, a boa consequência do papel de intermediador não depende apenas que quem intermedia, mas das expectativas daqueles que estão nas "pontas" dos processos de intermediação - fora do âmbito direto do jornalismo - as fontes, de um lado, e o público, de outro. Se quisermos respostas sobre o jornalismo do século XXI precisamos, necessariamente, perguntar às fontes e ao público o que eles esperam do jornalismo do século XXI e não aos jornalistas diretamente.
Sgarbe: Quando li seu parágrafo, pensei “tenho de voltar com pelo menos algumas entrevistas, nas quais pergunto às pessoas sobre o que elas esperam do jornalismo”. Evidentemente não é o caso, mas tive o impulso de repórter. Entendo que para manter o jornalismo vivo, tal qual se fez em outras épocas, teremos de lidar comunidades absurdamente diferentes das que tivemos há dez ou vinte anos. Essas mudanças rápidas, justificadas às vezes pelo aporte tecnológico ou, até mesmo pela gravidade de uma pandemia, pouco tem a ver com efetivamente celulares e vacinas – itens que muito mais são sintoma do que causa. Depois do levante fascista e da Covid-19, estamos em um pós-guerra. Voltemos um pouco. Depois da Primeira Guerra Mundial, nós experimentamos as vanguardas de arte, dentre outros efeitos menos singelos. A psicanálise e o fundamentalismo religioso também saíram de lá. Ocorre que, no caso desses dois últimos, os resultados foram completamente diferentes. Para o primeiro, a conclusão é que o fim é inevitável e desejado, enquanto para o segundo se agarra à dureza de umas poucas frases que incentivam à espera pela volta do Messias. Entendo que, tal qual é esperado da história que se repita, nosso agora tem traços daqueles desenhos. É utópico, mas seria muito bom, que os indivíduos fossem capazes de lidar com seus problemas internos antes de ir ao palco público. Quem sabe daqui a mil anos. Há muitos cenários e microcenários na tela, então tenho consciência de que o recorte a seguir é impreciso. Nós nos polarizamos mais ou menos assim: de um lado, a cátedra, o culto à investigação científica (há poucas horas, disse que ao se crer na ciência sem restrições tornamos a ciência religião – caiu mal ao grupo, mas não me importo, nesse caso); do outro, o Deus poderoso que se vingará dos maus, e que nos distinguirá dos perversos. Acho que ambos estão viajando na maionese, por este motivo aqui: a que serve tudo isso se o que se busca não é a paz? Vai ser muito difícil obter respostas dessa gente quanto ao jornalismo. Enquanto isso, minha aposta é no jornalismo de precisão e em uma brilhante capacidade de diálogo e bom humor – seja com quem for.
Cervi: Bem, se te entendi bem, ampliamos a discussão, saindo do jornalismo propriamente dito. Se for isso, concordo com a sua proposta. Se tomarmos o jornalismo pelo que ele é: uma atividade profissional com impacto coletivo como fim, perceberemos que ele só pode ser entendido se colocado frente a outras instituições, grupos e normas sociais.
O fim coletivo do jornalismo é o atendimento a demandas da sociedade por informação.
Quando esse fim é bem sucedido, a informação jornalística serve como amálgama social, que dá forma e une outras instituições sociais. Em outras palavras, a informação jornalística tem como fim a coesão social e não a distensão. O fenômeno típico do século XXI é que o jornalismo como fim enfrenta a concorrência da difusão de conteúdos e informações com o objetivo oposto ao da coesão social. Uma discussão interessante seria a da liberdade como direito. Assim como qualquer outro, não existem direitos absolutos em qualquer sociedade. No limite, até o direito à vida não é absoluto em muitas sociedades. O que acontecia no século XX é que as lutas pelo direito à ampliação e democratização da informação, que são meios, deixaram os fins, que é a coesão social, em segundo plano. É preciso recolocar a discussão sobre os fins da liberdade de expressão no debate público. Entendo que não foi o que você propôs, então paro por aqui. Sua proposta foi olhar para os conflitos sociais contemporâneos a partir do nível micro, o individual. E, nesse caso, você aponta quais são as instituições com mais impacto sobre o comportamento social a partir do indivíduo: a igreja, notadamente. A religião tem a capacidade de transpassar da esfera privada para a pública sem a necessidade de nenhum filtro. Só entenderemos os conflitos pessoais no início do século XXI no momento em que pensarmos como as religiões estão abordando as diferenças entre o poder espiritual e o poder material. Quando a religião foca no poder material é porque ela já perdeu a essência, que é o controle espiritual. A partir daí ela tende a estar cada vez mais envolvida em temas mundanos e menos nos espirituais. A sociedade toda perde, mas, principalmente, a religião é a principal derrotada. Tratar as crises dos indivíduos, os conflitos, as dissensões, a formação de bolhas sociais a partir do papel das instituições tem uma capacidade explicativa maior do que cair no determinismo tecnológicos, que tende a ser um beco sem saída.
Lab Digital 2050 estreia em São Paulo com laboratórios de mídia, análise de dados e foco na comunicação humana.
A empresa Lab Digital 2050 é lançada na sede do ISE Business School, em São Paulo. Em uma reunião discreta, depois de um café da manhã com donuts de frutas vermelhas, são apresentados oito laboratórios de mídia para a comunidade intelectual paulistana.
O presidente do Conselho do ISE, professor Dr. Carlos Alberto Di Franco, passou para nos cumprimentar pela amizade e pela data. O laboratório de análise de dados utiliza, a título de demonstração de lançamento, um corpus com os comentários deixados no canal de YouTube do professor nos últimos seis meses. É realizada análise de sentimentos com uso de inteligência artificial da Microsoft.
Na foto de destaque, Ágata Soares, professor Dr. Carlos Alberto Di Franco, e eu.
Dra. Ana Brambilla e Raphael Müller. Foto: Vinícius Sgarbe.
Os professores do ISE e mentores do Lab Dra. Ana Brambilla e Raphael Müller fazem apresentações, ocupam os papéis de patrocinadores organizacionais. Müeller acaba de voltar de Barcelona, em atividade do IESE Business School da Universidade de Navarra. Ele defende que uma vitória na vida se dá quando os recursos do indivíduo são utilizados. “Davi, quando lutou contra Golias, por exemplo, não usou as armas dos outros. Ele nem saberia o que fazer com elas”, argumenta.
Dra. Ana mergulha no sentido profundo que é a gênese e o desenvolvimento de um negócio, do ponto de vista da filosofia. “A realização do potencial de um empreendedor é que se torne empresário”, instrui. Para ela, “é um orgulho ver um projeto gestado em nossa escola ganhando vida e chegando ao mercado com tanta solidez. O entusiasmo dos gestores, Vinícius e Ágata, é claramente o combustível maior de uma proposta que surge com o objetivo nobre e raro de aperfeiçoar a comunicação humana em suas múltiplas perspectivas”.
A sócia-fundadora do Lab, a linguista Ágata Soares, explica assim: “fazemos o lançamento da linha de produtos de 2023. A apresentação marca, oficialmente, o início da empresa. Convidamos pessoas que fazem parte de nosso desenvolvimento, muitos deles são porta-vozes de marcas que gostamos de trabalhar, além de representantes de delegações internacionais, e a mãe do Sgarbe”.
O empresário curitibano Oberdan Pallu, a psicóloga Janine Sgarbe, e a diretora de relações institucionais do Master: Negócios de Mídia, Dra. Glaucia Noguera. Foto: Vinícius Sgarbe.
A diretora de relações institucionais do Master: Negócios de Mídia, Dra. Glaucia Noguera, escreve assim: "o [curso] Empreender no Jornalismo foi criado em 2020, para aprimorar os conhecimentos dos profissionais de mídia que já empreendiam ou tinham o desejo de montar seu próprio negócio. O Sgarbe se encaixava nas duas categorias: há alguns anos, vinha tocando projetos próprios, mas cultivava, entusiasmado, outras tantas boas ideias que permaneciam no papel. O Lab Digital 2050 era uma delas, e foi sendo modelada ao longo das aulas e das sessões de mentoria. Sediar o lançamento oficial em São Paulo é, para Master: Negócios de Mídia, um motivo de grande alegria e satisfação. Empreender envolve grandes riscos e, nesta manhã de festa, Sgarbe e Ágata provaram que, com estratégia e paixão, os sonhos vão se fazendo realidade".
Para mim, Sgarbe, a empresa nasce de uma profunda consciência de que o trabalho deve ter uma serventia ampla, e de que os “verdadeiros valores da vida” que deixaram de ser apreciados, como Freud nos convida a observar, tendem a ser retomamos pela singeleza.
Sou veterano da primeira turma do curso Empreender no Jornalismo do ISE. Uma espécie de “escola dominical” frente ao prestigiadíssimo Master de mídias. Que seja público e notório: poucas vezes um trabalho profissional é tão bem cuidado como é no ISE. Algo assim vivi por quando me tornei sócio da jornalista Cassiana Pizaia em nossa produtora Outras Terras Filmes.
Após polarização eleitoral, jornalistas são desafiados a superar bolhas sociais e dialogar com realidades diversas.
Diante daquele presidente eleito, seja ele quem for, daqui a duas semanas, teremos superado uma das “desculpas” para procrastinar talvez a mais importante prática jornalística, a de conversar com absolutamente todos que nos apareçam. Do jeito que o país está dividido – o que não se aplica ao Paraná, haja vista a reeleição do governador, e a votação do antipetismo para a Presidência –, caímos fácil na falácia de que é melhor deixar aquele assunto controverso para lá, para depois disso, para além daquilo.
Nós, jornalistas, talvez nos tenhamos dado ao luxo de escolhas elitistas. Quando a palavra “elite” emerge nos artigos científicos de comunicação política, um pequeno demônio sussurra em nossos ouvidos de gatekeepers: “você venceu na vida, fez por merecer, você é elite”. Não necessariamente o demônio está errado, frequentemente nos diz coisas mais razoáveis que o psiquiatra. Fazer-se ou ser-se elite, porém, conferiria a nós um papel pouco flexível, mais de Rainha Elizabeth que de Winston Churchill. De qualquer modo, quem vai falar com os que não entram no palácio?
Durante as eleições, coberturas de desastres, de carnavais, e toda sorte de assuntos falsamente urgentes, somos tentados ou coagidos a sacrificar o trabalho antropológico, de investigação, de perguntar “como isso que você está me contando acontece?”.
As perguntas do lead, o famoso “o quê, quem, como, quando, onde e por quê”, podem ser respondidas por inteligências artificiais bem treinadas. Algumas atividades da redação são tão mecanizadas que sites avançados substituíram repórteres por robôs – o que acho muito bom. Bem tensionada, a teoria Newsmaking pode dar conta dessa mudança. Mas isso não atende a necessidade de reconhecimento e participação das pessoas que nos leem ou assistem. O palco público que nos esforçamos para manter em pé não tem pernas que não sejam as nossas, ouvidos e inteligências que não sejam as nossas.
A primeira tarefa a ser concluída, depois das eleições, como queiram, é visitar todos, todos, aqueles tios do zap do grupo da família, insuportáveis no digital e amáveis feito a Santa Maria quando presentes em carne. É preciso atender aos telefonemas deles, deixá-los nos explicar por que acreditam que o Supremo Tribunal Federal trabalha para destruir a vida, por que acreditam que aquele terreninho mixuruca a dezessete quadras da praia vai ser “invadido” pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), mas, principalmente, por que não acreditam mais no que você e eu escrevemos, gravamos ou apresentamos. E quando nos disserem que é porque “a mídia está toda comprada”, perguntaremos: “não fique chateado, tio, mas como isso acontece?”.
Deixem-me escrever um pouco em tom solene de Bíblia.
Filhinhos, não pratiquem culto à falta de tempo. Isso é próprio de profissões menos importantes e menos prestigiadas que a de vocês. Jamais respondam “hoje, não posso ir ao Basset Lanches com os amigos dos meus amigos”, e jamais evitem ouvir pela quinquagésima vez a mesma história. Se uma história resiste a cinquenta repetições é poque deve ser boa. É abominável, de qualquer modo, que o sucesso profissional termine em indisponibilidade para se ir à universidade, à exposições de arte, ou para sentar em uma roda diferente onde não se é o dono da verdade.
Fim do desafio bíblico.
Daí complica, sentar em uma roda diferente onde não se é o dono da verdade, porque, em alguma medida, somos obrigados a ampliar nossos quadros de referência. E isso nos faria perder o papel de “juiz da notícia”. É preciso reconhecer o pequeno Sergio Moro que mora em cada um de nós, para impedi-lo de errar a mão, impedi-lo de se alimentar e realizar a Operação Lava Jato 2. Temos de nos proibir terminantemente de comer o Estado com farinha. No fim, o tio do zap e nós jornalistas temos pelo menos isto em comum: não gostamos de nos sentir enganados ou subestimados.
Quando me refiro a jornalistas, escrevo sobre o grupo que considero minha comunidade profissional. Escrevo, pelo testemunho de sobriedade, a partir de mim. Porque eu somente poderia criticar no “outro” (para ser um pouco habermasiano) o que tivesse consciência de ser criticável, ou, ainda, minha crítica poderia partir de meus defeitos pessoais. Ou várias outras variações. Mas com ou sem autocrítica, sem ou com o melhor jeito de comunicar aos pares que essas críticas são um remédio amargo para nosso futuro profissional, estamos no mesmo Titanic do noticiário.
No lá e no então do passado, dizia-se a cada geração de repórteres: “lugar de repórter é na rua”. A ideia era de que a notícia estava onde havia vida, onde tinha ônibus e postes atrapalhando as vidas dos contribuintes, nas muvucas das manifestações políticas ou sindicais. A gente sai para escrever sobre uma colônia de férias, e volta sujo de barro fazendo vivo de enchente. Que demais essa profissão!
No aqui e no agora, reforço: lugar de repórter é em todas as ruas, em qualquer espaço que se possa entrar. Por que o cachorro entrou na igreja? Porque a porta estava aberta. Onde houver gente, onde houver conversas sobre dificuldade para dormir, sobre níveis de colesterol, onde se estiver falando sobre pintura em aquarela, sobre a influência das medidas das ondas do mar na formação das conchas, bem ali onde estiverem os “extremos” (amáveis como Santa Maria), na discussão acadêmica, na internet, claro, nas festas de família, há de haver um jornalista que se interessa pela vida humana. Se um apresentador consegue resolver um imbróglio familiar, aguenta qualquer coisa no ar.
Este texto é um convite a um dos fundamentos da formação de jornalistas, às relações interpessoais. É ouvindo sem preconceitos que a gente rearranja o caleidoscópio do mundo, que sentimos aquele ar fresco e perfumado do que é novo, que nos livramos das bolhas com cheiro de jaula. É entre pares que testamos as ideias em nossas cabeças, encontramos as primeiras resistências ou oposições claras, amadurecemos o que não está maduro o suficiente.
Reflexão propõe diálogos necessários, denunciando perigos do nacionalismo exacerbado e buscando caminhos para a paz.
Tivemos, pelo menos eu tive muita, esperança de que um milagre nos fosse concedido (haja fé, meu bem!), a saber: viver sem guerra, sem derramamento de sangue. Da parte da história do mundo científico, há um registro especial (para mim) dessa esperança, quando Einstein e Freud trocaram cartas sob o título “Por que a guerra?”. Em linhas gerais e específicas, concluíram, a partir de uma provocação da Liga das Nações (que viria a se tornar a Organização das Nações Unidas – “comunistas malditos!”), que a origem da guerra é o patriotismo.
Quando falo desse assunto, de uma escolha por ser pacifista, encontro resistência da parte de pessoas de diferentes linhas de pensamento. Quer seja um homem simples, quer um esclarecido, é trabalhoso sustentar o argumento de que a paz depende de uma porção numerosa de renúncias pequenas e grandes, e de que hastear uma bandeira de país e chamá-lo de maior que os outros é um risco.
Mais que rapidamente surge o dado de realidade Ucrânia-Rússia, pelo qual se poderia perguntar “mas e se um país invade o seu território?”, e caímos no que chamo “mirar no bispo para acertar o padre”, que é continuar a afirmar: o patriotismo é a origem da guerra. Ou não foram sob alicerces nacionalistas que cometemos erros vergonhosos contra a vida? Alemanha acima de tudo! Judeus abaixo da terra! Quantos milhões de mortos na Europa durante a Segunda Guerra? Em uma conta simples, foram cerca de três bilhões de quilos de carne humana que apodreceram.
Na Ucrânia de hoje, vocês também viram pela televisão corpos sendo jogados em valas comuns? Cheguei a pensar, nessa ocasião, “deve ser imagem de arquivo da Segunda Guerra”.
No Brasil, um “nacionalismo” mais sofisticado, e com a anuência da medicina psiquiátrica, assassinou sessenta mil pessoas em Barbacena (MG). Três milhões de quilos de carne humana que apodreceram. Dos mortos no hospital Colônia, cerca de 70% sequer tinham diagnóstico de doença mental. Morreram porque eram pobres, porque eram rebeldes, porque engravidaram de alguém que não podia decepcionar a própria família conservadora. Os corpos eram vendidos para faculdades de medicina, depois de falecerem sobre feno sujo de urina e fezes humanas.
Mas apesar de todas essas coisas, teremos de conversar todos os dias (inclusive com os nacionalistas).
No início deste texto, eu me referi a uma esperança. Eu tinha em mente o que foi um tipo de fantasia coletiva, provavelmente há um nome apropriado para o ocorrido, mas eu não sei qual, de que o primeiro turno das eleições nos livraria do ultraje que é o palco público brasileiro de 2022.
Aí com seu pessoal, conte-me, tem encontrado deprimidos, ansiosos, pessoas perdendo cabelos? É consequência da pandemia? É consequência da polarização política? O fato é que “as mulheres estão ficando loucas, e há legiões delas carpindo / A saudade de seus homens”. Fosse lá o que fosse, ou quem tivesse sido mais ou menos responsável, a gente queria que tivesse terminado. Essa era a nossa esperança sincera.
Ocorre que não foi assim. Nós do jornalismo havemos de conversar diariamente sobre as mudanças substanciais no palco público. Lição básica de filosofia: se uma mudança é substancial, azedou mesmo a marmita para quem esperava reviver a grandiosidade plástica dos noticiários de antigamente. Agora, meu bem, “pega lá” o que vai ser divertido: nós obrigatoriamente vamos superar este momento difícil.
Jornalista analisa papel crítico da opinião na democracia e alerta que radicalismo e burrice são riscos imperdoáveis.
Sgarbe: Pedro, nós conversamos há tanto tempo, e há tanto tempo jamais nos vimos pessoalmente, que tenho a impressão que voltamos aos anos 90, com a ideia do web-amigo — risos. Algo que nos une frequentemente, de volta à realidade deste um artigo de opinião, é o jornalismo, especialmente, que ironia, os artigos de opinião. Isso me faz lembrar do ídolo Gladimir Nascimento. Ele nos impedia, iniciantes que éramos, de colocar opiniões de ouvintes no ar sem um critério de respeito ao indivíduo que emitiria a opinião e ao que a ouviria. Algo como os filhos de Noé cobrindo o velhinho que tinha se passado com bebida. Em tendo introduzido o assunto da pior maneira, pergunto se você acha que a imprensa de 2022 faz bem ou mal de deixar passar tanta gente jegue no papel de colunistas, entrevistados, etc. Não seria o caso da gente evitar expor esses irmãos ao ridículo?
Pedro Ribeiro: Caro jornalista Vinícius Sgarbe. Ao falar com você, este velho sobrevivente das letras, ou da pena, como diz Nilson Monteiro, se sente gratificado e na certeza de que sairá daqui com aprendizado e conhecimento. Ao ser homenageado como uma das “Vozes do Paraná”, na coleção de personalidades paranaenses do professor Aroldo Murá, e agora falando com você, até acho que tenho um pouco de importância ou história no nosso jornalismo, onde comecei na Gazeta do Povo há 45 anos. Um pouco. Só.Artigos de opinião! Você não tem ideia de quantos chegam para mim por dia no Paraná Portal. Cada um de arrepiar. Por isso, depois de um filtro, os que acho interessante, coloco no rodapé: este artigo não representa, necessariamente, a opinião deste jornal e é de pura responsabilidade de seu autor. Hoje, caro Sgarbe, com as redes sociais e o chamado jornalismo cidadão, todo mundo tem contribuído, de uma forma ou outra, com “opinião”, para a construção da democracia e na esfera pública. Cada um tem sua razão. São artigos que, em muitos casos, suscitam debates, radicais ou não, e geram muitas polêmicas. Cada um que escreve um artigo, tem plena confiança de que a sua opinião está correta e, as vezes, temos exemplos dogmáticos. Não podemos, jamais, confundir artigos de opinião com reportagens jornalísticas, pois, para mim, o jornalismo, embora seja um espaço de contraponto, seu compromisso é com a verdade, com a reportagem dos fatos, devidamente investigados. É neutro. Tem seus valores de liberdade, dignidade, respeito e abertura ao contraditório. Jornalismo, para mim, meu caro amigo, é o pilar da democracia. Sem jornais não existe democracia. É difícil você ter que, por exemplo, dizer a um colega, que o artigo dele não passa de um release de interesse pessoal ou patronal. Ele pode se ofender. Prefiro, dizer que “o conselho de redação vai avaliar” (risos).
Sgarbe: Hoje, eu encontrei um desses cortes de podcast em que um homem diz “burro é quem não muda de opinião”. Até me lembra o anúncio do cigarro Free. Penso que aquele homem está certo. Podemos redecidir uma opinião com base em novos fatos. Estou lendo um livro ótimo do Bion, “Aprender da experiência”, um texto psicanalítico. Eu me pergunto frequentemente, diariamente, o que aprendi, afinal. Uma das coisas e que o sarcasmo pode fazer muito mal às relações interpessoais. Com essas relações prejudicadas, fica mais difícil transferir conhecimento. Considero que o sarcasmo pode até mesmo ser um empecilho para quem está procurando por uma verdade. O que argumento é que não podemos, nós, jornalistas, suportar o peso de um único ponto de vista, temos de sair da escravidão da “lacrolândia”. Uma opinião forte é bem-vinda — muito diferentemente dos comentários bobos que âncoras podem fazer porque não têm o que dizer. Para uma opinião forte se requer um indivíduo forte, uma “mulher inteira”, um “homem inteiro”. Parece difícil para o jornalista de 2022 entender que ele não precisa, que continua não precisando, salvar a lavoura da mídia, que os papéis comerciais e editoriais estão muito bem sedimentados. Ele tem de fazer o trabalho dele, ser amado pelas pessoas da própria família, pelos amigos, mas que não precisa implorar por sucesso quando noticia.
Pedro Ribeiro: Deixar um pensamento radical, intolerante e mudar com convicção, não é vergonha, pelo contrário, é saber reconhecer que a terra é redonda e não plana, que a fila anda. É saudável, faz bem para a alma. Fazer uma reflexão e autocrítica sobre pontos de vistas oxigena nosso cérebro e nos faz seguir um caminho verdadeiro. Nosso país, uma das maiores democracias do mundo, exige isso. É um país que experimenta e respira liberdade, pelo menos no jornalismo pós-ditadura. O que vemos são algumas coisas pontuais como intolerância sobre urnas eletrônicas, tentativas de golpe, coisas pequenas que não chegar a arranhar o sistema democrático. Nada violento. A opinião é livre, mas a burrice é imperdoável, porque você tem tempo para aprender e inovar. Como jornalista que escreve editoriais (artigos de opinião própria e da linha de pensamento do jornal), eu erro e procuro corrigir meus erros e, às vezes, mudando de opinião. Isto não é vergonhoso para mim. Muitos amigos me perguntam: você vai votar no ladrão? Respondo com peito estufado de jornalista não engajado que voto em quem é o melhor e, no nosso caso, hoje, em quem é menos ruim. O ladrão, pode ter aprendido no pau de arara, com chicotadas nas costas, mas o burro, o radical é pior. Esta é minha “opinião” e posso mudá-la se alguém me provar que teremos, do outro lado, um programa econômico e social para nosso país que privilegie a camada fina da sociedade e não os poucos mais de 500 congressistas e outros 55 mil autoridades que tem foro privilegiado. Orçamentos secretos, dinheiro a rodo do Fundo Eleitoral. Isto não combina com minha linha de pensamento jornalístico. Neste caso, sou até radical e as vezes exagero na mão. Mas não dobro os joelhos. Vejo muitos colegas jornalistas de hoje que têm uma linha correta e rezam pela cartilha do bom jornalismo como aquele que jura com a mão na Bíblia ou diante da Justiça, em dizer a verdade, somente a verdade. Nosso país está carente de lideranças. O Brasil, hoje, é o retrato do seu próprio retrovisor, ou espelho. Um abraço, Sgarbe.
Sgarbe: Obrigado pela aula, Pedro! Abraço.
Caso Beto Richa ilustra perigos da bajulação na política e alerta sobre consequências do isolamento no poder.
Em janeiro de 2009, poucas semanas depois da reeleição de Beto Richa à prefeitura de Curitiba (77,2%), uma mulher caiu de um ônibus superlotado e morreu na hora. O jeito que a reportagem soube do assunto é dos piores. Um ouvinte ligou para a produção da rádio e disse “uma mulher morreu na BR”. Ao que o jornalista perguntou “o senhor tem certeza de que ela está morta?”. “A menos que possa viver sem a cabeça, está”, treplicou.
No noticiário, o assunto foi uma comoção. Tratava-se de uma trabalhadora dos serviços gerais, de uma linha que dava sinais de estafa há bastante tempo, porque foi violento demais até para os padrões da capital. Eu mesmo estive no sepultamento. Foi em um cemitério simples da Região Metropolitana, com as colegas da morta uniformizadas, tal qual tinham ido direto da copa para o enterro.
Quando o assunto chegou à ancoragem de José Wille, na CBN Curitiba, o comentarista ídolo Luiz Geraldo Mazza saiu com algo mais ou menos assim: “a morte dessa mulher é resultado dos 77%”. Não muito longe dali, da felicidade peessedebista de uma votação recorde, de uma aprovação considerada gloriosa, Richa foi ao governo do Paraná e, para além dali, para o banco de trás de um camburão.
Até hoje não me apresentaram razões plausíveis para a prisão de Richa (escrevi para O Globo sobre o assunto, por mais de uma vez, o que me dá a dimensão de imprensa nacional sobre o assunto). Seja lá o que tenha feito, ofendeu a alguém que não se ofende. Uma jornalista que assessorou Richa à época da prefeitura explicou assim: “as pessoas em volta de Richa o encastelaram. Ele ficou sem referências, e caiu fácil no que queriam dele”. Faz sentido, porque ouvi algo similar de Euclides Scalco. Aliás, naquela manhã Scalco estava tão mal, mas tão mal, que Hélio Pugliesi disse a ele: “não fique tão triste, meu amigo”.
Penso que o remédio amargo seja evitar os bajuladores.
Reflexões sobre bastidores das eleições trazem questionamentos sobre propósito político, amizade e futuro digital.
Que campanha fizemos, pelo que “lutamos”, o que aprendemos? Meu pessimismo sereno me leva a fazer essas e outras muitas perguntas que levam ao livro de Eclesiastes. Quando Salomão, hypothetically speaking, concluiu que não havia nada novo debaixo do sol, tinha se cansado da glória da sabedoria. Logo, fizemos mais do mesmo, lutamos coisa nenhuma, aprendemos mais jeitos de manter nosso ponto de vista. Mas, um minuto, senhoras e senhores. Não é assim que vejo, hoje, apesar das evidências.
Nesta sexta-feira, terminamos as jornadas de propaganda partidária, de alianças partidárias, de formação de grupos políticos, de distribuição de fundos, de propaganda eleitoral, de impressão de papéis. Partimos, até domingo, para o momento que se está no ar depois de um pulo olímpico. O que se deu de impulso, o que se deu de movimentos corporais, o que se deu de preparação, deram-se. Agora, tem o vento do noticiário, a gravidade das igrejas, uma ou outra sinapse destinada à proteção dos órgãos vitais.
Encontrei, no conjunto eleitoral de 2022, mais especificamente nos candidatos e correlatos, um homem inteiro, uma mulher inteira, quem sabe mais alguns, mas muitos mortos-vivos. Isto é, gente que precisa de um amigo. Há alguns anos, há quase vinte, diante de uma reunião formal com artistas da cidade, ri tanto de uma piada que cuspi vinho tinto em cima de pessoas bem-vestidas, móveis, e até no cachorro. Foi quando Dudson disse “você precisa de um amigo” enquanto me ajudava a limpar a sujeira me tirava rapidamente de circulação por um instante.
Não julgo que eu tenha deixado de precisar de um amigo. Não somente preciso como tenho o suficiente para ser esse amigo a outros. Vocês podem me perguntar “o que cuspiram em você, Sgarbe?”. E não foi nada ácido ou mortal, mas um hálito de talco de velha. Particularmente, adoro o cheiro de velhas bem-cuidadas, meu Deus, como uma coroa arrumada me inspira! Mas me refiro a um certo cheiro de guardado, a mofo grosso, a uma colônia de bactérias que pode suceder a um pedaço velho de beterraba, a cada ideia do tempo do êpa. Esse foi o trecho ruim de correr. Mas, então, olhei para cima.
Poucas horas depois do Webb nos enviar imagens de estrelas, eu passava no breu da fazenda de Fabio em direção à beira do Rio Ivaí. Por incentivo do amigo, olhei para cima. E me senti totalmente sozinho diante do Universo, a não ser pela profunda consciência de Deus. Os pontos brilhantes e multicoloridos do telescópio estavam reproduzidos bem ali, diante de um pescoço flácido que se espichava para o céu, a olho nu. Foi quando entendi qual seria meu papel na comunicação eleitoral deste ano. Fabio propõe, dentre outras coisas, que o Paraná incentive e patrocine a abertura de lojas de produtos regionais no metaverso. Da velha política fétida ao futuro digital, em uma ida despretensiosa para o Norte.
João Arruda defende reforma política ao invés de tentar "reformar o eleitor" e critica atuais mecanismos eleitorais.
Sgarbe: João, a gente se conheceu falando mal do MDB. Ambos eram (são) filiados. Algo que me ligou a você foi a capacidade de autocrítica, tenho chamado essa disposição de “pessimismo sereno”. Mas, eu olho as candidatas e os candidatos à Câmara dos Deputados e à Assembleia, e penso assim: não conseguem sequer criticar a si mesmos, que dirá o próprio partido, ou a política nacional. Onde temos errado na “seleção” de pessoas para a vida pública? Não lhe parece que o pessoal é curva de rio?
João Arruda: O problema está em quem escolhe. Dirigentes de partido se perpetuam à frente das agremiações, e, com o controle dos delegados e do fundo eleitoral, fica praticamente impossível tira-los do poder. É um cartório! Hoje, o presidente de partido ganha um bom salário e exerce a função como profissão. Poderia aproveitar a oportunidade para melhorar a qualidade dos seus quadros, capacitar e formar líderes capazes de transformar o país, mas não é o que acontece na prática. Outro problema é o desinteresse da população. O que dá retorno eleitoral? Uma boa proposta ou fakenews nas redes sociais? Um projeto ou dinheiro? Ideais ou popularidade a qualquer custo? Princípios ou um prefeito no cabresto? Sem votos, o maior quadro da política mundial não sobrevive, e não coloca nada do que aprendeu em prática. Vai, no máximo, escrever e debater com amigos e outros quadros. Tudo que escrevi aqui, dirigentes de má qualidade, desafios para que o eleitor preste mais atenção, só se resolve de uma maneira: uma reforma eleitoral radical, e bem pensada, através de plebiscito. Toda reforma que seja aprovada no Congresso só vai beneficiar senadores e deputados que já estão lá, que querem permanecer pra sempre.
Sgarbe: Temos uma advogada conhecida em comum, mas esqueci o nome dela, que defende a “reforma do povo”. Uma reforma no eleitor. Comentei o assunto em um grupo de jornalistas, e logo alguém disse que a ideia é de Bolsonaro. Bem, finalmente chegamos a uma ideia nem tão ruim do presidente. Quando me refiro ao “povo”, tem a ver com um tipo de mudança que não se pode ter de uma eleição para outra. Na Itália, a primeira mulher a governar o país é apaixonada por Mussolini. Supondo que Mussolini não tivesse matado aproximadamente um milhão de pessoas, deveria haver pelo menos um constrangimento em dar apoio a um homem que supostamente matou um milhão de pessoas. Mas não há. É quando penso no seu último parágrafo, nos “caciques” que escolhem bandeiras do entretenimento sádico para garantir a cadeira, concluo que a política está muito cheia de “indivíduos”, de histórias pessoais mal resolvidas, de dores de alma agarradas à vingança, à autodestruição, à poluição. Quando eu for o Líder Supremo do Brasil, vou decretar pelo menos seis meses de terapia para os candidatos antes do registro de candidatura.
João Arruda: Tem doido pra tudo! Outro dia, minha irmã me disse que quem vota no Bolsonaro é fascista, racista, e não gosta de pobres. Perguntei a ela: “você já parou para pensar que é julgada como corrupta porque vota em Lula? Cada pessoa faz a escolha que quer, e encontra suas razões pra votar. Você acha existe má intenção quando fazem isso, mesmo quando votam em um bandido?”. Já me decepcionei muito no passado, mas,hoje, procuro compreender as razões pelas quais alguém vota num canalha. Reformar o eleitor é mais ou menos o que alguns tentam fazer. Talvez o Mussolini, Hitler, e outros ditadores pensariam em uma alternativa como essa. Ou quem sabe a alternativa mais moderna seria “a cura do eleitor que não sabe votar”, algo como a “cura gay” do Feliciano. Mas, investigando as razões por que uma pessoa boa vota em alguém que não presta, chego à conclusão de que a reforma tem que ser eleitoral, e não pessoal. Tudo tem a ver com acesso a informação e conhecimento, com as bolhas da internet (fakenews), estruturas de divulgação (grana de campanha), desvios nas responsabilidades constitucionais de quem exerce o mandato, imprensa, pesquisas, tempo de TV, produção de material, tempo de campanha, reeleição, e muito mais... Ah! Mas você não fala da empatia do eleitor pelo candidato? A relação eleitor-candidato é construída pelo sistema, ou,melhor, pelos erros do sistema. Vamos evoluir, e ter muito mais consciência política, quando nos interessarmos de verdade. Um sistema decente poderá, inclusive, despertar mais interesse pela política. Enquanto isso, vamos continuar com canalhas explorando a ignorância alheia. Ou você acha que o voto da pessoa que não tem conhecimento ou é facilmente manipulada vale menos do que o voto do intelectual politizado? O debate é duro e precisamos evoluir, mas aceitando nossas falhas e agindo com ações revolucionárias.
Cândido Machado analisa relação entre mídia e conservadores, criticando distância da imprensa das pautas populares.
O jornalista Cândido Machado Neto e eu nos formamos na PUCPR, à época de descobrir a política. Nas eleições para o Centro Acadêmico de Comunicação e para o Diretório Central dos Estudantes, encontramos corrupções. Urnas fraudadas inclusive. Cândido, a quem minha família e amigos próximos chamamos Kiko, é reconhecidamente uma opinião conservadora. Tem um alcance notável entre jovens conservadores. Jamais paramos de conversar sobre política, e não entendemos por que as pessoas brigam por causa dela. Nesta publicação, experimentamos um formado do jornal americano The New York Times para colunas de opinião.
Sgarbe: Kiko, poucos homens no mundo são mais carinhosos comigo que você. Talvez o Padre Paulo. Há anos, discutimos política. Lembro de falarmos sobre o papel do homem no mundo, se maior, menor, ou igual ao do golfinho. Isso lá no DCE da PUCPR. Você tem ideia do quanto você modifica meu ponto de vista?
Machado Neto: Nem imagino, meu querido amigo. Continuo tendo problemas com golfinhos. O meu ponto nestes textos pró-democracia é que eles não são democracia de verdade. Vou falar uma frase bem chula, mas que explica bem o que é a “democracia” na boca de tanta gente. “Democracia é igual piroca, todo mundo que tá com ela na boca, uma hora ou outra enfia na bunda”. Sou autor dessa bela reflexão que explica bem. As cartas pró-democracia são assinadas por pessoas que não só defendem ditaduras, mas agiram ativamente no financiamento delas. Com dinheiro público. Como é que essas pessoas podem falar de democracia? Mas não precisamos ir ao extremo, vamos falar dos coleguinhas jornalistas. Falam de democracia, mas aplaudem prisões arbitrárias, inquéritos fora de qualquer regra jurídica, perseguições e cancelamentos. Todos os dias algum apoiador do Bolsonaro ou tem conta bloqueada, ou leva alguma multa pelo simples motivo de ser apoiador. Você conheceu a Érica, que era uma professorinha de escola municipal e foi protestar em Brasília. Acabou presa por cinco meses na Papuda. Enquanto isso, em 2014 (pode pesquisar), o MST tentou invadir o STF durante uma sessão, com foice e facão, e nada, nada, aconteceu com qualquer líder. Posso citar o deputado que dentro da prerrogativa de foro foi preso. Algo inadmissível na nossa Constituição. Uma ex-presidente impeachmada que não teve os direitos políticos dela suspensos (como diz a Constituição) porque o presidente do STF na época não quis. Isso é democracia? Juízes ditando como agricultores devem plantar a soja. Aconteceu semana passada. Quem o presidente deve ou não nomear para a PF. Juízes derrubando decretos de impostos. Mexendo em matéria econômica de prerrogativa do Legislativo. E eu nem comento a pandemia, onde literalmente pessoas foram arrancadas a força das ruas, lojas soldadas com chumbo para não abrirem. Passaporte vacinal etc. Não vivemos em uma democracia mais. Quem fala isso, quem defende esta “democracia”, está apenas defendendo a sua própria ditadura. Que um dia vai morder eles também, porque o monstro do autoritarismo jurídico é insaciável.
Sgarbe: Entendi que está reagindo ao texto do Pedro Ribeiro sobre democracia e a minha pergunta. Vou deixar claro, então. Você me modifica. Acho que tem a ver com nosso grau de sinceridade. Há alguns meses, entrevistei uma mulher que hoje é candidata a deputada federal. Tem um currículo fodão. Mas ela me disse algo do tipo “a gente tem de estudar para poder tomar meia garrafa de vinho e duvidar de tudo que fez”. Ela combina com a gente. Sobre a Érica. Tive a oportunidade de falar sobre ela durante uma aula na universidade. Contei a história de um jeito que até mesmo eu me surpreendi. Você sabe que estou ao lado da liberdade. Mas voltando à política. Bolsonaro é uma espécie de Tiririca? Ele é computado como um palhaço? É razoável que alguém o veja como “um voto contra o sistema”. Parece coerente para mim. Mas uma parte da comunicação fica interrompida, logo inservível para “todos”, quando se defende que tem o suficiente para ser um presidente.
Machado Neto: Entendo seu ponto. Lembro que você falou que contou sobre a Érica na Federal. Bolsonaro não é Tiririca, nem palhaço. Bolsonaro é teu pai, meu pai, uma pessoa comum. Ele não é, e é por isso que a imprensa tem nojo dele, um social-democrata, um socialista. Porque o fetiche do socialismo é o maior fetiche da nossa imprensa. Eu vou dar um exemplo para você. Toda a imprensa disse que ele imitou, tirando sarro, uma pessoa morrendo sem ar, de Covid. Inclusive a Renata falou isso. Qual a verdade? Então assim. Temos uma mídia que é fetichista. Que acha que presidente não é o que é, mas é o que parece. A não ser que este presidente seja um simulacro de líder esquerdista como é o Lula. Uma imprensa que caga e anda para o que o povo pensa. Esses dias, olhe o absurdo. O Paulo Martins, candidato do Bolsonaro ao Senado aqui do Paraná, foi à RPC. Aí pergunta vai, pergunta vem. Uma jornalista lá falou que no referendo de 2005 o povo votou contra o comércio de munições e armas de fogo. O Paulo disse que não, que o povo votou a favor, e foi uma votação alta ainda. Ela contestou e ficou brava. No outro dia estava fazendo errata, dizendo que o [candidato a] senador estava certo. Errar não é problema aqui. O problema é a repórter ser tão descolada da realidade, tão absurdamente fora de qualquer discussão política. Enfiada em uma bolha elitista tão grande. Que ela não sabia que o povo foi a favor das armas. Sabe por que ela não sabia? Porque ela não consegue conceber na mente do Shopping Novo Batel dela uma sociedade que é conservadora. Que defende famílias, armamento civil, é contra aborto. “É um absurdo isso ser assim, são apenas extremistas”. Logo, o povo só poderia votar contra as armas, ué. Entende? O tamanho do divórcio que nossos colegas têm da população real?
Sgarbe: Acho Bolsonaro um parlamentar. Ele tinha de ter continuado no Legislativo, no meu jeito de ver. É bem o palco para muitos temas dele. Mas considero que a Presidência tenha uma função dupla, a chefia do Estado e o “coach“ do povo — risos. Eu não tenho vontade de “lutar” pelo Brasil de Ciro Nogueira, de Silas Malafaia, eu sequer acho que o Brasil seja tão importante assim, desde que Bolsonaro é presidente. Uma jornalista não soube entrevistar o Paulo Martins? Não me surpreende. O jornalismo de televisão está um tipo de morto-vivo, não sabe se é Story do Instagram, se é a maior emissora do país, se é diário de uma vida que saúda a “belíssima foto” ridícula de uma telespectadora que achou a lua bonita. Até os repórteres experientes estão perdendo a paciência com “âncoras” medíocres. Mas é esse jornalismo que estava ok com a Lava Jato. A cada flato de Moro no gabinete se fazia uma manchete. 😂
Machado Neto: Acho que Bolsonaro não é ideal em nada. Não é líder de massa, nem parece com aqueles líderes de massa intelectuais dos anos 30 tanto no fascismo quanto no comunismo. E é exatamente a vantagem dele. Bolsonaro, se fosse uma pessoa maliciosa com o tamanho da influência que ele tem sobre uma gigantesca parcela da população, se ele fosse uma pessoa ruim como diz o jornalista do sobrenome gringo genérico, ele já teria feito deste país uma ditadura. Mas quem tem feito deste país uma ditadura são justamente aqueles que dizem querer proteger a democracia. “Vamos proteger a democracia nem que tenhamos de implantar uma ditadura”, dizem.
Reflexão associa fatalidade por estresse emocional à política contemporânea, alertando para limites das paixões.
Uma mulher que conheci morreu por não conseguir controlar os nervos. Na noite mórbida, discutiu até perder o fôlego, gravou a briga com o celular, foi para o hospital em uma ambulância, e o coração parou. O nome dela virou uma lápide. Por uma vida, não pôde se curar da neurose.
Sinto uma pena triste quando lembro dela, e do papel que ocupa nesta história. Ser lembrada, imaginem, pelo grau mortífero de obstinação, por levar às últimas consequências a pertinácia de conformar o mundo fora dela ao mundo dentro dela. Fracassou miseravelmente.
A política me faz lembrar desse comportamento, em um bom sentido e em um mau. Bom quando se quer que padrões individuais melhores sejam expandidos para nossas famílias, e comunidades. Muito mau quando o mundo da gente é uma porcaria e o queremos validar a qualquer preço.
As eleições não vão nos trazer a paz que buscamos tão incansavelmente (ainda que aparentemente ajamos em sentido contrário a maior parte do tempo). Lula e Bolsonaro são, digamos, porta-vozes de mensagens que seguramos para ter o que dizer, defender, indignar. E depois?
Nosso vórtice político precisaria deixar de ser um vórtice, para se tornar um ar fresco que nos alivia a vida em comunidade. A vida cultural, na qual está a política, existe para nos protegermos das forças da natureza, e para constranger os preguiçosos.
Quanto a nós que trabalhamos, haveria pouco que nos interessasse na vida dos outros que não a escolha de personagens psíquicas, matrimoniais, ou variações. Porém, fazemo-nos reféns de nossas violências, e não temos solução para o fenômeno. Somos iguais a um Deus controverso.
Esse pequeno animal que vive dentro de cada um de nós, essa memória primitiva quer morder, estraçalhar, matar, quer discutir até morrer do coração. Nossa paz não pode depender de política, tampouco de medicina, ou de filosofia. A paz, eu acho, é muito parecida com a fé.
Reflexão crítica sobre políticos e a situação da saúde pública: destaca o descaso dos candidatos com a realidade dos hospitais superlotados e a necessidade de focar nas necessidades dos mais vulneráveis, como os idosos negros em um pronto socorro no Paraná.
Aos fatos, duros e inegociáveis como a força da natureza. A imagem é de um pronto socorro no interior do Paraná, tirada na última sexta-feira (2). Há 19 leitos — equipamentos e profissionais para 19 leitos —, porém mais de 70 pacientes dividem o espaço ocupado predominantemente por idosos negros. Uma das gestoras: “nessas condições, eles vivem menos”.
É quando tenho vontade de, ao ouvir candidatos “pela saúde”, jogar neles um tomate bem podre e um ovo bem podre. Fortemente, para machucar, bem na cara de pau dessa gente superficial e irresponsável. Sabem pouco ou nada da realidade objetiva de um sistema de saúde público.
Para a maior parte dos candidatos ao legislativo federal que tive conhecimento, especialmente, pobres não passam de incômodo. Outro gestor do hospital: “pacientes de planos de saúde reclamaram ao passar pelas alas do SUS”. Pobres doentes e machucados não combinam com novos ricos.
Aquela “gente” candidata acha que alcançou a elite do mundo ao comprar uma casa com arcos, um carro cafona, um celular que mascara a péssima qualidade da pele. Votemos bem, meus amigos, nos que recebem o pedido de São Pedro a São Paulo, descrito em Gálatas: “lembre dos pobres”.
Texto critica superficialidade e clichês no telejornalismo atual, questionando perda de relevância e credibilidade.
Existem muitos dados de realidade para sustentar minha hipótese de que o mundo está mais cretino. Um repórter disse, nesta semana, que “o sol brilha em Cascavel” (faz mais de 4 bilhões de anos que isso acontece). Mas vocês também estão aqui. Talvez já tenham percebido.
Não temos mais nenhum degrau para descer.
Vamos deixar esse assunto resolvido de uma vez por todas, então. Esse mesmo repórter falou que “a prefeitura precisa de uma ação mais latente” na limpeza da praça. Eu começo o meu bom dia com muita alegria! 😂
O que “conquistamos” é a percepção de que o jornalismo de televisão é retrógrado, quando não ridículo. Travestido de Instagram, consegue ser mais ridículo ainda — para parafrasear Fernando Pessoa. O arquiteto Fernando Camargo acaba de sair da universidade. Temos grau zero de influência sobre ele, no que tem a ver com notícias. O texto dele, no print, é de arrepiar os ossos.
Texto critica exageros emocionais de âncoras na TV e sugere retorno às boas práticas clássicas do jornalismo.
Sou audiência de um canal francês, o Franceinfo, que, para mim, supera a BBC em termos visuais, quando não editoriais. Fico atento ao que estão fazendo (inclui terem usado para uma vinheta a mesma trilha que eu no projeto da graduação).
Aqui no Paraná, a RPC inovou, durante a pandemia, ao exibir todas as tentativas de contato com a fonte que não respondeu: algo para se usar como padrão internacional de qualidade. José Wille na Band é um alívio. O canal Paraná Turismo está cada vez melhor em cenas de pontos turísticos do interior. O que ficou um pouco ruim nestes dias foi o narrador dizer “própia” em vez de “própria”.
Mas algo que me perturba nos canais locais é a carência dos apresentadores — salvo raras e nomináveis exceções. Reservo-me, porém, a escrever que os que se mantêm bons em jornalismo pertecem a escolas mais “conservadoras” (lead, análise razoável, comentários pertinentes).
Como integrante da comunidade de jornalistas, longe do meu gosto pessoal, reafirmo a carência dos apresentadores.
É claro como o cristal que as linguagens se modificam, e que é preciso falar o idioma fluente de cada ano. Por essas razões, passamos a apresentar o jornal em pé, passamos a falar “clica lá” no lugar do correto “clique lá”. E também passamos a implorar para sermos aceitos pelo espectador.
O repórter mencionar o que “sente" em relação a um assunto deve ser uma vez a cada morte de papa. Um episódio da natureza, uma multidão faminta, o estado de alerta depois de um bombardeio. Mas informar que se tem uma “triste notícia” para algo inevitável, como um acidente de carro, é apelação detectada pela audiência, e que envergonha a construção histórica do jornalismo.
Presumo que haja influências de múltiplas direções. Uma é do jeito da internet de criar novos “famosos”. Mas, querido repórter, o senhor já tem a marca da emissora. E fazer toda a encenação de ser um “cara legal” não tem ajudado a marca, e nem mesmo a percepção da audiência sobre o jornalismo. Logo, voltemos à recomendação de Ivor Yorke.
Para Yorke, o jornalista apresentador de televisão tem de “ostentar certa soberba”. A tradução é uma tragédia, porque a palavra “soberba” pega mal. Arrisco, porém, esta paráfrase: “o jornalista de televisão não pode perguntar à audiência o que ela quer saber. Ele é que deve saber o que a audiência precisa saber”.
Vou poupar os “jornalistas” de um determinado canal de terem um diálogo ao vivo transcrito neste post que prova por A + B que a televisão — embora não precisasse — está deixando a desejar no assunto repertório, inteligência e comportamento.
Em texto bem-humorado, autor imagina encontro final com Deus e questiona mistério e falta de objetividade divina.
Em 2088, finalmente estou morto por causas naturais. Chego ao “outro lado” e encontro com Deus (parece que é). Com o perdão da indiscrição, é uma “energia” (risos) mais jovem, bonita, magra, e sorridente do que eu imaginava. Quando nos olhamos, ficamos ambos com um sorriso de canto de boca, um segurar a gargalhada.
Fui falando:
—Senhor Deus, muito obrigado por me receber, eu presumo que o senhor seja o Senhor Deus. Mas, se não for, fica meu registro de respeito. — Em posição de sentido, curvo minha cabeça. Seguro as laterais da minha calça, na altura da cintura, e flexiono os joelhos. Explico. — É assim que a gente tinha que fazer para a Sra. Regina. — Ele sorri, e leva uma das mãos à boca. — Muito interessante seu espaço, está de parabéns. Os maçons vão pirar quando descobrirem que o Arquiteto é fã de minimalismo russo! — Faço uma arminha com a mão. Eu smile Hidiotamente. — De qualquer modo, eu tenho de fazer uma pergunta, porque eu me comprometi em vida que o faria. — E o clima todo muda, porque tínhamos finalmente chegado ao único assunto da conversa. — Por que diabos o senhor não é mais objetivo?
Refletindo sobre Lula e Bolsonaro, autor sugere que escolhas políticas revelam desejo humano por felicidade.
Penso na “realização da meta”, no alcance do objeto desejado, e de como a psicanálise sugere que isso jamais é de modo completo — o que não é necessariamente ruim. Mas. Penso também que Lula e Bolsonaro são realizações tangentes, próximas da ideia de algo. E qual é a ideia?
Minha intuição diz que, bem no fundo, às vezes demasiadamente e inservivelmente no fundo, no geral, todos queremos ser felizes. A política, como efeito da cultura, tem a serventia clara de nos proteger das forças da natureza: furacões, inundações, aridez da fome. Passou disso?
A parte mais curiosa, a “farsa” que sucede a “tragédia”, é que o incesto, o canibalismo e o homicídio sequer deveriam estar em debate fora das cabeças primitivas de cada um, tratados com os requintes das tecnologias em psicologia. Mas um político come o outro, e vai por aí.
Nos últimos anos, vivemos a inflação de culturas artificiais: “sertanejo, aquela coisa abjeta”, como define o pesquisador Bruno Nichols, esquerda e direita, progressista ou conservador. Balela! A mais pura balela!
Um dos tipos mais naturais, sábios e inteligentes sempre é o pacifista. É no cara “em cima do muro” que o futuro se constrói. É do que “cultiva as próprias lavandas”, como escreve a professora Stella Siqueira Campos, que haverá um amanhã. E haverá um amanhã depois de outubro, de novo, e de novo.
Obra organizada por pesquisadores da UFPR aborda desafios contemporâneos da comunicação política no Brasil.
Os professores e pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Kelly Prudencio (ao centro), Carla Rizzoto, e Rafael Cardoso Sampaio publicam o livro “Atores coletivos em tensão”. Nos últimos anos, os três doutores revesam papéis proeminentes na Federal, dentre eles os de coordenadores de programas de pós-graduação. Nos prédios do Juvevê e da Reitoria são figuras recorrentes.
O prefácio do “Papa” da comunicação política, Wilson Gomes, traz: “Como sempre digo, vivemos um laboratório a céu aberto de experiências políticas inovadoras, de grande impacto (para o bem e para o mal) e aceleradas. Prestar atenção em tudo, manter a mente aberta e reforçar as convicções são atitudes essenciais (…)”.
Há textos dos jornalistas e pesquisadores Helen Anacleto (colega de mestrado), Nilton Kleina (colega de CBN), e do cientista social Bruno Nichols (amigo de leito de morte), e de uma lista memorável.
No conselho científico está a coordenadora do curso de jornalismo da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Suyanne Tolentino de Souza.
Suyanne foi minha professora de televisão na graduação, Kelly e Carla de Teoria do Reconhecimento, e Rafael é meu orientador na comunicação política. Para a dissertação, preparamos algo sobre ameaças de assassinato contra juízes.
Autor resgata memórias afetivas através da poesia intimista de Maria Laura Mendes, nova revelação literária.
Quando eu tinha meus vinte e poucos anos, gostava de andar longas distâncias ouvindo Sony Discman. O aparelhinho sabia de cor o CD que Damien Rice tinha lançado naquela época. O álbum ainda é um escândalo de lindo, muda a rotação da minha terra. Eu fico triste, com vontade de chorar em um palco iluminado e caro.
Uma vez, ao chegar no estágio, uma colega de redação, com muita confiança e com razão de tê-la, tirou meus fones de ouvido e descobriu o que tinha ali. Tocava o trecho de “Eskimo” em que uma soprano irrompe junto à subida da orquestra. Ouvi estas palavras:
—Credo, menino! Não ouve isso, não! Você tem que ouvir um sertanejo!
Não ouço, não. Há dias, gostei da definição, ouvi sobre esse gênero como “aquela coisa abjeta”. Eu ouço MC Bin Laden, mas não ouço sertanejo. Eu ouço Anitta, mas não ouço sertanejo. Billie Eilish, Pabllo Vittar, Mandioquinha e Clarisse, não sertanejo.
Prefiro morrer pedindo um copo d’água a ler Augusto Cury.
A vida me trouxe o texto de uma poetisa que tem a menos da metade da minha idade. E a ela eu entreguei o coração de minha juventude ressentida de amor. Apresentada por Maku Almeida, Maria Laura Mendes. Ela pretende lançar o primeiro livro, neste segundo semestre. E permite este trecho ao Lab Jornalismo 2030.
Curou minhas cicatrizes com sua boca que espumava girassóis
que giravam minha perspectiva de presente- vida ou ...? –
em um pedestal no canto esquerdo de sua estante achou a mim
a viajante do tempo- pelo globo espelhado que balançava com a brisa de primavera-
trazida pela influência de seu planeta, trouxe contigo as mudanças de temperatura que rondavam aquele que ela escolheu.
em sua estação colheu no passado os girassóis de van gogh que foram endereçados a ele (no futuro)
ela sempre soube que pelo prazer se reencontraria
prazer que queima e deixa rastros de suor
prazer que desce vestido
prazer que compõe poesia
prazer que dança com corpos
. ele. a poeta viajante do tempo que te mandou lembranças voltou e a ti clamou a volta
prazer em olhos pretos que incendiavam o nome dela. mary (suspiro)
Prisão de Milton Ribeiro revela crise moral no governo e fragilidade ética em parte das lideranças evangélicas.
A fala de Bolsonaro sobre a prisão de Milton Ribeiro que a GloboNews exibe agora é excelente. Presidencial. Ele diz, basicamente, que se a Polícia Federal prendeu é porque deve ter uma razão. Mas minha reflexão não tem muito a ver com isso.
Que torrada na imagem do governo e dos pastores esse Ribeiro causou. Não o conheço, pouco me interessei pelo Ministério da Educação desde Weintraub, entendi que essas tragédias intelectuais tinham tempo para passar, tipo febre.
Diferentemente da maioria dos evangélicos que conheço, alguns são lideranças, essa gente de Ribeiro me enoja pelo desprezo ao que é humano. Messiânicos, alecrins-dourados da criação, fantasiam que a religião que têm cobre a ignorância que vivem e que defendem.
Ainda sobre essa gente de Ribeiro, são “feios, fracos e remelentos” (SERAINE, G., correspondência pessoal). Nunca vi megalomania mais ridícula: nas igrejas, ouvem que Deus dará a eles nações, que serão reconhecidos como servos do Altíssimo, que enriquecerão. Não passam de bobos.
Quanto aos novos na fé ou aos pequenos, temos diante de nós um escândalo difícil de superar. Se a “igreja mais tradicionais”, digamos assim, como é a Católica, passa a pensar um jeito de avançar por mais dois mil anos, que dirá essas plaquinhas de bairro.
Artigo cobra postura firme de Bolsonaro frente à violência na Amazônia após mortes de Bruno Pereira e Dom Phillips.
Os assassinatos de Bruno e Dom podem ser circunstanciais? Podem. As prisões podem ser uma farsa do crime organizado? Podem. Tudo “podem”, tem potencial de ser. Até o que o que a gente não gostaria. Mas não pode, presidente Bolsonaro, a gente infundir covardia no brasileiro.
Fiquei barbarizado — e veja que é preciso uma dose grande de barbárie para que eu me admire, sou um “pessimista sereno” — ao ouvir uma senhorinha que é tudo amor é serviço se questionar: “mas o que que [os mortos] tinham que fazer na Amazônia?”. O que primeiro, ovo ou galinha?
Entendo, da parte de amigos bolsonaristas (que são muitos e amigos de verdade) que o “brasileiro médio”, na interpretação deles, é o que pergunta essas coisas. Mas, presidente, o senhor não é um brasileiro médio. O senhor é o presidente da República. Por mais quatro anos?
Sou frequentemente cético dos rancores comuns contra o senhor — isso é fato. Eu não vos odeio, sequer tenho um motivo para isso (sou um jornalista analisado), mas me oponho a qualquer ação presidencial que não seja na direção de desfazer fechamentos com derramamento de sangue.
Não se pode culpar pesquisadores por pesquisar. Aliás, é “justo e necessário” que façam. Ainda não entendo por que o jornalismo (ainda que corroído de defeitos de ordem básica, de ordem lexical, de ordem sintática) não pode servir a um governo (mesmo assim).
As mortes desses caras me levam a um cenário em que as luzes se apagam, o silêncio se instala, e vêm um bando de amputados nos segurar a canela para decidir se seremos devorados pelas doenças deles. Os maus nos plantam verrugas horríveis na face.
Quem se oporá a uma brilhante investigação? Quem se oporá a uma rigorosa pena aos assassinos ou mandantes? Quem se oporá a um governo que desbarata a incivilidade da exploração humana? Quem se ofenderá por um “não!” ao mercado de almas?
Presidente Bolsonaro, temos nossas diferenças, porque sou muito pior que o senhor em praticamente qualquer assunto, mas vos convido a me dar prova governamental e social do que é uma “nação”, afinal de contas. Fazei-me coçar de vontade de ser nacionalista.
Evento Moonshot em Curitiba desafia educadores a repensar práticas tradicionais com metodologias ativas inovadoras.
A Jornada Moonshot Educação Sala Dos Professores, realizada neste sábado (21), em Curitiba, está nomeada adequadamente. É uma jornada, um “acontecimento ou circunstância notável”. Cerca de 30 pessoas, de diferentes formações e cidades do Brasil, assistem aos professores Marlon Brunetta, Paulo Tomazinho e José Motta. Os três, sócios da Moonshot, estão juntos desde a metade da década de 2010, quando entenderam que “a educação, às vezes, cheira naftalina”. A frase provocativa é de Motta. Ele foi o último a falar.
Objetivamente, entregam estes conteúdos, Jigsaw Classroom, Team Based Learning e Design Thinking. E muito se ouve sobre “metodologias ativas”. O que chama atenção é que essas tecnologias em educação não necessariamente dependem de software ou hardware que não sejam uma mente disponível e, quem sabe, um pedaço de papel que possa ser anotado. É de longa data que “uma sala de aula cheia de computadores pode ser muito antiga”, como nos repete o pedagogo e escritor Luca Rischbieter.
Há problemas reais a serem solucionados em sala de aula. Haveria, até mesmo, problemas suficientes para que as inteligências da educação se ocupassem por uma vida. Um deles é a segregação. Embora estejamos habituados a ler no noticiário sobre as consequências das crueldades infantis do bullying, o tema se torna mais dramático neste cenário: a inclusão de crianças pretas em escolas de histórico racista. Os “meninos da Moonshot”, como são carinhosamente chamados por mim, olham para isso.
E nisto a educação e a comunicação política se encontram: no desafio do engajamento. “A criança pode estar na escola, ela sai de casa, entra no ônibus e chega à escola, mas a atenção pode não estar com ela”, explica Tomazinho. Fazer com que os alunos “think, pair, share” (algo como pense, verifique com os colegas e compartilhe) é um método para que participem da construção do conhecimento. Ao sentirem-se parte de tal construção, aumentariam as chances de retenção do conhecimento e de criação de soluções para o mundo da vida.
O físico e professor de Harvard Eric Mazur, segundo a história contada na Jornada, passou a ouvir o que os alunos falavam sobre os conteúdos dele. E se deu conta de que não era o que tinha escrito no plano de aula, o que o levou a mudar o jeito de trabalhar. Esse professor é uma das referências teóricas e de prática para os meninos.
Quanto a mim, experimentei um papel para o qual eu busco consciência. Depois de horas agradáveis e inteligentes, nós, participantes, fomos desafiados a executar uma atividade x. Ao fim, percebi o quanto posso ser arrogante em minhas presunções de “quem precisa desse conteúdo”. Algo muito semelhante aconteceu comigo durante a leitura dos evangelhos. Antes, eu pensava: “Isso mesmo, Jesus, dê uma dura nesses fariseus!”, até que entendi que o fariseu sou eu.
A beleza está no jeito leve da Jornada trazer consciência.
Empresa internacional Amco traz ao Brasil método bilíngue inovador que vê felicidade como base da aprendizagem.
“A finalidade da educação é a felicidade. Todo percurso é realizado para que se chegue à felicidade. Entendemos que seja possível encurtar o caminho”, afirma o CEO da Amco, Guillermo De León, ao Lab Jornalismo 2030. O principal produto da empresa é um sistema educacional bilíngue que está em 14 países, chegou ao Brasil um pouco antes da pandemia.
Com um suntuoso estande branco na feira Bett Brasil, em São Paulo, a Amco recebe os visitantes com óculos de realidade virtual. As experiências de apresentação do programa pedagógico são autônomas e individuais. Mas apesar disso, estão disponíveis e atentos professores, gestores e técnicos.
“Uma das características mais marcantes do mercado brasileiro, na comparação com os outros países onde a Amco está, é a curiosidade quanto à pedagogia. De qualquer modo, estamos prontos para essas discussões”, pontua o country mananger para o país, Mekler Nunes. “O que a Amco faz ao se apresentar nesta feira é antecipar possibilidades de aprendizagem bilíngue para a realidade brasileira”.
Nunes considera que quem chega ao estande “descobre que a Amco tem a maturidade, a experiencia e, mais que isso, uma cultura educadora de grande inspiração”.
Com slogan“Happy to learn, a Amco desperta curiosidade quanto à tradução de tal slogan para o português. Da parte deste repórter, há mais de uma versão possível, como “feliz para aprender” ou “feliz em aprender”. Seja como for, felicidade é palavra central, parte do cânone organizacional.
“Cientificamente e academicamente existem ferramentas que medem e indicam tendências socioemocionais intrapessoais e interpessoais de maneira bem concreta. Isso é complexo, sofisticado, no entanto esses estudos têm apontado direções para competências. Temos 45 minutos [de tempo de aula] para aterrissar, para tirar as coisas do plano das ideias e trazer para a prática. E nossa prática oferta possibilidades nesse sentido”, finaliza Nunes.
A gerente de implantação no Brasil, Ágata Soares, informa que a participação da Amco na feira (realizada entre 10 e 13 de maio, no Transamerica Expo Center) serve para “a gente se apresentar. A empresa chegou ao Brasil um pouco antes da pandemia, o que adiou nossa participação em um encontro público”.
“A Amco tem uma estruturação que viabiliza desde a apresentação do produto até a entrega da sala de aula em um tempo recorde. Afinal, é um modelo aperfeiçoado nos último 25 anos”.
Em linhas gerais, a Amco faz barba, cabelo e bigode de escolas, levando-as ao ensino bilíngue (com inglês) desde o ensino fundamental até o médio. Mais informações são encontradas neste endereço: falecomigo@agatasoares.com.br.
Foto: o diretor comercial global da Amco, Daniel Kahan, a gerente de implantação no Brasil, Ágata Soares, e o CEO, Guillermo De León.
Reflexão aborda relação equilibrada entre fé e razão, propondo espiritualidade saudável além das instituições.
A gente conversava na aula de tópicos de filosofia sobre o cientista que sai do laboratório e passa na Missa antes de voltar para casa. E penso no jeito respeitoso que tratamos desse assunto. Freud foi também respeitoso o bastante para escrever sobre religião.
Embora nosso querido psicanalista de Viena tenha olhado para a relação da religião com o homem como uma “neurose universal”, são inúmeros, para mim, os indícios de que não tenha colocado as mãos no Espírito mais do que podia ou deveria.
Ser inteligente, racionalizar o que tem serventia de ser racionalizado, não proíbe ou contradiz a vivência da fé. Até porque, e sabemos todos nós, Deus está por aqui e por aí, fora do tempo, fazendo o trabalho dele que não é pouco.
Uma coisa é a religião étnica, o impasse humano diante do outro que pode saber o que não sabemos, ter o que não temos, uma coisa é a “placa da igreja”. Outra coisa absurdamente diferente é uma vida com Deus. “Para isso o filho de Deus se manifestou”.
Trago também a péssima notícia de que a eternidade já começou, e que vamos ter de resolver as coisas detalhe a detalhe até que estejamos na Glória desta experiência terrena. Cedo ou tarde, meus irmãos, estaremos em um projeto totalmente diferente. E ainda juntos um do outro.
Indignação sem equilíbrio pode comprometer comunicação eficaz e reduzir nossas chances de ser realmente ouvidos.
A indignação é um motor importante, embora eu chegue à conclusão pela vida prática. Quando estou diante de uma injustiça ou de uma desqualificação, fico puto da cara. É o “convitão” (DE ALMEIDA, Maku) para cair na posição existencial “menos-mais”, e sair jogando psicologicamente.
Embora a psicanálise e a comunicação política tenham alguma razoabilidade quanto aos temas do mal-estar, desilusão e formulação de ameaças, é na análise transacional que encontro o primeiro mapa para entender o que é a indignação. Minha intenção é nos desindignar um pouco.
A posição existencial “menos-mais”, descrita por Berne, tem a ver com o indivíduo que acha que está em prejuízo nas relações. “O outro ganha mais!”, “Mas é porque ele é mais bonito!”, “O trabalho pesado sempre fica comigo!”, e por aí vai. E se o outro é “mais”, então sou “menos”.
Pergunto: por que a gente “odeia” uma “ideologia” contrária ou a corrupção? Tudo bem, há vários erros possíveis. Diante de um flagrante equívoco dos outros, a gente faz o quê? Grita? Impõe violentamente? Ora, claro que não. E esse é o “problema” da indignação.
Indignados, pensamos estar com um passe-livre para a baixaria. E é aí que o “perseguidor” dos jogos psicólogos entra em cena, para “falar a verdade!”, “Mandar uma real!”, “Vocês vão ter que me engolir!”. Qual a chance de um “indignado” ser ouvido? Baixa. Bem baixa.
Pouco importa quanto a mensagem é importante, se ela não tem o jeito certo de chegar ao outro. Aliás, o “jeito certo” é o jeito que o outro vai entender. “Comunicação é o que o outro entende”.
Contra ou não o assunto a, elegeu como causa o assunto b, foi chamado a clarear o c? É possível e necessário. Por favor, não pare de participar. A gente pode falar sobre absolutamente tudo sem erguer a voz, nem fazer mal para os irmãos achando que estamos fazendo o bem.
Crônica usa bom humor para ilustrar como percepções equivocadas distorcem a visão sobre ações alheias.
Pela manhã, assim que chega à cozinha para o café, o marido encontra a mulher dele atônita diante da janela.
—Mas que vizinha porca! Como que pode ser tão relaxada? Veja os lençóis no varal dela, são muito sujos! — ela diz.
E ocorre de novo, no dia seguinte. E no seguinte.
—Meu amor, você já viu o tanto que a vizinha é porca? Os lençóis estão todos manchados, que sujeira! — ela insiste, com reprovação.
E a banda toca desse jeito vez após vez.
Até que o marido uma hora pega um pano e limpa os vidros da casa deles. E aqueles lençóis ficam limpos na mesma hora.