“‘Um fantasma está atormentando o mundo — o populismo’. Os cientistas sociais Ghita Ionescu e Ernest Gellner notaram isso há 50 anos”. E, no ano passado, os pesquisadores Celso Gabatz e Rudolf von Sinner escreveram um artigo provocador que pergunta: afinal, quem é o povo?
Para os autores de “Populismo e o ‘povo’: precariedades e polarizações como desafio para os direitos humanos na perspectiva de uma teologia pública na contemporaneidade“, é difícil encontrar uma definição precisa quer para ‘povo’ quanto para ‘povo de Deus’.
Eles debatem sobre o papel das igrejas evangélicas que amalgamaram à fé uma certa percepção nacionalista que comunica: “se você não estiver conosco, então você é contra o Brasil”. No contrapeso, o texto tem uma visão otimista. Isso tudo ainda seria democracia.