Noticiário
5/7/2023

Conheça Jenin de perto, casa dos palestinos mortos por Israel

Microdocumentário revela realidade do campo de refugiados de Jenin, símbolo da resistência palestina na Cisjordânia.

Cassiana Pizaia
5 min read
Vinícius Sgarbe
5 min read

Dez palestinos foram mortos e cem ficaram feridos por militares israelenses em uma das maiores operações em anos contra palestinos no campo de refugiados de Jenin.

Israel ocupa ilegalmente a Cisjordânia, onde fica Jenin, deste 1967. São 56 anos de ocupação ilegal, violando o direito internacional.

Palestinos são o maior grupo de refugiados do mundo. Estão há 75 anos em condição de refúgio no exterior e dentro da própria Palestina, sem o direito de voltar para suas regiões de origem e nem mesmo se locomover em seu próprio país.

Os palestinos têm o direito de resistir à ocupação ilegal, à expulsão de suas casas e à violência crônica a que são submetidos.

Nós, escritora e jornalista Cassiana Pizaia, e analista e jornalista Vinícius Sgarbe, produzimos um microdocumentário sobre Jenin há mais de um ano, após duas viagens ao Oriente Médio.

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Microdoc e desenvolvimento humano

Documentário revela vozes oprimidas e fomenta mudanças sociais.

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A ocupação ilegal fere direitos e requer instituições fortes para garantir dignidade.

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Deputado Beto Preto tem até segunda-feira (17) para fechar acordo em processo de improbidade

Ex-secretário de Saúde do Paraná negocia com MP e pode evitar condenação que ameaça direitos políticos.

Tempo previsto
11/4/2025

O deputado federal pelo Paraná Beto Preto (PSD) tem até segunda-feira (17) para aceitar ou recusar um acordo com o Ministério Público (MP). A intimação foi ordenada pela 1ª Vara da Fazenda Pública de Apucarana (PR), relativa a um processo de improbidade administrativa.

Como condição para encerrar o processo, o MP propõe a Preto o ressarcimento de danos, e o pagamento de multa de R$ 25 mil. No processo, a promotoria aponta prejuízo aos cofres públicos causados por pregão fraudado em 2013, no valor de R$ 127.194,43.

Beto Preto comandou a pasta da Saúde no Paraná, durante a pandemia. Foi quando fez o próprio nome para eleição que o levou à Brasília. Ele está atualmente na lista de favoritos do governador Ratinho Júnior para a sucessão ao Palácio Iguaçu. Se condenado por ato de improbidade, pode ter os direitos políticos suspensos.

Entenda o caso

Segundo o Ministério Público, Beto Preto, à época presidente do Consórcio Intermunicipal do Vale do Ivaí (Cisvir), contribuiu para um esquema de fraude em licitações, ao auxiliar uma organização criminosa comandada pelo empresário morto Marcelo Cernescu.

O então presidente homologou um procedimento licitatório sem considerar diversas irregularidades. O esquema envolvia, conforme sustenta o MP, empresas de fachada, e a contratação de serviços considerados desnecessáriosporque deveriam ser prestados diretamente pela administração pública.

Argumentos

Na petição inicial, a promotoria descreve ilegalidades no pregão para a contratação de objeto descrito como “despiciendo [desnecessário], oneroso e flagrantemente ilegal”.

Ademais, os elementos angariados na investigação apontam que, para a consecução dos objetivos escusos, independentemente da municipalidade contratante, empregava-se semelhante modus operandi que consistia na comunhão de esforços entre agentes públicos e empresários do grupo para “montagem” de processos licitatórios para contratação de objeto despiciendo, oneroso e flagrantemente ilegal, cujos atos revestem-se de claros indícios de dissimulação.
—Petição inicial do Ministério Público

Chama atenção

Para o MP, os itens da licitação não justificam a contratação de empresa particular, e se trata de mero artifício “inequivocamente criado para o desvio de dinheiro dos cofres públicos”.

O deputado Beto Preto chegou a ter bens bloqueados, junto aos demais réus. Em razão de alteração na Lei de Improbidade Administrativa aprovada em 2021, o juiz do processo determinou o desbloqueio.

1º app do tipo do Brasil, A.dot faz cinco anos com 133 adoções

Aplicativo pioneiro facilita adoções complexas e renova esperanças para crianças sem perspectivas familiares.

Tempo previsto
11/4/2025

O primeiro aplicativo de adoção de crianças e adolescentes do Brasil completa cinco anos. O aniversário é celebrado em uma solenidade no plenário do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), e reúne fundadores, profissionais, voluntários, e autoridades do Judiciário. A data do lançamento do A.dot, 25 de maio, é também o Dia Nacional da Adoção. Há transmissão pela internet, para que a rede A.dot, hoje em nove estados do país, possa participar. Assista na íntegra.

Presidente da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja) do Paraná e fundador do A.dot, o juiz de direito substituto em segundo grau Sérgio Kreuz é o primeiro a discursar. Ele diz que “o A.dot é um projeto que envolve não só o poder público, como é o caso do Tribunal de Justiça, mas também a sociedade civil. Aliás, como preconiza o Art. 227, que é dever da família, da sociedade, e do Estado assegurar à criança o direito de ter, de viver, de crescer num ambiente familiar”.

Ele explica que “para o aplicativo só vão aquelas crianças, aqueles adolescentes, que não teriam mais nenhuma chance de adoção pelas vias tradicionais. Ou seja, já estão lá porque no cadastro nacional, estadual, local, não encontraram pretendentes. Então, são adoções extremamente difíceis, que normalmente não aconteceriam”.

E celebra que “pelo aplicativo passaram neste período [de cinco anos] 845 crianças e adolescentes, principalmente, muitos deles, com deficiência. Nós temos um dado de adoções confirmadas, são 133 feitas por meio deste aplicativo”.

Pobre dentre os pobres

Kreuz emociona os ouvintes ao afirmar que o Paraná tem mais de quatro mil crianças à espera por adoção, “que buscam ansiosamente por uma família”. E completa: “Sempre digo que a criança que está no abrigo é o pobre dentre os pobres. Porque essa criança perdeu. Ela perdeu os amigos, perdeu os parentes, perdeu até o pai e a mãe. Então, cabe a nós, como sociedade, como Estado, fazer todo o esforço”.

A apresentação da jornalista e idealizadora do A.dot, Adriana Milczevsky, começa com: “quero dizer a vocês que se ouvirem algum barulho durante a minha fala é o meu coração”. Ela comenta a relação entre a produção editorial profissional e o A.dot. “Nós somos muitos comunicadores dentro do grupo, e o Dr. Sérgio acreditou, como nós, que a comunicação é uma ferramenta de transformação. Pelo aplicativo, são mais de cem vidas que viraram filhos”.

Vice-presidente do TJPR

A vice-presidente do TJPR, desembargadora Joeci Machado Camargo, propõe a seguinte reflexão: “todos nós acreditamos que podemos trazer um pouco de felicidade, que podemos trazer um pouco do nosso trabalho. Mas não o nosso trabalho burocrático [...], mas do nosso coração. Nós vemos crianças, aqui que, de uma forma ou de outra, estão abrigadas. E quando nós sairmos daqui, e olharmos na rua? Vamos encontrar crianças desabrigadas”.

À direita, o jornalista Paulo Rosa. Ele é responsável pela direção de arte e edição dos vídeos que criam vínculos emocionais no aplicativo A.dot. E eu do ladinho.